Rivaldo Alves dos Santos - Missa de 7º dia

Quando há amor, a vida não consegue separar duas pessoas; e quem parte continua vivendo na memória de quem fica.
É preciso amar, mas é necessário agradecer. Agradecer pelo amor que Deus nos concede, pela esperança e pela fé que nos conforta.

A família convida parentes e amigos para a Missa de 7º dia em memória do amado Rivaldo Alves dos Santos.

Igreja Nossa Senhora de Fátima / segunda-feira, 17 de maio / às 17h
Rua Cleto Campelo, 303, Bairro Novo, Olinda

O Tempo – Poema de Mário Quintana

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado…
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Filho de Antonio Cajueiro de Albuquerque e Maria Cândida de Albuquerque, nasceu em 14 de agosto de 1924 no sítio Cacimba da Mata, em Sertânia.
Até os 22 anos trabalhou no comércio e, em 1951, prestou concurso para Coletor Estadual na função de Inspetor Regional, exercendo-a no grande Recife.

Em 1953, com 29 anos de idade, foi designado para chefiar a Coletoria de Afogados da Ingazeira onde ficou por 30 anos. Em 1956, a jovem afogadense Lourdes Siqueira foi nomeada Auxiliar de Coletoria para exercer as funções na mesma coletoria.
Por ocasião da falta de energia no prédio da Coletoria, Raul chamou o eletricista Sebastião Marques de Oliveira (seu Sebas). Este, observador que era, percebeu o tratamento que o Coletor dispensava à jovem funcionária, e lhes disse: “Isso vai acabar em casamento”.
E, não é que no dia 20 de dezembro de 1960, foi realizado o casamento daquele casal pelo Pe. Antonio de Pádua Santos. Dessa união nasceram 5 filhos: Oto (casado com Maria Rita), Hugo (casado com Matilde), Jânio (casado com Givalda), Olga (viúva de Manoel Brás) e Tito (casado com Cristiane).

Encontrava-se entre os concluintes, em 1959, da primeira turma do Colégio Cenecista Mons. Pinto de Campos, juntamente com Luiz Justino, Jurandir Pires Galdino, Virgílio Amaral, Durval Galdino, Joaquim Nazário, Paulo Nelson de Oliveira, Quincas Nazário, Enoque Marques, José Nogueira, João Gomes, Zuzinha Nazário, José Geraldo de Moura, entre outros.

Atraído para a política, em 1982 foi convidado a ser candidato a prefeito com o apoio de José Rodrigues de Brito e correligionários. Perdeu a eleição por uma diferença de 36 votos para o Sr. João Alves Filho (Joãozinho Alves). A disputa mais apertada da história de política de Afogados da Ingazeira.
Foi presidente, secretário e tesoureiro do Lions Club em Afogados da Ingazeira e, como tal, deu ênfase ao auxilio na construção de casas para famílias carentes.

Dr. Raul é aposentado, octogenário, mas nunca deixou de trabalhar pelo povo mais humilde junto à Justiça, na Comarca do Município, no sentido de dar-lhe uma melhor condição jurídica. Reconhece que na área do Direito muito aprendeu com seu amigo e colega Dr. Luciano Campos Bezerra que o tem como a um bom irmão.
Na Legislatura passada, no governo do prefeito Antonio Valadares de Souza Filho, representou o povo afogadense (vereador), quando apresentou vários requerimentos com ênfase ao desenvolvimento e o bem estar dos Afogadenses.

Em 2006 o Dr. Raul Cajueiro de Albuquerque comunicou à doutora Juíza de Direito da Comarca de Afogados da Ingazeira que, por recomendação médica, se afastaria por algum tempo das atividades advocatícias.

Em resposta, a Meritíssima Juíza enviou o Ofício nº 594/2006 para a Seccional de OAB em Afogados da Ingazeira com os seguintes termos:

"Afogados da Ingazeira/PE, 25 de setembro de 2006
Exmo. Senhor Presidente,

Sirvo-me do presente para apresentar votos de elogio ao advogado Dr. Raul Cajueiro de Albuquerque pela maneira digna e honrosa com que sempre desenvolveu suas funções, no exercício da advocacia, devotado em servir, sem receber honorários para tanto, sempre se colocando à disposição do Poder Judiciário desta comarca, assim contribuindo com a efetividade da Justiça, principalmente para os mais carentes.

É com pesar que recebemos o comunicado de afastamento das funções do digno advogado e não poderíamos deixar de registrar os excelentes préstimos com que sempre contribuiu para a profissão, engrandecendo ainda mais a advocacia nesta região do Pajeú e no estado de Pernambuco.

Sem mais para o momento, renovo votos de distinta consideração e apreço. Cordialmente, Ana Marques Véras, Juíza de Direito".

Recebeu os títulos:
-De cidadão afogadense em 1968;
-Personalidade nos anos 1999 e 2000 dados pela União dos Estudantes de Afogados da Ingazeira, escolhido em pesquisa popular como o melhor advogado da cidade e o que mais se destacou naqueles anos;
-Em 2007 foi escolhido pelo Jornal “O Binóculo” pelo trabalho de relevância voltado à população afogadense.

Encontrava-me, sempre, quando das minhas idas à terrinha, com o dr. JOSÉ HUMBERTO DE MESQUITA CAMPOS, à noite, no "Senadinho", na praça ao lado da Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios, e ouvia suas histórias vividas na Afogados de antigamente... Propus uma entrevista, aceita, e em outubro de 2007 fomos ao seu apartamento para essa conversa. [ Dr. José Humberto faleceu aos 93 anos de idade (03.02.1923 – 09.10.2016) ], em Afogados da Ingazeira. ] [Fernando Pires]