AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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O Sertão de mãe Chiquinha
(crônica de *Luís Siqueira)

É tão difícil falar ou escrever sobre uma região, principalmente aquela onde nascemos e a qual amamos, sem o risco de atingirmos o lugar comum da linguagem! Há sempre o perigo de adentrarmos a esfera da mesmice, da repetição, do quase plágio. Entretanto, quando me lembro do Pajeú, logo se me associa à memória a lembrança de Francisca Lopes de Santana, a Mãe Chiquinha. São duas noções incapazes de serem separadas: Pajeú e Mãe Chiquinha, meu sertão e minha avó.

Eu tinha doze anos. Voltando de férias do Colégio Quinze, onde estudava, fui para Iguaraci, antigamente chamada “Macacos”, onde estava minha mãe, passando uns tempos na casa da minha avó. Tinha também o nome católico e festeiro de São Sebastião. A estação da estrada de ferro – que nós chamávamos de “Gretueste” – tinha o nome de “Salamandra”.

Aí está, pois: meu humilde distrito (Iguaracy) de Afogados da Ingazeira era rico, pelo menos nos nomes. Tinha logo quatro: São Sebastião, Macacos, Iguaraci e Salamandra. O Primeiro, filho da igreja católica; O segundo, da decisão popular, O Terceiro, com certeza concedido pelo grande Mario Melo; e o ultimo, que não pegou talvez devido ao fato do engenheiro Camilo Collier, pioneiro na construção daquele trecho de Great Western, Brazilian Railway, nossa “gretueste” ter resolvido assim cognominar a estação, ao encontrar durante sua construção, um ofídio com aquele nome. Tem importância não, porque, santo, índio, macaco e cobra é o que não falta no nosso sertão.

Cheguei na época do Natal. Não tinha festa. A festa era em Afogados. A de Macacos era a de 20 de janeiro. Melhor assim: tive mais tempo para meus primos, minhas primas, os roçados, construir açude com meu primo Moa – que era o diminutivo de Moacir, e com Didica – que era o diminutivo de Jurandir. Subir em cima do touro de Tio Né e me deitar em cima daquele gigante Indubrasil, manso, às raias da indolente imbecilidade. Com suas orelhas cinzentas que eu tinha o prazer em levantá-las para deixa-las cair. Comer queijo de coalho fresquinho, pendurado por cordas nos caibros mais baixos da cozinha. A fumaça do fogão de lenha, como que defumava os queijos, aguçando-lhes o sabor.

E minha mãe a engordar perus! Cada um maior do que o outro! Prendia o peru e enfiava pirão, feijão cozido, o que fosse, de goela a dentro dos pobres bichos. É que minha irmã Antonieta estava para se casar com o Ayrton e vinha passar a lua de mel em Iguaraci. “O que é lua de mel?” perguntei a meu circunspeto e sempre pensativo Tio Né (Né de Manoel, mais um carinhoso diminutivo sertanejo). Tio Né me olhou, sisudo, depois num rictus do que mais se aproximava de um sorriso, me disse: “Sei não, meu filho”.

Nas segundas a casa se transformava em hotel. Desde a madrugada as afilhadas, as filhas de criação, as comadres, se acomodavam pela cozinha, pelos quartos e na sala de jantar. Os compadres e afilhados, na sala imensa de visitas, na frente da casa, ou, depois do café, nas bodegas tomando “Zinebra”, “Rabo-de-galo”, “Chora-na-rampa”, “Serra branca”, “Recordação-de-quarenta” ou “Chica. Todo mundo que frequentava a casa de Mãe Chiquinha só comprava tudo em “seu” Guardiato Veras. Há décadas ele alugara uma loja contígua à casa de minha avó e ali vendia “chita”, “mandapolão”, “mescla”, “brim”, “cetim”, “seda” e “linho”.

No fim do dia, as segundas-feiras, ficava o “estandarte” de cousas para limpar, ajustar, varrer, pois que a invasão amiga e bem aceita de trinta, quarenta, e em épocas festiva, de até mais pessoas, era esperada como obrigatoriamente normal, por conta de Mãe Chiquinha. E ai da afilhada ou da comadre que não viesse! Era uma desconsideração! E tudo, assim, era docemente regido por ela. Não se tratava de uma matriarca durona arrogante e mandona. Muito pelo contrário. Seu comando era termo e doce. Conquistava pelo amor. E toda a vila, lhe prestava homenagens, à tardinha, botava doce, pão, queijo, manteiga, algumas vezes cuscuz, galinha, guisado, arroz, doce, leite com jerimum, o que o bom Deus nos pusesse à mesa. Depois da ceia, o ritual: Levar as cadeiras para a calçada e conversar. Minha mãe logo se deitava. E eu ficava na minha cadeira ou tamborete escutando as conversas de minha avó com as pessoas que, passando, se revezavam para uma ligeira proza. De vez em quando ela falava comigo como se eu fosse gente grande e eu ficava doido de alegre. E desfilavam pelas primeiras horas da noite, homens e mulheres, moças e rapazes, a pedir conselhos, a trazerem noticias ou para simplesmente, tomarem a benção antes de dormir, pois, desconfio que ela era madrinha de metade da vida. Já pelas nove da noite, mais ou menos, eu tombando de sono, a ajudava a por as cadeiras para dentro.

E ela, seus lindos olhos azuis a perscrutar, na grande praça mal iluminada, se ainda vinha alguém. Pois, se algum habitante, pela calçada se dirigia em direção à sua casa, ela, paciente e educadamente, esperava que este último itinerante passasse, e, só quando o via já distante ousava fechar suas portas e janelas. Ia para minha cama, e começava a sonhar mesmo antes de dormir, pois antecipava com inocente gozo, as travessuras do dia seguinte. Dormia amparado pela proteção de respeito e amor que circundava Mãe Chiquinha, a qual, como manto, ela estendia a todos os seus, e a Macacos também.

(*)Luís Siqueira, geólogo e cronista (1937-2010)
[Enviada pelo filho, também cronista, Luiz Manoel Paes Siqueira]

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-maio-2024 / 7:25:17
LUÍS SIQUEIRA
Afogadense ilustre

Luis nasceu em Afogados da Ingazeira (PE) em 1937. Ainda menino acompanhava seu pai, pastor presbiteriano, em viagens missionárias para construir igrejas no sertão do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Nos momentos de folga, gostava de construir pequenas barragens de pedra no leito dos riachos com seus primos. Aos sete anos foi interno no Colégio Presbiteriano IV de Novembro, em Garanhuns, de onde saiu para fazer vestibular de Geologia no Recife.

Foi funcionário da PANAIR do Brasil, Cameraman e tradutor de inglês da TV Jornal do Commercio e ator de rádio. Formou-se como geólogo pioneiro da Escola de Geologia de Pernambuco e ingressou na SUDENE onde, participando da equipe de Celso Furtado, fundou e presidiu a CONESP. Especializou-se em Hidrogeologia na USGS em Denver-Colorado-USA e escreveu um trabalho que é considerado um marco da Hidrogeologia do Cristalino no mundo, apresentada em um congresso patrocinado pela UNESCO, em Drubovnik, na Iugoslávia em 1967. Professor de Prospecção de Jazidas da Escola de Geologia do Recife. Secretário especial do Ministério do Planejamento.
Fundou os Distritos Industriais de Pernambuco. Secretário estadual de Transportes, Energia e Comunicações e Secretário Extraordinário para Assuntos de Suape – complexo portuário que idealizou desde o projeto até o primeiro navio atracado
Na iniciativa privada, trabalhou com perfuração de poços profundos para abastecimento de água em todo o nordeste. Foi também agricultor, pecuarista e garimpeiro.

Faleceu no Recife em 23 de junho de 2010, ao retornar do Tocantins, onde trabalhava como geólogo de campo. No mesmo ano, o 45º Congresso Brasileiro de Geologia realizado em Belém do Pará, lhe homenageou solenemente com um simpósio em seu nome, onde foi destacado o seu exemplo de profissional e homem público. Nos últimos nos de sua vida, dedicou-se a estudar teologia e aprender a tocar piano.

[Texto escrito pelo filho Luiz Manoel Paes Siqueira]

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-maio-2024 / 7:21:44

Uma Cozinha Sertaneja

O espaço físico não tem estilo, mas obedece ao sentido do equilíbrio milenar, herdado dos antepassados sábios. São duas toras de madeira, de tamanho grande, tipo forquilha, que servirão de sustentáculo para receber a cumeeira da linha de madeira, formato de teto, com quatro pedaços de paus, para dar base ao rústico telhado. As toras estão fincadas na terra batida, num formato quadrado. Feita a estrutura que abrigará uma rudimentar cozinha de uma família nordestina, que vive ao pé de uma serra, que ampara o vento, que cobre o sol, que ameniza o calor da pequena moradia. Dentro do quadrado, paredes levantadas com barros enxaiméis.

O fogão é feito de alvenaria, com três buracos, sendo um deles por onde o carvão será colocado e os outros para cozinhar feijão, arroz e torrar toucinho de porco, charque e carne seca. Tudo está impregnado de rusticidade e aconchego. O cheiro se torna característico pelo aroma da comida feita de maneira tão artesanal e tão caprichosa.

Uma jarra grande de barro, colocada no chão, vertida com água dormida e assentada, com uma tampa redonda de madeira, servia para impedir que mosquitos e insetos caíssem e apodrecessem essa água gelada naturalmente e que seria usada para o cozimento dos alimentos.

Uma cadeira dentro da cozinha é usada para que a dona da casa sente e fique de tocaia para que o feijão não queime. O cheiro inunda a casa e avisa a família que, já dentro de casa, aguarda ansiosa, que a matriarca traga a comida cozida, fumegante e gostosa.

Um candeeiro apagado, pendurado na parede, mostra que ele servirá de guia nas noites escuras e amenas daquele recanto da casa sertaneja. A terra batida está limpa, foi varrida com camundongo, amarrado com cordão, enfiado num cabo que será usado como vassoura. Um saco de açúcar, vazio, vai servir de toalha e está descansando num torno, perto do fogão. As panelas de barro, fortes e resistentes aguentam o tranco de tanto fogo, dia após dia.

Um arame, acima do fogão, serve de varal para a carne secar, defumada, ela dura dias. Fora da cozinha, numa parede lateral há uma mesa e nela, um balde que serve de apoio para lavar a louça. Na outra parede, encostado nela tem uma pá, uma cadeira, plantas e uma máquina de moer, da marca Mimoso, que é usada para passar milho, carne e outros alimentos.

E esse cheiro da comida que toma a casa durante todo o dia, emendando o café da manhã, com o almoço e o jantar, impregna o roçado e vai caminho afora. Esse cheiro gostoso de comida caseira acorda quem tem fome e chama gente para se alimentar. Daí se entende porque desde outrora essa cozinha, o coração da casa, secular ou moderna é considerada sempre o local mais aconchegante do lar de qualquer família que se reúne a sua volta e festeja o dia que passou e perpetua tão linda tradição.

*Maria Lúcia de Araújo Nogueira, Advogada, e sertaneja.

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Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 20-abril-2024 / 11:32:06

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-fevereiro-2024 / 9:13:22
Caro Fernando Pires, Bom dia.
É um fato não apenas lamentável, é revoltante e criminoso. A qualidade do seu trabalho, de tão bem elaborado, perfeito e útil, causa inveja em pessoas de baixos sentimentos, tal como essa que "raqueou" a sua página. Isso é triste e nos afeta seriamente.
Aceite o meu veterano abraço amigo.

José Batista do Nascimento < afingape@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 9-fevereiro-2024 / 12:18:01
INFORMO AOS AMIGOS QUE O PROVEDOR DO LIVRO DE VISITAS (NOSSO MURAL) FOI ATACADO POR HACKERs PROVOCANDO A PERDA DOS NOSSOS REGISTROS DESDE JULHO DE 2022 (MAIS DE UM ANO).
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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 7-fevereiro-2024 / 7:04:19
Pedro Higino

"Lembranças (*)
Na minha casa, cheia de crianças, três meninos e três meninas, num tempo não tão distante, as brincadeiras eram supervisionadas pelos pais. Após os estudos, o que desejávamos era brincar. Olha que não faltava disposição.
Distante, para nossa percepção, longe o bastante para despertar os cuidados dos meus pais morava um senhor chamado Pedro Higino. Para chegar até a casa dele passávamos por uma bueira, depois o posto fiscal, onde trabalhava os senhores Eduardo Liberal, Rivadávia Nazário, Inocêncio Nobelino e Luiz Gonzaga Marques.
Ali havia uma trave que ficava fechada para que os caminhões não passassem sem pagar os impostos, além da casa de dona Olindina, mãe de Enoch e Elias (gêmeos), José Elieser, José Levi, Terezinha, Lourdes, Maria José e Ana Janaina.
Enoch, por morar mais perto, arrumava jucá e levava para o senhor Pedro Higino fazer um pião para ele. Com o restante da madeira, ele fazia outros piões e os vendia para quem fosse à sua casa. Era um senhor austero, abusado, de baixa estatura, gordinho, de pouca conversa, mas excelente artesão.
As madeiras que ele trabalhava eram jucá e a goiabeira, porém a jucá era a melhor para tornear seus piões. No torno onde ele fazia suas criações, ninguém chegava perto, porém de uma coisa eu lembro: cada menino dessa época tinha orgulho de possuir um pião talhado precariamente pelo velho, que morava no alto, perto do Colégio Normal.
O pião, ou carrapeta, era uma das brincadeiras preferidas pelas crianças. Na ponta do pião havia um prego caibá, o cordão era de algodão e a ponteira que enrolava na cabeça para ser puxado com força e destreza por alguma dupla de meninos a jogar e ver quem suportaria as pancadas.
Neste alto só existia duas casas: a da mãe de Enoch e a dele, que com a esposa Neves constituiu uma prole de cinco filhos: Basílio, Bráulio, Benício, Bernardete e Benone. E, para acompanhar as criações do marido, dona Neves fazia os piões de açúcar que vendia na porta do Colégio Normal no horário do recreio, adoçando o paladar das alunas.
Da cantiga “o meu pião é feito de goiabeira, só roda na ponteira, na palma de minha mão” resta somente a lembrança da dança do pião, seja no chão, seja na palma da mão ou na ponteira.
Hoje o pião gira nas lembranças de cada uma das crianças da época de Pedro Higino."

(*)Maria Lúcia de Araújo Nogueira

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Filho de Jerônimo José Brasil e Maria Rosalina da Conceição nasceu no dia 13 de novembro de 1905 em Afogados da Ingazeira.
Casado com Maria das Neves Correia Brasil, em 21 de fevereiro de 1957, na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios, em Afogados da Ingazeira, com quem teve cinco filhos: Basílio, Bráulio, Benício, Bernadete e Benone.
Marceneiro, Pedro Higino deixou seu nome marcado na história de Afogados da Ingazeira pelos primorosos e famosos piões que fabricava e que eram muito conhecidos e desejados pela molecada da época.

Faleceu em 16 de maio de 1968, em sua residência, com 63 anos de idade, em virtude de problemas cardíacos. Está sepultado no Cemitério de São Judas Tadeu.

Por Fernando Pires

Fernando Pires
Recife, PE Brasil - 21-julho-2023 / 20:06:07
Caro Fernando, Bom dia. Tenho acompanhado seu site nesta Telinha e pelo que vejo e leio, AFOGADOS DA INGAZEIRA - Páginas da Sua História, está pedindo uma reedição. Que achas? A obra está em pé e há muita gente relacionada com AFINGAZEIRAPE, que, por estar distante topograficamente, ainda não o conhece, mas vibrará de satisfação quando a ler. Para voce: Parabéns. Um forte e veterano abraço.

José Batista do Nascimento <afingape@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-junho-2023 / 10:01:00
Caro Fernando, tenho curtido muito os registros do YouTube numa TV smart de 50 polegadas. Verdadeiro show.

Gilberto Carvalho Moura <carvalhomouraadvogados@gmail.com>
Curitiba, PR Brasil - 5-agosto-2022 / 10:45:21
Fomos informados, pelo primo Rodrigo Pires, do falecimento do Sr. Dimas Rodrigues Marques, aos 68 anos de idade.
Durante muitos anos ele trabalhou em um bar, de sua propriedade, vizinho ao Cine São José, em Afogados da Ingazeira.
O passamento se deu aqui no Recife, ontem, e o corpo foi trasladado para a cidade onde passou grande parte da sua vida e constituiu família.
Será sepultado no cemitério São Judas Tadeu.
Aos familiares, nossas condolências.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 19-julho-2022 / 12:40:01

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Brasil - 6-julho-2022 / 10:05:29
Caro FERNANDO PIRES, Bom dia.
Referindo-me à sua nota de 30/jun: Gratíssimo por sua solidariedade. JOSÉ TENÓRIO Jr. era meu primo sobrinho; filho de minha prima EDITE.
Um veterano abraço.

José Batista do Nascimento <afingape@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-julho-2022 / 12:15:11

Estou à procura da família de Manuel Alves, José Alves...
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José da Conceição, ofereça mais informações para a pesquisa. (Fernando Pires)

Jose da Conceição dos Santos <joseconce47@gmail.com>
Pindamonhangaba, SP Brasil - 29-junho-2022 / 17:59:45
Gente boníssima! "Zé dos Colchões" foi meu vizinho durante toda minha infância e adolescência.
Como o tempo passa!
Meus sentimentos aos familiares e amigos.

Fatima Rejane Marinho <eversente@gmail.com>
Brasil - 21-junho-2022 / 14:31:56

Gostaria de saber onde encontro família Daniel de Almeida, aí em Afogados da Ingazeira (PE).
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Oi, Luzia, em Afogados da Ingazeira conheço algumas pessoas da família "Almeida" (Fernando Pires).
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luzia Daniel de Almeida <almeidaluziadaniel@gmail.com>
Taguatinga , DF Brasil - 14-junho-2022 / 22:44:23
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