AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Dos arquivos desta página me veio uma surpresa que eu nunca imaginaria: a entrevista com nossa conterrânea Dona Amara. Foi minha introdução a esta tão gentil senhora que não tive oportunidade de conhecer pessoalmente, mas, nem por isso, o prazer de conhecê-la por meio desta entrevista, foi imenso.
É sempre um prazer conhecer conterrâneos que sobreviveram os tempos idos que nos fazem pensar ao falarem como foi "naquele tempo" que para nós soa com contos da carochinha. O mais marcante foi ficar sabendo que ela foi aluna da minha querida mãe antes de mim. A maneira como ela conseguiu descrever fatos que eu teria dificuldades em relatar demonstrou como ela tinha uma boa memória.
Isto demonstra também como esta pagina tem sido um boa fonte de informação em muitas formas. Gostei muito da parte onde ela relembrava personagens do nosso rincão, tais como "Dona Aurora e Sr. Ezequiel", meus pais muito amados. Que o Senhor Deus os tenha em seu seio.
Só o fato de mencioná-los, acordou em mim um mundo de lembranças que estavam adormecidas de tempos idos.
Desejo agradecer ao amigo Fernando pela lembrança.
Um grande abraço e até a próxima.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead, CA EUA - 2-abril-2020 / 18:24:43

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 31-março-2020 / 17:43:38
Família Silva Lemos

Estou muito interessado na história de meus antepassados. São naturais de afogados da Ingazeira. O meu avô materno se chamava João Severino da Silva Lemos que foi casado com Maria Madalena Lemos.

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Caro Elias, ofereça mais informações sobre os seus parentes. Além deste Mural, temos disponível um Canal no YouTube sobre a nossa cidade e o nosso povo.
Para se inscrever, veja orientação no próprio Mural.(Fernando Pires)

Elias Marques de Sousa <professor.elias.marques@gmail.com>
São Paulo, SP Brasil - 30-março-2020 / 17:03:58
OS TANQUES
Cícero Mascena e Pedro Pires Ferreira eram como carne e unha, desde o nascimento, respectivamente em 1894 e 1895, até a morte de Pedro em 1967. Cícero, Pai Ciço ou Ciço, viveu mais de cem anos e penso que ele nasceu ali pros lados de Santa Clara nos domínios de seus avós paternos, Eulália Maria e Gonçalo Gomes dos Santos, que, vindos de Vila Bela, antigo nome de Serra Talhada, escolheram morar na Cachoeira e, depois, em Santa Clara.
Mas, Ciço, há indícios, pode ter nascido nos Tanques, onde despontavam seus avós maternos, Ana Maria Conceição e João Damasceno Bastos, que eram donos de muitas terras e muitos escravos. Os pais de Ciço, eram João de Oliveira Santos, filho de Eulália e Gonçalo, como já vimos, e Isabel Damasceno Bastos, uma sinhazinha dos Tanques, Era Tia Bé
Pedro nasceu perto dali, do outro lado da velha estrada que levava à Afogados, logo passando o riacho Pelo Sinal e o despejo de suas águas no Pajeú-mirim e, logo mais à frente, tudo depositado no velho Pajeú, que passa perto dali vindo da Ingazeira. Seus avós paternos, Severino e Cândida, vieram de Cajazeiras do Rio do Peixe, Parahyba, mas já casaram na velha igreja de Afogados, em 1840. Seus pais, portanto já eram do Pajeú
O pai era Francisco, Francisquim ou... Pai Quim. A mãe de Pedro, Mãe Dondon, era irmã de Tia Bé, a mãe de Ciço. Chamava-se Antonia Damasceno Bastos. Outra irmã, outra sinhazinha dos Tanques, era Joana, casou com Máximo Pires Ferreira, origem da família Máximo em Espírito Santo, antigo nome de Tabira. Havia outro filho de João Damasceno Bastos e Ana Maria, era José Joaquim. Nada sei sobre ele, a não ser que andou com Pai Quim sendo testemunha de um ou outro casamento em Afogados
Outros fatos ligava Ciço e Pedro, ambos eram filhos caçulas. Os irmãos de Ciço eram em torno de sete ou oito. Os de Pedro eram dez, contando com ele. No sobrenome de Ciço, sobra o lado da mãe e não consta o do pai. O sobrenome de Pedro repete por inteiro só o sobrenome do pai. Os tempos eram outros.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 27-março-2020 / 10:31:06
Antonio Dondon
Oi Fernando, hoje visitando esta página tive uma surpresa que me trouxe de volta a minha infância. Refiro-me ao conterrâneo Antonio Dondon, cujo falecimento me doeu o coração.
Recordo-me que tive a oportunidade de estar no Cine Pajeú e presenciei o seu trabalho naquela casa. Para mim foi uma grande aventura ver como as coisas funcionavam, preparando os rolos de filme, as emendas dos filmes etc. Antonio foi um amigo generoso, permitindo-me visitar a câmera operativa do cinema. Eu deveria estar com nove anos de idade.
Lembro-me bem da mocinha que se tornou sua esposa; ela era bem jovem e bonita, e, se não me engano, ela se chamava Terezinha. No entanto lembro-me dos dois vivamente.
Antonio era bem competente no seu trabalho operando a máquina de projeção. Como todo garoto da mesma idade fiquei encantado de poder ver e possuir pequenos pedaços de filmes que eram cortados, e jogados no lixo.
Foram dias agradáveis que me trazem lembranças da minha infância e dos amigos.
Que o Senhor Deus o tenha no seu seio.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 25-março-2020 / 11:54:40

Faleceu neste sábado, às 14h, em Brasília, nosso amigo Antonio Mariano Silvestre (Antonio Dondon).
Ele contava 97 anos de idade.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 14-março-2020 / 17:13:15

Mulher

Vivas, lindas, perfeitas e capazes. À luz de qualquer empreitada, desenvolvem seu mister, sem absenteísmo. Mesmo sofrendo algum tipo de repressão, completam o mundo com leveza e desenvoltura, sem prejuízo de suas funções de mãe, esposa, donas de casa, profissionais impecáveis e amigas presentes.
Jovens, meninas, solteiras, casadas, elegantes, campestres, livres, metódicas, brancas, mestiças, magras, fortes, confiantes, com as mais variadas características, todas têm um ponto em comum: são mulheres.
Mulher que guarda e pensa. Muda e faz. E na mudança mitiga conhecimento e, desafiada, faz o melhor. São resilientes e reconhecem seu papel na sociedade e na família. Não há sexo frágil. Há uma retórica de igualdade, de interação. Tudo se nivela. Mulher por si mesma, mãe ou não, mulher dona de seu tempo e de suas vontades, metódica, racional, arteira, conjunta, multifacetada. Mulher que faz jus ao desígnio de ser anjo mesmo quando se põe determinada quando busca felicidade.

Maria Lúcia de Araújo Nogueira

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 7-março-2020 / 20:35:36
FILHAS E FILHOS DE HENRIQUETA E LEANDRO
A quarta dos filhos do Inglês da Volta, Henriqueta Francisca Nobre, se casou, eu já disse aqui, com Leandro Notarino de Freitas, do sertão dos Inhamuns. Na realidade, era a partir dessa microrregião do Ceará que o futuro Visconde de Saboeiro vendia sesmarias localizadas próximo às nascentes do Pajeú, para onde vieram os Carvalho, os Damasceno, os Nogueira, Ferreira Lima, Siqueira... O primeiro filho do casal Henriqueta e Leandro foi Adolpho Alves de Freitas, uma longa história que muitos já contaram e mais pra frente voltarei a tratar dela, mas já aviso que há muito exagero e injustiça no que dele contam. A segunda filha, Sophia Idalina do Amor Divino, também já falei dela e de alguns dos dez filhos que teve com Victal de Siqueira Carvalho. Victal, o pai Isidoro e o irmão Leonel viviam pros lados de Espírito Santo, antigo nome de Tabira
Nesse grupo, destaco Manoel Vidal, menos porque se casou com uma parenta ancestral da minha mãe e mais pela filha de gênio forte de nome Adelina de Freitas Vidal. Ela e a família de sua irmã, Doninha, Ana de Freitas Vidal, ligaram-se ao meu lado Pires, de Gentil e Ivone Pires Dantas, que desde meados do século anterior se mudaram pras bandas de Mato Grosso. Ivone, ligada à família Salomé de Seu Arruda, de Macacos, antigo nome de Iguaraci. Vale lembrar que o Pires de Gentil e Ivone não é o mesmo dos Pires Liberal da Quixaba, perto de Santa Rosa, mas dos Pires de Pai Quim, que é outro ramo da família Pires Ferreira. Ainda preciso falar mais de Idalina Leopoldina de Freitas, a quarta filha de Sophia e Victal, e de sua relação, de novo, com a família Liberal, que chegou até a casa de José Mariano, a câmara de vereadores do Recife, com o vereador e líder sindical Jurandir Liberal. Já falei algo de Jovino Vidal, o quinto filho, e sei que muito ainda há que se falar dele
Fui muito breve com Naninha, Ana Leopoldina de Freitas, mas falei um pouco de Cordulina Sebastiana de Freitas que se casou com Antonio Pires Liberal. A oitava filha, Nini, foi uma das três irmãs Alves de Freitas que se casaram com três membros da família Estevão, de Alagoa do Monteiro. Sua sétima filha, Lídia, conseguiu emplacar seu filho, Josias Ferreira Leite, casado com Zuleide, filha de Walfredo Siqueira, como deputado federal. Ainda hoje Zuleide, viúva, mora em Brasília. Nona filha, Yayá foi a segunda esposa de Antonio Pires Liberal, viúvo de Cordulina Sebastiana de Freitas. Ainda vou falar aqui de Benzinho Vidal, outra lenda desse grupo familiar. Entre os filhos de Henriqueta e Leandro, vale lembrar do espritado e inquieto, Nobelino, os valente Zé e Raimundo Leandro. Não posso esquecer de Sinhazinha, que era Marfisa Antonia de Jesus, que se casou com Leonel de Siqueira Carvalho, irmão de Victal e filho de Izidoro. Ancestral da minha amiga Suely Suely Freitas Morais. Também falta registrar Manoel Alves de Freitas (o tio de Nené), Pacífico, Honório e Idalina, demais filhos de Henriqueta e Leandro

FOTO: casamento de Antonio Vidal Sobrinho e Maria Dulce De Brito Freire (Fazenda Arara, Olho d´Água dos Bredos, antigo nome de Arcoverde, em 1895). Ele foi prefeito de Afogados da Ingazeira em 1925, coletor estadual e agente do Loide Brasileiro.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 28-fevereiro-2020 / 16:05:03

Gostaria de encontrar parentes de Ivaldo Ramos da Silva que veio para São Paulo.
Ele é o meu avô, pai de Arlete Ramos da Silva, e de Solange Ramos da Silva, nascidas em Santo André SP.

Patrick Ramos da Silva <patricaosk8@bol.com.br>
Rio das Pedras, SP Brasil - 25-fevereiro-2020 / 9:27:23

Olá, estou à procura do meu avô Cícero Alves Feitosa, filho de Manoel Alves Feitosa, e de dona Santina. Minha avó veio para São Paulo há 55 anos. Gostaria de saber se ele está vivo. O nome da minha avó era Esmerinda Anna da Solidade.
O Manoel Alves Feitosa trabalhava no Recife como enfermeiro, e era de Garanhuns.
Espero ter notícias, obrigado!

Bruno Alessandro de Moraes do Nascimento <brunomalessandro93@gmail.com>
São Paulo, SP Brasil - 25-fevereiro-2020 / 9:18:58
CORDULINA VIDAL E ANTONIO GERVÁSIO -
Cordulina Sebastiana de Freitas foi outra irmã de Jovino Vidal, filha de Sophia Idalina do Amor Divino e Victal de Siqueira Carvalho, neta de Henriqueta Francisca Nobre e Leandro Notarino de Freitas, bisneta do Inglês da Volta. Cordulina se casou em 1910 com Antonio Pires Liberal, de 38 anos, filho de um irmão do meu avô paterno, Francisco Pires Ferreira, Pai Quim, de nome Gervásio Pires Ferreira, já falecido em 1910, que era casado com uma irmã do meu bisavô materno, Miguel Salvino Liberal, de nome Antonia Luzia Liberal
Antonio Gervásio, como era conhecido, e Cordulina Vidal tiveram seis filhos. 1. Vidal Pires de Freitas se casou com Nair Veras, filha de Domingos José de Veras e Yayá Liberal, da Favela, pais de seis filhos. 2. José Pires de Freitas, José Gervásio, faleceu em 2000, se casou com Laura Liberal, Laura Godê; muitos filhos, grande parte migrou para Brasília. 3. Manoel Pires de Freitas, Mané Chinda, se casou com Iraci (em Afogados da Ingazeira), sete filhos
4. Maria de Lourdes Pires De Freitas, se casou com José Ferreira na Volta, nove filhos. 5. Sofia Pires de Freitas, se casou com Francisco Alves de Freitas, Chico de Artur. Sofia morava em Arcoverde aos 86 anos em 1999. 6. Gervasio Pires de Freitas, já falecido em 2001, primeiras núpcias com Carmelita Rafael de Vasconcelos, filha de Isidro Teixeira de Vasconcelos e Maria Rafael, seis filhos. Segundas núpcias com Antonia Honorato, oito filhos
Na foto, três cidadãos de Afogados da Ingazeira (arquivos Afogados da Ingazeira Ontem & Hoje), à frente da Banda Padre Carlos Cottart, entre eles, Gedeão Pires Liberal, irmão de Antonio Gervasio, do texto acima

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 22-fevereiro-2020 / 11:17:05
Quero ver a entrevista que foi feita com meu pai José Genésio de Almeida,

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Maria Inalva, recordo-me de uma entrevista com o seu pai, realizada há mais de 20 anos, mas ainda não localizei nos meus arquivos.
Caso a encontre, certamente colocarei neste Mural. (Fernando Pires)

Maria Inalva de Almeida <mariainalva.almeida@facebook.com>
Ceilandia p. Sul, DF Brasil - 20-fevereiro-2020 / 20:47:31
O SOBRADO DE DONA MARIA VIDAL Contam Yony Sampaio e Geraldo Tenório Aun, em Francisco Ricardo Nobre, O Inglês da Volta e sua Descendência que Jovino Alves de Siqueira, conhecido por Jovino Vidal, era muito alto, alvo, louro, de olho azul, características que muito contrastava com sua mulher e prima Maria Umbelina Nobre. Casaram-se na Volta, perto de Jabitacá e moravam em Afogados no casarão por ele construído, o atual Palácio Episcopal, onde os filhos nasceram, vendido pela viúva em 1934.

Jovino Vidal faleceu de infarto fulminante ao atravessar o Pajeú por conta de um grande esforço requerido na travessia do veículo. O primeiro veículo a gasolina de Tabira. Jovino havia se transferido para Espírito Santo, antigo nome de Tabira, onde adquiriu naquela vila uma casa e sítio do Arame, um engenho de rapadura nos Barreiros e outra propriedades em Picada. Também adquiriu um sobrado que despontava exuberante na paisagem da praça Gonçalo Gomes.

Em menino eu conheci o vetusto solar como o Sobrado de Dona Maria Vidal, mas não o alcancei exercendo sua missão plena de abrigar tanto filho de Jovino e Dona Maria, nasceram 17, criaram-se 15: Antonio foi prefeito de Afogados, Dona Santa se casou com Doutor Fausto, Zezinho Vidal viveu em Água Branca, Izabel se casou duas vezes, Mariínha foi mãe de Dulcinha, faleceu de parto, Dona Maria tomou conte dela. Aristófanes, Tofinho, viveu com a família no Rio, Olindina se casou com Luiz Vera Cruz Campos, tabelião em Afogados, Francisquinha também se casou duas vezes, Oscar e Rui faleceram solteiros, Lourival se casou com Tida, pais de Lourivaltida, Francisco Xavier se casou com uma moça da família Dantas, Pedro Vidal faleceu jovem no Rio, Teonila, Teonas, se casou com Cícero David, de São José do Egito e Ornecinda Vidal, Sindô, nasceu em 1912, viveu em Campina Grande com Seu Nô, seu marido.

O Sobrado, só agora fiquei sabendo, foi construído por Lúcio Alves da Rocha que se casou em 1888 com Maria Salvino Liberal, Maroca; ela era irmã do meu avô, João Salvino Liberal. Lúcio foi o primeiro dono da Granja, seguido de meu avô e do meu pai. O sobrado de Dona Maria Vidal penso que passou pela partilha que se seguiu à morte de Lúcio, vez que um dos herdeiros era Joaquim Ferreira Lima, pai de nossa querida Deodécia e irmão da primeira esposa de Zezinho Vidal (foto), Severina de Oliveira Lima, Nanuza, filha do Major Innocêncio Ferreira Lima. Zezinho era o terceiro filho de Dona Maria e Juvino Vidal.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 15-fevereiro-2020 / 6:43:33

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 14-fevereiro-2020 / 10:25:25
A CASA DE BAIXA-VERDE. Antes de morrer, Beto mandou demolir a casa de Antonio Baixa-Verde, o mais antigo morador que conheci em São Joaquim. “Aqui só junta maloqueiro”, dizia Beto, desatento para a carga de preconceito que traz a palavra ‘maloqueiro’, mas ainda estávamos na transição dos cuidados com o politicamente incorreto. Lembrei que aquela casa tinha história, pois ela abrigou o primeiro casamento do meu tio Zuzú com Olindina Freitas, pai e mãe Theophilo e Antenor (avós de Miriam Pires, Antonio de Pádua). Ali, Mãe Dondon, minha avó paterna plantou uma muda de cajueiro, cuja árvore já frondosa muito serviu de referência aos andantes daquelas ribeiras, ribeira do riacho Pelo Signal, que desce daqueles contrafortes da chapada da Borborema para dividir a estrada, que hoje leva o nome do Dr. Roberto Pires, em lado de Tabira e lado de Afogados. Divisa que foi uma briga de foice no escuro, pois Afogados queria a divisa três quilômetros mais próximo de Tabira

Também divide as terras entre Santa Clara e São Joaquim, o que não impediu que meu tio Pordeus atravessasse o riacho e fosse buscar Joanna Miron para casar. Antes dele, João Miron, irmão de Joanna, já tinha ido à Volta, perto de Jabitacá (antiga Varas) para buscar sua mulher para sempre, Mariínha Vidal, neta de Sophia Idalina do Amor Divino e do espírito-santense (hoje seria tabirense) Vital de Siqueira Carvalho. Joanna faleceu depois de dar à luz à segunda filha, Maroquinha e Toinha ficaram órfãs de mãe. Pordeus foi cuidar da vida deixando as duas meninas sob a proteção dos avós, maternos, para uma, paternos, para outra. Pra encurtar a conversa, a descendência chegou até a presidência do Sport Club do Recife, ao Senado Federal, ao ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e à presidência da Confederação Nacional da Indústria, por casamento de um ou outro membro do núcleo familiar. Ambas as filhas receberam e usaram a melhor das orientações possíveis para a vida

Na história dos Miron, descendente de Maximiano Baptista Miron, consta algumas aventuras que começa com o sequestro de um navio no porto de Caiena, a então capital da Guiana Francesa. Pra quem já leu 'Papillon' sabe que é muito difícil fugir daquela prisão, pior ainda sequestrar um navio. Foi o que o grupo de Maximiliano fez. E, mal chegado ao porto do Recife, uma desabalada carreira fez a turma do Max atravessar o Pajeú, essa a história que explica os Miron entre nós. A história da prisão em Caiena eu não quis insistir com os membros remanescentes da família em Santa Clara. E senti mesmo um certo orgulho de Luiz Miron ao fazer o relato. Lembro bem de uma enorme residência com um telhado acolhedor ao meio de um roçado verdejante. Era a casa de Maximiliano Baptista Miron. A foto, emprestada do Google, mostra, de um lado o que restou da casa de Baixa-verde, o riacho Pelo Signal a cortar a estrada de Beto e, do outro, o bem cuidado sítio da família Miron, do lado de Tabira

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 8-fevereiro-2020 / 23:12:51
Lembro muito de Floriano, motorista de primeira. Da mesma têmpera de um Zé Gago, amigos do meu irmão Zé Pires.
Lamento sua morte.
Um abraço aos familiares

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 10:47:40
Fomos informados, neste momento, do falecimento do sr. Floriano Ferreira dos Santos, aos 95 anos e seis meses de idade (05.06.1924 - 06.02.2020) ocorrido em Afogados da Ingazeira, cidade que adotou como sua.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 9:11:28


I ENCONTRO DOS EX-FUNCIONÁRIOS DO BB - No último sábado, 1º de fevereiro, os antigos funcionários da agência do BB Afogados da Ingazeira se reencontraram, depois de 30, 40, 50 anos que não se viam.

Veja o Álbum, clicando AQUI

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-fevereiro-2020 / 11:53:06

Edson de Oliveira Sousa informa o falecimento de sua esposa Maria da Conceição Sá e Sousa (Ceiça Sá), ocorrido na tarde desta segunda-feira 3, em sua residência.
Na expectativa da chegada dos filhos, o sepultamento será realizado na próxima quarta-feira 5, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
O velório será das 9h às 11h. Às 10 haverá uma celebração religiosa, e às 11h a cremação.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-fevereiro-2020 / 21:55:14
Tive por esses dias uma grande alegria. Uma das melhores amigas, são muitas, de verdade, da minha enteada Maeve Jinkings, é bisneta de Pordeus Pires Ferreira (foto), filho do meu avô paterno, Pai Quim. Não sabíamos, Maeve, a amiga e eu. Ficamos sabendo por uma imagem creditada a Leila Jinkings, da Fazenda São Joaquim, em Afogados da Ingazeira, onde Pordeus morou com seus pais e todos os seus irmãos, bem ao lado do sítio Santa Clara, em Tabira, onde morava a primeira esposa de Pordeus.
Recife (PE), 4 de fevereiro de 2020

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Os Pires Ferreira de Pernambuco tiveram origem na chegada ao porto do Recife do menino Domingos Pires Ferreira, em 1725, aos sete anos de idade. Veio para trabalhar no comércio do tio materno, opulento comerciante.

Em 1745, aos 27 anos, Domingos já negociava por conta própria, e tornou-se um dos mais ricos, influentes e respeitados comerciantes da praça, a ponto de ser nomeado, pelo Corpo do Comércio, inspetor de açúcares e algodões entre 1764 e 1781, uma espécie de provedor de políticas para o setor. Em 1767 ocupou o cargo de Almoxarife da Fazenda Real.

Domingos casou-se em 5 de fevereiro de 1748 com a pernambucana Joanna Maria de Deus Correia Pinto, filha do negociante português Antonio Correia Pinto e de Leandra da Costa Lima, também nascida em Pernambuco. A residência de Domingos e Joanna ficava na Boa Vista, na estrada que ligava os povoados de Santo Amaro e dos Coelhos. Grande parte da qual depois ficou conhecida como Rua dos Pires. Hoje, Gervasio Pires Ferreira. Seis dos 14 filhos de Domingos e Joanna, Antonio, Domingos, Manoel, João de Deus, Joaquim e Gervasio, foram estudar em Coimbra, entre os anos de 1768 e 1789.

Em tempos de estagnação da lavoura canavieira, o velho Domingos andou comprando algumas fazendas de gado pros lados de Parnayba, no Piauhy. Foi o sexto filho de Domingos, José Pires Ferreira, encarregado da administração das fazendas de gado naquela região. Lá, José casou-se com outra grande herdeira de terras do Maranhão, Marianna de Deus Castro Diniz, cujos quatro filhos contam a história dos Pires Ferreira no Piauhy, Maranhão e Ceará. Os Pires Ferreira que chegaram ao Pajeú vieram do Piauhy, desse ramo de José Pires Ferreira.

Alguns dos seus descendentes aqui chegaram via Cajazeiras do Rio do Peixe (PB) nos tempos conturbados da Revolução Pernambucana de 1817 que tinha no Crato uma grande movimentação com o envolvimento da família de Bárbara de Alencar. Com o fim da Revolução, alguns membros da família instalaram-se no Sítio Curralinho, pertencente à família Amaral Padilha, parte dele hoje submerso pelas águas de Brotas. Severino Pires Ferreira casou-se em 1840 com sua sobrinha Cândida Maria do Carmo. Foram o pai e a mãe do meu avô, Francisco Pires Ferreira, Pai Quim, e de outros dez filhos que se espalharam pelas ribeiras do Pajeú.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 25-janeiro-2020 / 17:33:05
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