AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Do Diário de Pernambuco (08/07/2021)

"Patrimônio do município de Afogados da Ingazeira, o Cine São José receberá equipamentos de projeção de cinema digital Full HD, associado à reprodução sonora digital 5.1. Isso permitirá a volta da programação permanente do equipamento cultural, agora completamente digital, integrando o Programa Cine de Rua, promovido pela Secult-PE/Fundarpe - responsável pela iniciativa em parceria com a Prefeitura de Afogados da Ingazeira e a Fundação Cultural Senhor do Bonfim dos Remédios, que cuida do cinema. O cinema foi inaugurado em 1942, fechado em 1994 e reinaugurado no final de 2003.

Além da instalação dos equipamentos comprados pela secretaria estadual, houve também uma parceria entre a Fundação Cultural Senhor Bom Jesus dos Remédios, a Prefeitura de Afogados da Ingazeira e a Secretaria Estadual de Turismo e Lazer (Setur-PE) para a aquisição de um projetor 2k. A sala pertence a Diocese de Afogados da Ingazeira, a quem a Fundação Cultural Senhor Bom Jesus dos Remédios é ligada.

A aquisição desses equipamentos se deu após articulação do deputado estadual Waldemar Borges (PSB), que mobilizou, junto ao Governo de Pernambuco, a necessidade desse investimento para a região. Para Marcelo Canuto, presidente da Fundarpe, o novo sistema de projeção será um importante estímulo na ampliação do acesso à cultura para a população da região. "A iniciativa reforça a importância de fomentar o cinema na região, por meio de um de seus equipamentos culturais mais importantes."

A compra dos equipamentos do Cine São José foi embasada em um diagnóstico feito a partir de visitas técnicas de especialistas como Osvaldo Emery, servidor da Secretaria Especial de Cultura (MTur) e arquiteto especialista em salas de cinema, e Tomi Terahata, consultor técnico que já montou mais de 100 salas de cinema no Brasil - e que fará a instalação e o alinhamento do sistema de áudio e vídeo dos equipamentos no Cine São José.

Augusto Martins, secretário de Cultura e Esportes de Afogados da Ingazeira, destaca que, em 2019, o cinema voltou a parar de funcionar porque os projetores de 35mm não tinham como operar, em virtude da falta dos filmes de película no mercado. “Agora estamos na fase final dos trabalhos de adequação da cabine e também de instalação dos novos equipamentos para que possamos, assim, promover uma nova reinauguração desse histórico Cine São José, patrimônio dos afogadenses”.

A existência dessa sala de cinema, uma das mais antigas no interior de Pernambuco, reflete a importância da cena audiovisual na região, com vários profissionais envolvidos na produção de obras e realização de mostras e festivais independentes, como a Mostra do Pajeú, já na sua 4ª edição. Em 2018 e 2019, a Secult-PE e a Fundarpe promoveram uma mostra do Festival Varilux de Cinema Francês. Inicialmente a instalação estava prevista para março do ano passado, mas, por conta das restrições impostas pela pandemia do Covid-19, precisou ser adiada."

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JUSTIÇA SEJA FEITA:
(Por Fernando Pires)

A reativação do Cine São José deveu-se à determinação de um grupo de afogadenses, encabeçado por Francisco Carlos Gomes (Carlinho de Lica), que não se conformava com o fechamento/a destruição daquele prédio construído pelo farmacêutico Helvécio César de Macêdo Lima, e que tantas alegrias levou ao povo afogadense.
O prédio tinha sido literalmente abandonado pela sua proprietária (a Diocese), pois só tinha as quatro paredes (foto), quando entrou em ação esse grupo, a quem devemos agradecer o ressurgimento do prédio histórico.

Sempre que falarem no Cine São José de hoje, que se faça justiça e não omitam os nomes desse afogadenses determinados.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 8-julho-2021 / 11:00:16


No dia 15 de outubro de 1989, registramos essa entrevista de Waldecy Menezes com a educadora Letícia de Campos Góes. Também um bate-papo de dona Ione com sua tia Letícia que falaram sobre os tempos áureos da família naquele casarão.
Cinco anos e três meses depois, ela foi a óbito em sua residência, em Afogados da Ingazeira.
Após o falecimento de dona Letícia (09.06.1903–26.01.1995), soube que Paulo Góes, um sobrinho, passou a residir naquele imóvel, e algum tempo depois a família realizou a sua venda.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 5-julho-2021 / 6:44:12


Mais um óbito ocorrido aqui no Recife, de uma Iguaraciense (de Jabitacá). A professora Bernadete de Freitas Vidal, que residia há muitos anos em Afogados da Ingazeira, faleceu hoje no Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-julho-2021 / 10:20:19

Márcia Cruz e Luizito me informaram, há pouco, o falecimento do nosso conterrâneo Adauto Nunes Torres, de parada cardíaca, aos 90 anos de idade [21/05/1931 - 1º/07/2021], ocorrido ontem, às 17h, no Hospital dos Servidores do Estado de Pernambuco, aqui no Recife.
Ele era viúvo de Maria do Carmo Cruz, também afogadense.
O sepultamento será nesta sexta-feira 2, no Memorial Guararapes, em Prazeres, Jaboatão dos Guararapes.

A Adauto Filho, Ana Karla e demais familiares, nossas condolências.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-julho-2021 / 7:58:22


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Imagens de Jefferson Vasconcellos - contemporâneo no BB em Afogados da Ingazeira nos anos 1980 -.

NESTE 1º DE JULHO, A NOSSA AFOGADOS DA INGAZEIRA COMPLETA 112 ANOS

[1909 - 2021]
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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-julho-2021 / 7:30:22
Prezado amigo Fernando Pires, que viagem fantástica você nos proporcionou ao escrever sobre hotéis e lanchonetes em Afogados da Ingazeira. Sou de 1963, e minha memória de criança e adolescente na década de 70, depois, anos 80 me trazem muitas recordações.
Lembro-me do Hotel Vencedor onde hoje é um posto de combustíveis; lembro e ainda tive oportunidade de saborear a galinha de capoeira do meu tio Benedito, nunca comi nada igual; também o famoso doce de leite.
Fui degustador do doce de dona Iracema Salvador; da Lanchonete de seu Gedeão, ao lado da praça Padre Carlos Cottart. Ouvi falar muito sobre o hotel de Caranguejo, mas não o conheci.
Dona Tereza Biá, mãe de criação do nosso amigo Marconi do 'carro de som'. Dela me lembro da famosa sopa com pimenta; também na época dos parques de diversões ela era assídua no jogo de bingo.
Também frequentei a lanchonete de Gilberto Queiróz, com o famoso "coscoz" com bode como ela pronunciava.
Parabéns por sua abnegação pela Memória de Afogados da Ingazeira.

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Obrigado, amigo Augusto, transmita um forte abraço no querido amigo Gastão Cerquinha.

Augusto Martins <severofonseca@hotmail.com>
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 27-junho-2021 / 10:29:08

Francisco de Assis Florentino
[26.03.1946 - 27.06.2021]

Soubemos há pouco, por Márcia Cruz, do falecimento de Chico Flor, aos 75 anos de idade, ocorrido em Afogados da Ingazeira na madrugada deste domingo 27.
Aos familiares, nossa solidariedade.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 27-junho-2021 / 7:26:29

Fernando, você fez um resgate fantástico da história de nossa cidade. Voltei no tempo, vi-me passando na calçada de dona Milinha, com Beto na calçada. A lanchonete de Benedito, com seu arroz maravilhoso e a melhor galinha de capoeira da região. O hotel de Caranguejo, onde vi como se quebrava e comia os deliciosos caranguejos feitos por dona Carminha. Assim me vi, voltando a nossa querida Afogados.
Obrigada.

Maria Lucia de Araújo Nogueira
Recife, PE Brasil - 24-junho-2021 / 8:55:36

Revivendo os Hotéis e Restaurantes

Estava sonolento quando descobri o novo registro do Fernando Pires que, como sempre, me acordou com entusiasmo, pois é um tópico que fala comigo diretamente ao meu coração; conheci estes locais muito bem e revivo com muita saudade e amor esses locais que não tinham nada de luxo, mas me trazem um toque das memórias que são inesquecíveis, que nos relembra o toque de amor e carinho que representa.
Pensei que eu era o único que lembrava desses lugares; fico satisfeito ao saber que eu estava errado, que não sou o único que tem saudades da simplicidade do nosso passado.
Tenho bem guardado na minha mente o hotel Cruzeiro, localizado na esquina com a travessa Coronel Paulino Raphael, pois era ao lado da residência dos meus pais, e as lembranças da estadia do grupo teatral é muito tocante para mim, pois cheguei a assistir as peças apresentadas pelo grupo. Para mim, que estava com 15 anos de idade, ter a oportunidade de conhecer os atores, falar um bom dia para eles, era além da realidade, pois eles eram “atores famosos” mais acessíveis.
O hotel Familiar tinha o renome de ser a residência do sr. Manoel Ribeiro, um homem bem extrovertido e bonachão que era um master com o violão; cheguei a conhecê-lo muito bem, pois eu trabalhava com o Serviço de Autofalantes Pajeú, e ele estava sempre por lá.
Outro local que é parte da minha vida em Afogados da Ingazeira foi, sem dúvida nenhuma, o hotel de dona Milinha, localizado na Avenida Rio Branco, logradouro onde eu morava.
A lanchonete de Iracema era algo fantástico, não pela localização, mas pelo sabor das deliciosas comidas, especialmente o doce de leite com algumas variações. Nós íamos àquele local quase diariamente, sempre à noite; meu amigo Zé Vieira era fanático por aquele local, e a Iracema sempre nos recebia com um sorriso a dizer “sejam benvindos”. Eu estava com 15 anos de idade. Quanta Saudade!
Fernando, o nosso Afogados da Ingazeira lhe deve muito por manter este ponto de reencontro para todos nós.
Até breve.

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 23-junho-2021 / 21:34:09
Instado por amigos a escrever sobre os hotéis, lanchonetes e sorveterias de 40 a 80 anos atrás, em Afogados da Ingazeira, apenas transcrevi um pouco do que já havia publicado no meu primeiro livro "Afogados da Ingazeira - Memórias", Edições Edificantes, (2004), págs. 175/177, com outras observações.

- O Hotel Familiar (1940-1950) se localizava na praça do açougue, quase ao lado da casa de seu Miguelito. Um dos residentes naquele estabelecimento era o Sr. Manoel Ribeiro, chefe de estatísticas do IBGE local. Seu Ribeiro, conhecido por todos, tinha um bom papo, bebia socialmente e tocava violão; em outras palavras, um boêmio, mas, bem conceituado. Ele também escrevia crônicas, periodicamente, lidas ao cair da tarde ao microfone do então Serviços de Autofalantes Pajeú.

- O Hotel Afogados (1940-1950) funcionou durante algum tempo no prédio onde hoje é a Cúria Diocesana, nos fundos da Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios. Nesse imóvel, em 1935-1936, o Dr. Godde instalou o Sanatório Miguel Couto. Desse período só temos fotografias.

- O Hotel Cruzeiro, na década de 50, ficava localizado ao lado da residência do casal Ezequiel/Aurora Moura, na esquina com a Trav. Paulino Raphael. O proprietário era casado com uma das filhas do Sr. Zezé Correia. Um dos fatos que deixou recordação à população local, é que uma companhia teatral permaneceu lá por uns 10 dias. Isso proporcionou a oportunidade dos afogadenses conhecerem bem de perto os atores e atrizes. Esse fato representava um grande acontecimento para a pequenina Afogados.

- O Hotel Glória, de Dona Milinha, funcionava onde atualmente é a Cúria Diocesana, depois na casa de propriedade da família José Araújo (Zé Gago) e, posteriormente, em uma casa na Rio Branco, perto dos Correios.

- O Grande Hotel, depois Hotel Vencedor (1940-1960), de dona Agnela Véras Rosas (Bembém). Nos anos 1960 foi arrendado para um senhor, vindo do Recife, conhecido como “Caranguejo”. Bem conceituado e procurado pelos viajantes, oferecia acomodações e as três refeições diárias.

- Hotel do Caranguejo (1960-1970) - O Sr. Sebastião Pedro do Nascimento (Caranguejo) veio do Recife com sua família, e arrendou o imóvel - Grande Hotel de dona Bembém, que já estava idosa e cansada dos afazeres de um hotel - para dar continuidade ao serviço de hotelaria. Na época, caranguejo hospedou muitos funcionários do Banco do Brasil, atendendo, também, os viajantes que passavam por Afogados da Ingazeira. Muito bem conceituado e atencioso.

- Hotel Pajeú (1960-1970) - Seus proprietários, Seu Né e Dona Quitéria vieram de Tabira para Afogados onde se estabeleceram no ramo de hotelaria. O casal tinha 5 filhos: José Rodrigues de Lima Neto (Zelito), Ozita, Gracinha, Eliete e Adamir. Um hotel simples, mas bem cuidado, que oferecia acomodações, e as três refeições diárias. Localizava-se por trás do prédio da Prefeitura Municipal, na rua Barão de Lucena. Tendo Dona Quitéria falecido na década de 60, seu esposo continuou com o empreendimento por mais algum tempo, partindo depois para a Bahia, onde até hoje residem seus filhos.

- O Hotel Pajeú (1970), com a mudança da família de dona Quitéria/seu Né, seguiu aberto, agora com a administração da família de Salustiano Seixas da Fonseca (Salú).

- A lanchonete de Benedito Cerquinha da Fonsêca (Bené) (1960-1970) tinha a famosa galinha guisada, arroz da terra mexido, com caldo de galinha e farofa. O doce de leite era o orgulho de Bené: virava a taça e ele não caía, de tão consistente.

- Dona Iracema Bezerra (1950-1970) servia café, bolo, sopa de galinha, doce de leite liso e cortado, doce de banana e de goiaba. Seu hotelzinho foi herança da sua mãe, dona Maria Bezerra. Teve início na casa vizinha à família Luiz de Souza Cruz e, posteriormente, se mudou para a Praça Oscar de Campos Góes - hoje Miguel de Campos Góes), junto à residência de Seu Miguelito.

- Dona Tereza Biá (1950-1960) mantinha uma lanchonete no “beco de Fernando Simão”, que servia refeições, cafés e doces.

- A Sorveteria Ouro Branco (1950-1960), primeira da cidade, pertencia a Gedeão Pires Sobrinho e a Antônio de Souza Liberal (Antonio Né). Vendia-se picolés e sorvetes; uma novidade na cidade. De Gedeão, também, foi a primeira churrascaria; bem frequentada, com almoços, jantares e música ambiente.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 23-junho-2021 / 8:19:03
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