João, filho dos agricultores Francisco Olegário Marques e de Antônia Raimunda da Silva, nasceu no sítio São João, Afogados da Ingazeira, no dia 8 de fevereiro de 1928. Seus pais tiveram dez filhos e filhas: Sebastião, Izaías, Maurício, Eleodório, João Olegário, Antônio, Beatriz, Tereza, Maria e Ana. Pela dificuldade de educadores na época, nunca frequentou uma Escola, mas aprendeu a assinar o seu nome e operações básicas de matemáticas na vivência do dia a dia. A sua vida não foi nada fácil, pois no final dos anos 1930, ainda criança, numa grande seca que assolou a região, teve que migrar com os irmãos para Garanhuns a fim de adquirirem recursos para as necessidades da família. Naquela década, juntamente com três irmãos de 18 a 20 anos, devido à seca que grassava a nossa região, para ajudar aos seus familiares, tendo em vista a família ser pobre, pediram ao seu pai para trabalhar em Garanhuns. Viajaram, não de automóvel ou na garupa de algum animal, mas “a pé”, para trabalhar nos roçados de milho e feijão daquela região. Conta que não foram somente eles a emigrarem; muita gente também percorreu o mesmo caminho e até mesmo para Viçosa e outras cidades, no estado de Alagoas. Tendo em vista Garanhuns não estar passando por calamidade, foi o local escolhido. Ficaram por lá, trabalhando em várias fazendas, na modalidade de empreitada, pois a diária era muito baixa. Depois de algum tempo enviaram para o seu pai cinco sacos de feijão e algum dinheiro. Permaneceram uns oito meses naquela região, quando retornaram para Afogados da Ingazeira, pois seu pai os havia chamado, tendo em vista o início das chuvas, mas a situação ainda não era das melhores. No retorno, caminharam durante quatro dias, dormindo pelo mato e comendo algum “breboto” e, à noite, cozinhavam o feijão, a única alimentação consistente do dia. O seu João foi enfático ao dizer “chegamos aleijados das pernas”. No retorno, trabalharam ainda em “frentes de serviço” no São João e arredores. Em 20 de janeiro de 1947, contraiu matrimônio com dona Maria das Dores Pires, em Ibitiranga, que há alguns anos havia ficado viúva, com oito filhos pra criar, e que necessitava de um companheiro que lhe amasse e a ajudasse a criá-los. Seu João foi um verdadeiro pai para a prole da esposa. Mas, para se completar, necessitava ter seus filhos de sangue. E vieram três: José, Deusdedite e Josete. Tendo dona Maria das Dores falecido em 12 de outubro de 1987, e sentindo-se só, um ano depois conheceu Ana Lúcia Magalhães, moça iguaraciense, com quem namorou durante alguns meses e, em 30 de maio de 1988, contraiu novas núpcias na capela do Colégio Normal de Afogados da Ingazeira. O celebrante foi o padre João Carlos Acioli Paz. Desse relacionamento não tiveram filhos. Seu João disse que os grandes momentos da sua vida foram os seus dois casamentos e os filhos.
Devido aos problemas de saúde, e a idade avançada, faleceu em Afogados da Ingazeira no dia 30 de outubro de 2018.
Gostei demais das fotos aéreas da nossa cidade mostrando a Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios. Tenho dado atenção a este tópico por uma semana, pois mesmo distante com 5 horas de diferença no fuso horário e, mais ainda, a distância em anos passados, é sempre uma alegria rever aquela igreja onde cresci e me desenvolvi até os 18 anos. As memórias estão bem vivas dos casamentos, das festas de fim de ano, da banda de música tocando durante as festividades, e, sem dúvida nenhuma, relembrando os amigos contemporâneos que cresceram no mesmo cenário de amizade e solidariedade. É doloroso relembrar e sentir-se distante, mas na mente está tudo como se fosse hoje. Algumas lágrimas correm e fico imóvel e sem ninguém para trocar ideias das lembranças que tomam o todo de mim. Só me resta orar ao Senhor Deus, e agradecer-lhe pelos momentos grandiosos que tem me concedido, e repetir “Glória, glória, aleluia”, amém! Caro amigo, tenho muito para agradecer-lhe pela atenção e oportunidade que me proporcionas para reviver momentos tão preciosos na vida deste velha guarda. Um abraço, e até a próxima.
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 20-outubro-2020 / 6:14:43
Prezado amigo Fernando:
Vi e gostei do Vídeo que você me enviou. É muito bom, especialmente para quem vive longe de nossa terrinha. Muito obrigado. Mais uma vez lhe digo: o que se fala o vento leva; o que se escreve fica para a sociedade futura. Se não se escreve entra no túnel do esquecimento.
Acredito que você não tem conhecimento de um fato trágico que aconteceu com a família Liberal em 1924, que minha inesquecível mãe me contava. O casal Nunes Mariano, genitor dos filhos 'Massal", Alexandre, Manoel, Sebastião, Chico e Antônia, residia no sítio Barras, localizado no encontro do rios da Volta e das Varas, dando origem à barragem do Rosário, próximo do sítio Carro Quebrado, onde minha inesquecível mãe nasceu. O filho "Massal" negociava com compra e venda de gado. Era amigo e sócio de Né Liberal, pai de Dona Davina, Sinhá (Mãe de dona Creuza), Abigail (mãe de Petain), Maria Né e Antônio (pai de Ana e Augusto Liberal). "Massal" convidou Né Liberal para comprar uma boiada, e recomendou que levasse o dinheiro, pois o dono dos bois só vendia a dinheiro. "Massal" combinou com um "amigo" para assassinar e roubar Né Liberal, e marcou encontro nas imediações do sítio Aroeiras - hoje barragem do Rosário. Né Liberal selou sua burra em Afogados da Ingazeira e partiu para o encontro da morte. Após o trágico crime, "Massal" foi para a casa de seus pais e, segundo sua mãe revelou para minha avó que eram vizinhas, ele passou a noite seguinte se levantando (inquieto)... O negro foi para sua casa, reagiu a prisão e foi morto pela polícia. "Massal foi julgado em Afogados da Ingazeira e pegou a 30 anos de prisão, tirados na antiga Casa de Detenção de Recife, onde foi chefe da oficina da sapataria. Né Liberal era irmão de Gedeão Liberal, casado com Dona Nozinha. Gedeão Pires Liberal e Nozinha tomaram a iniciativa de adotar a criança Abigail Liberal, mãe de Petain. Antônio Liberal, filho de Né Liberal, casou-se com a filha do Juiz Augusto Santa Cruz de Oliveira. Conheci o senhor Antônio Liberal (Antônio Né), na década de 50, explorando uma sorveteria em Afogados da Ingazeira. (19.04.2020)
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Uma curiosidade
O saudoso Luiz Ferreirão , mestre de obras da construção civil, responsável pela construção do belo prédio do Cine Pajeú (déc. de 40); da reforma do prédio do Palácio Episcopal; da construção da casa de Dr. Jesus, e outras grandes construções de Afogados da Ingazeira, quando jovem era um famoso jogador de futebol em Afogados da Ingazeira. Na época havia um grande jogador de futebol, a nível estadual ou nacional, conhecido por ‘Ferreirão’. Daí veio o sobrenome pelo qual ficou conhecido: Luiz Ferreirão. Ele pertenceu à numerosa ‘família Barbosa’ do Sítio Pacus e adjacência de Afogados da Ingazeira, onde o escritor ‘Gonzaga Barbosa’ deixou o mundo dos vivos. Fonte: Sr. Jonas Barbosa, primo legítimo de Ferreirão.
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Recordando
No 1º de janeiro de 2010, me encontrei com José Eurico Sanzzoni (o saudoso Zé Preguiça), na calçada da casa de Inês Nazário, na praça Mons. Alfredo Arruda Câmara, em Afogados da Ingazeira. Na oportunidade, ele me informou que as primeiras usinas de beneficiamento de algodão e geração de energia elétrica de Afogados da Ingazeira foram introduzidas, e de propriedade de seu pai, José Camilo Sanzzoni. As usinas eram movidas por caldeira, cuja matéria prima era lenha. Posteriormente, essas usinas foram vendidas para o Sr. Severino Pereira. O sr. José Camilo Sanzzoni foi casado com Dona Beliza Amaro Sanzoni, que ainda a conheci residindo em Afogados da Ingazeira, com 4 filhos (Zé Preguiça, Maria Socorro e Izaura), mas já viúva, residindo em uma casa situada por traz da atual Câmara de Vereadores de Afogados. O sr. José Camilo ou dona Beliza Sanzzoni era da família Rabelo do Vale do Pajeú. Conheci o saudoso Zé Preguiça, com uma tropa de jumentos, carregando água do leito do Rio Pajeú e lenha do Riacho da Onça, para vender na cidade, e assim ajudar nas despesas da mãe, Dona Beliza, e das irmãs. Faleceu, mas deixou um ‘legado’ em Afogados da Ingazeira – O hotel de Brotas -, que a cidade precisava há muito tempo.
Há um ano (12 de outubro de 2019) falecia Horácio Pires. Quando de uma das nossas visitas a Afogados da Ingazeira, em 12 de agosto de 2010, fizemos uma entrevista com ele, em áudio, quando nos contou passagens da sua vida. Segue a transcrição:
Filho de Joaquim Galdino da Silva (agricultor) e de Maria das Dores Pires de Lima (costureira), nasceu no sítio Caiçara, distrito de Ibitiranga, na então Carnaíba das Flores, em 14 de abril de 1937. Seus pais se casaram em 1927 e formaram uma prole de oito filhos: Maria nasceu em 1928, José Pires (Zezito) em 1930, Juarez em 1933, Jurandir em 1935, Horácio em 1937, Luiz em 1939, Socorro em 1941 e Maria da Paz em 1943.
Na véspera de São Pedro de 1944, à tarde, no sítio Jiquiri/Maravilha, no município de Afogados da Ingazeira, onde residiam, Joaquim pediu à esposa que chamasse os pais dela - Raimundo Ferreira de Lima e Josefa Pires (Moça) - que moravam a uns 100 metros da sua casa, e que eles trouxessem uma vela, pois ele sentia que a sua hora estava chegando. Ela chamou o filho Juarez para que ele fosse buscar os avós. Quando chegaram, Joaquim disse ao sogro que estava nos seus últimos momentos e que ele cuidasse de Jurandir: “ele é seu”, disse, e pediu que também cuidassem dos outros sete filhos para que não passassem necessidades, no que foi atendido.
Nesse momento Horácio estava num açude, cuidando do arrozal, batendo numa lata para afugentar os passarinhos, quando, às quatro horas de tarde ouviu uns gritos em sua casa; então ele correu para ver o que se passava, quando então soube que o seu pai havia falecido. A causa de morte foi o acometimento de uma febre.
A caçula dos filhos, Maria da Paz, contava 11 meses de idade quando ficou órfã de pai. Naquela época a família passava por grandes dificuldades, pois morava em uma região desprovida de um mínimo de assistência, inclusive a médica. Com o falecimento do esposo, dona Maria das Dores retornou para o sítio Caiçara, Ibitiranga, pois era onde ela tirava o ganha-pão da família na confecção de roupas para a comunidade.
Em virtude de ter ficado órfão de pai, aos sete anos de idade e em vista das dificuldades que a família passava, Horácio disse não ter conseguido estudar nem o primário na sua totalidade, pois necessitava ajudar a mãe. Mesmo assim, fez o curso de Admissão ao Ginásio no Mons. Pinto de Campos (que na época funcionava onde hoje está instalada a Cúria Diocesana), mas não deu prosseguimento aos estudos. O que sabe, “aprendeu na escola da vida”, disse.
Lembra-se das suas primeiras professoras: dona Nelcy Bezerra (que ensinava na Escola Municipal que funcionava na residência dela) e de dona Gerusa Barbosa (no Grupo Escolar Estadual).
Tendo ficado viúva e com oito filhos menores para criar, dona Maria das Dores teve que trabalhar duro para sustentá-los, fazendo-o com muita dignidade. Alguns anos depois ela se casou com o sr. João Olegário Marques – que se revelou um ótimo marido e cuidou dos filhos dela como se fossem seus. Desse relacionamento nasceram mais três filhos: José, Deusdedith e Josete. Jurandir, o quarto filho, ficou residindo no Jiquiri com os avós, ajudando no transporte do leite, de propriedade do seu tio Severino Pires, para Tabira. Tendo Jurandir concluído o primário, Severino Pires o chamou para trabalhar na sua mercearia em Tabira. Algum tempo depois, José Pires Sobrinho (Zequinha), outro tio, percebendo a desenvoltura de Jurandir, pediu que Severino o entregasse aos seus cuidados, trazendo-o para trabalhar na Loja que adquiriu de Zé Torreão em (1947), em Afogados da Ingazeira.
A nova Loja do Povo inicialmente foi gerenciada por Gedeão Pires Sobrinho durante dois anos; depois por Agenor Pires por mais dois anos e, algum tempo depois, entregou essa loja aos cuidados de Jurandir, para gerenciá-la, tendo Horácio como funcionário e assistente. Essa loja se localizava na Praça Domingos Teotônio, 178 (atual Praça Mons. Alfredo de Arruda Câmara).
Passados alguns anos, o jovem Jurandir, com sua dinâmica nos negócios, conseguiu crescer no posto ocupado a ponto estar negociando a aquisição de uma pequena casa nas imediações da loja de tecidos da qual era gerente. Sabendo disso, Zequinha imaginou que ele estaria especulando se estabelecer com uma loja no mesmo ramo que, evidentemente, lhe faria concorrência. Em vista disso, ele ofereceu a loja para que Jurandir a adquirisse, mas teria que ser à vista. O rapaz respondeu que não teria condições, pois não tinha o dinheiro, como era sabido, mas Zequinha foi intransigente: só venderia à vista.
Sabedores do fato, os senhores Miguel de Campos Góes (Miguelito) e Augusto Lopes dos Santos (Dóia fumeiro) intermediaram a negociação no sábado seguinte, durante a feira semanal de Afogados da Ingazeira.
Conversando com Zequinha, pediram-lhe para realizar a transação, assegurando que no mês em que o compromisso não fosse cumprido, eles assumiriam a responsabilidade da prestação e que o sr. José Pires Sobrinho não teria prejuízo algum.
Nessa condição Zequinha ficou mais maleável e vendeu a loja por Cr$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros) divididos em 11 parcelas de Cr$ 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros). A sociedade foi formada por Jurandir com 95% (noventa e cinco por cento) e o irmão Horácio Pires com 5% (cinco por cento). No ano seguinte, com a prosperidade do negócio, Horácio já estava com 10% na sociedade criada.
Foram-se passando os anos e, com o êxito nas vendas e o crescimento empresarial, o irmão mais novo já contava 25% (vinte e cinco por cento) de toda a Firma Jurandir Pires Galdino e Cia.
A prosperidade da Firma era visível. Abriram filiais em Triunfo, Tabira, Serra Talhada, tudo coordenado por Horário Pires. Mas, a instalação de uma loja em Tabira magoou Zequinha Pires que havia dado ‘a mão’ aos irmãos e eles agora seriam concorrentes em sua cidade.
A Firma Jurandir Pires Galdino e Cia, em Afogados da Ingazeira, foi administrada pelos sócios até 1970, quando Jurandir se mudou definitivamente para o Recife.
Em 1982, numa das viagens de Horácio à capital pernambucana, Jurandir indagou ao irmão sobre uma nota que havia saído no Diário de Pernambuco dizendo que o empresário Horácio Pires seria um dos prováveis candidatos a prefeito de Afogados da Ingazeira, o que não agradara ao sócio majoritário. Horácio, então, lhe disse que foi uma nota não autorizada, mas que não havia dado atenção, no que Jurandir lhe disse que se ele entrasse na política, a sociedade seria desfeita.
Em vista da impulsividade, Horácio retrucou imediatamente, respondendo que “a sociedade estava desfeita a partir daquele momento”, no que o irmão tentou acalmar os ânimos, mas ele não voltou atrás. As lojas de Afogados da Ingazeira ficaram com Horácio e as do Recife com Jurandir.
Aos 32 anos, já homem maduro, Horácio conheceu uma garota que veio para Afogados juntamente com os familiares para visitar um parente. Por não conhecerem a cidade, pediram ajuda a Horácio, que se encontrava nas imediações da agência de ônibus - ainda não existia Rodoviária em Afogados da Ingazeira -, para que os orientassem como chegar à casa de Cleodon. Ele, já de olho naquela garotinha de 18 anos, se prontificou a levá-los em seu automóvel.
A partir daí começou a paquera. Se apaixonou... e, no ano seguinte, no dia 28 de fevereiro de 1970, num dia chuvoso, na Igreja Católica da Estrada de Belém, no Recife, contraiu matrimônio com aquela que seria a mãe dos seus 4 filhos. O primogênito, Plínio, nasceu em 2 de março de 1971. Depois nasceram Patrícia, Horácio Filho e Petrúcia.
Horácio Pires, homem dinâmico e empreendedor, administrou as suas lojas com a ajuda da esposa e dos filhos, até os seus últimos dias.
Imagens Aéreas de Afogados da Ingazeira - Cedidas por Jefferson Vasconcelos que sempre que vai a Afogados da Ingazeira nos presenteia com seus vídeos aéreos e os divulga através do YouTube no "TartaDrone".
Isto é uma boa novidade para mim. Não sei quem é o responsável, mas gostei muito dessa iniciativa, pois também é o meu dia. A anatomia apresentada do nosso linguajar característico é genial e nos trás muitas recordações e lembranças que só o nordestino sente. Vejo-me agora na nossa casa, ajudando meu pai a fazer sapatos a alpercatas. Os amigos passavam por aquela Travessa (Paulino Raphael) e paravam para falar com ele, seu “Zaquié”. - Como está o senhor?... perguntavam. Ezequiel era o nome dele, mas, um bom número de pessoas amigas pronunciava seu nome assim. Eu dava muitas “risadas” em consequência ao pronunciamento, mas era tudo aceito de bom grado. Quanto à imagem que enviaste sobre a descrição das partes do corpo humano (termos usados pelo nosso povo), é fantástica; relembrei os nomes, e a emoção foi grande, pois estas são recordações de tempos idos... há mais de 70 anos, Agradeço ao Senhor Deus pela oportunidade de compartilhar com os amigos desta página os preciosos tempos idos e abençoados pelo Senhor Nosso Deus. Até a próxima! (9 de Out. de 2020)
DOAÇÃO DE SANGUE - Adalva de Siqueira e Silva Amaral - Hospital UNIMED
Recebi há pouco, uma mensagem através do WhatsApp, informando da necessidade de doadores para a nossa conterrânea, professora Adalva. Faltam, ainda, umas 50 (cinquenta) doações Quem se dispuser a realizar esse ato tão nobre, deve se dirigir à Rua Dom Bosco, 723 - Boa Vista, próximo à Praça Chora Menino, em frente ao SAMU, no Recife (PE)
Horário: 7h às 18h Telefone (81) 3972.4050. Estacionamento para Doadores no local
Caro amigo, suas notícias chegam sempre em horas oportunas. Estive pensando em escrever durante a semana inteira e você me acordou neste momento. Quando tudo parece estar indo em diferente direção, você sempre me dá razões para vir a esta página e desabafar. Este vídeo que me enviaste, do grupo cantando “Luar do Sertão” [não há ó gente, ó não, luar como esse do sertão...] tem sempre aquele efeito em despertar em mim um mundo de saudades e alegrias que me fazem gritar de prazer e das lembranças agradáveis. Passei esta manhã fazendo algumas compras, pois sabia que meus netos viriam passar o dia conosco, bem como nosso filho primogênito e o pai dos garotos, quando abri o e-mail imediatamente gritei: “Boas novas, venham ver!”
Eles vieram me ajudar no jardim, limpado, cortando e fazendo reparos na cerca que nos separa dos vizinhos na área norte. Tivemos que parar o labor pois estamos sofrendo temperaturas muito elevadas (106 graus Fahrenheit), é muito desconfortável; resolvemos que deveríamos parar e retornar na próxima semana, pois a previsão é de temperatura mais agradável.
Aqui a situação política está com tensões elevadas; tem havido muita bagunça em várias cidades controladas por “democratas” que no começo aceitavam sem questionar, mas finalmente perceberam que estavam perdendo votos, e assim vai.
Tenho acompanhado o trabalho da transposição do São Francisco e me emociono ao ver como tem sido um sucesso contínuo, e o Nordeste tem sido muito beneficiado. Aleluia, amém!
Caro amigo, retornarei novamente em breve, pois como já mencionei, suas mensagens são como chuvas de Outono que muito me agradam Desde já um grande abraço, e que o Senhor Deus vos abençoe e guarde.