AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-outubro-2020 / 8:53:59

Iracema Salvador Silva
(Estaria completando 102 anos)

Quando criança, anos 1960, eu ajudava o meu pai no seu comércio na Praça Domingos Teotônio, 54, em Afogados da Ingazeira. Todas as tardes ia até o hotelzinho de dona Iracema, que se localizava numa casa vizinha à Loja de Horácio Pires, deliciar o seu doce de leite com bolo. Lembro-me muito da sua atenção aos clientes e amigos.
Pouco antes do seu falecimento a visitei na casa de Ceiça, sua filha, no primeiro andar na Senador Paulo Guerra.

Há alguns anos, conversando com Ceiça, recebi essas informações:
Em Afogados da Ingazeira, no dia 23 de setembro de 1918, nascia Iracema, filha de José Bezerra da Silva e Maria Bezerra da Silva. Quando ainda criança, sua família foi residir em Triunfo. Naquela cidade iniciou seus estudos primários e contava haver presenciado algumas vezes a passagem de cangaceiros pelas serras triunfenses.
Já moça feita, a família retornou à terra natal, onde se estabeleceu.
Na cidade conheceu o jovem Abdias Salvador da Silva com quem namorou e, em 31 de julho de 1943, casou-se na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios. Tiveram seis filhos: José Edson, Maria da Conceição, Vilma Lúcia, Maria de Lourdes, João Vianey e Maria da Fátima Salvador.

Ela, católica praticante, fazia parte da Legião de Maria. Era uma mulher guerreira, lutadora, carinhosa e alegre, desfrutava de grande amizade na cidade. Trabalhava incansavelmente para sustentar os filhos, tendo em vista que, algum tempo depois do casamento aconteceu a separação do casal.

Para sobreviver, explorava um ponto de café – lanchonete - onde servia doces diversos, inclusive tradicional doce de leite, cafés e sopas à noite.

Somente com a aposentadoria veio a desfrutar de algum lazer, viajando para Brasília, Maranhão e para o Recife. Gostava de viver intensamente.

Em decorrência de um CA com metástase, falência múltipla dos órgãos, faleceu há 17 anos, no dia 28 de julho de 2003, em Afogados da Ingazeira, sendo sepultada no cemitério de São Judas Tadeu.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-setembro-2020 / 16:30:25

Dom João José da Mota e Albuquerque

Neste 2020, 107 anos do seu nascimento; 33 do seu falecimento

Natural do Recife, nasceu no dia 27 de março de 1913. Filho de José Feliciano da Mota e Albuquerque e Aline Alice Ramos da Mota e Albuquerque, ainda na infância passou a residir em Nazaré da Mata. Desde cedo demonstrou interesse pelas coisas da Igreja. Seus pais, católicos fervorosos, contribuíram para a firmeza da sua vocação
No seminário de Olinda estudou as ciências eclesiásticas e se aprimorou em sua formação espiritual e humanística revelando-se um levita talentoso. Na Catedral de Nazaré recebeu o presbiterato com a imposição das mãos de Dom Ricardo Ramos de Castro Vilela, no dia 28 de abril de 1935. Tinha 22 anos de idade. De imediato recebeu a provisão de Capelão do Colégio Santa Cristina, chanceler da Cúria e, em seguida, de Vigário de Nazaré, função que exerceu com zelo pastoral e empenhou-se, intrepidamente, nos trabalhos da construção da Catedral. Seu paroquiato durou apenas dois anos.
O seu sacerdócio foi realizado, plenamente, na educação da juventude. Ocupou um lugar no Egrégio Colégio dos Consultores da Diocese e mestre de cerimônia do sólio episcopal.

Aos 43 anos foi nomeado bispo de Afogados da Ingazeira. Três meses depois - em 28 de abril de 1957 - recebeu a ordenação episcopal. No dia 19 de maio de 1957 chega Dom Mota para tomar posse na diocese recém-criada, sendo recepcionado com todas as honrarias merecidas. Um dia de glória para a cidade ao receber o seu primeiro bispo. As cidades circunvizinhas também se fizeram presentes, através das autoridades e fiéis que as representavam.

Em pouco tempo, Dom Mota, homem de educação fina e singular gentileza, conquistou a amizade de todos. Visitava as famílias e demonstrava particular interesse pelo rebanho que por Deus lhe fora confiado. Preocupado com a carência da região, principalmente no que se refere à área da saúde, empenhou-se, juntamente com o Mons. Arruda Câmara, na criação de um hospital/maternidade, conseguindo assim a Unidade Mista Emília Câmara, o que muito beneficiou o município e cidades vizinhas.

Deve-se também a ele, o avanço que a cidade teve na área da comunicação, com a instalação da Rádio Pajeú de Educação Popular, tendo como meta principal minimizar o índice de analfabetismo da região na zona rural, mediante um programa de alfabetização de adultos, através da Rádio, programa que veio se concretizar já com o segundo bispo da Diocese, Dom Francisco. Com a criação da Rádio Pajeú, Dom Mota trouxe para Afogados da Ingazeira seu antigo aluno Waldecy Menezes que, com alta competência, conduziu a emissora por bastante tempo.

A inauguração da Rádio foi marcada por um evento muito significativo para a cidade: a realização da Semana de Medicina Preventiva. Médicos, enfermeiros e profissionais da área, vindos da capital, realizavam conferências, palestras e debates, na Escola Normal, sob a coordenação do Dr. Aloísio Sanches. Com isso Dom Mota deixava transparecer o seu empenho no sentido de colaborar para o crescimento da cidade em todos os níveis.
O que marcou, de fato, a sua passagem por Afogados da Ingazeira, foi a Rádio Pajeú. Este foi o grande legado que ele nos deixou. A criação do "Pré-Seminário" ou seminário menor, foi uma manifestação do seu particular interesse pela formação de novos candidatos ao sacerdócio.

(...)
Promovido a Arcebispo Metropolitano de São Luiz do Maranhão, exerceu o seu Ministério até 1984, com 71 anos de idade. Em vista da saúde debilitada, aguardava a idade canônica para renunciar à Arquidiocese e voltar a Pernambuco, mas a enfermidade lhe foi traiçoeira e cruel, exigindo que a renúncia acontecesse antes dos 75 anos, e isso não estava nos seus propósitos.
Tornando-se Arcebispo Emérito, veio sofrer a sua paixão e morte no Recife, vivendo, porém, intensamente, e até as últimas consequencias, o seu lema episcopal .
Faleceu santamente no Senhor, em 12 de setembro de 1987, com 74 anos de idade, na capital pernambucana, sendo ministrados os sacramentos dos enfermos. Seu corpo foi trasladado para Nazaré da Mata. Dom Jorge Tobias de Freitas, então titular daquela Diocese, empenhou-se no sentido de que todas as honras lhe fossem prestadas, na forma do ritual romano.
O féretro partiu da Igreja de Santa Terezinha à entrada de Nazaré da Mata e a Santa Missa exequial celebrada ao ar livre, em frente à Igreja Mãe, com a homilia pronunciada pelo seu predecessor do sólio maranhense, Dom Paulo Eduardo Ponte, presentes autoridades locais, familiares, clero diocesano e religioso, religiosas de várias congregações, estudantes e grande número de fiéis. Findo o ato religioso, foi o seu corpo inumado, no interior do templo, esperando a dia da ressurreição, prometida pelo Senhor.

(...)
Em 22 de dezembro de 2006, dezenove anos após o seu falecimento, com autorização da família e da diocese de Nazaré da Mata, seus restos mortais foram trasladados e sepultados na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios em Afogados da Ingazeira. A missa de traslado, com a participação do clero de Nazaré, foi presidida pelo bispo dom Pepeu de Afogados da Ingazeira.
Como parte das comemorações do Jubileu de Ouro da diocese de Afogados da Ingazeira, foi construído o Museu Diocesano - localizado no prédio do antigo seminário menor - com exposição de vestes, pertences e fotografias de momentos dos seus dois primeiros bispos.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-setembro-2020 / 9:56:23
Há 30 anos, no dia 13 de setembro de 1990, professores, alunos do Colégio Normal Estadual (CNE), familiares e amigos comemoraram o 66º aniversário de dona Ione de Góes Barros.
Ela faleceu em 22 de julho de 2011, aos 86 anos de idade (20 anos depois).

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-setembro-2020 / 8:48:27

Você sabe onde fica o sítio Portásio?
Tem alguma informação sobre a família Conceição ou Matias ou Vicente?


Minha avó nasceu em Afogados da Ingazeira em 1945 no Sítio Portásio. O nome dela é Olivia da Conceição Matias. Seus pais são Joaquim Matias Filho e Sofia Luisa da Conceição.
Avós paternos Joaquim Matias e Antônia Maria Rosa da Conceição. Avós maternos Manoel Vicente e Luisa da Conceição.
Estou montando minha árvore genealógica para saber mais sobre minha descendência, origem e história.

Alguém sabe me dizer se conheceram essas famílias, se sabem sobre sua origem, migração e história? Ou algum lugar onde posso obter essas informações? Eles moravam, acredito eu, próximo da família Silvino porque até hoje minha avó comenta dessa família.

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Ângela, fiquemos na expectativa de que alguns dos nossos leitores conheçam/tenham conhecido alguém da tua família ou das citadas.
Não tens nenhum conhecido residente na nossa região/cidade? Quando seus pais migraram devem ter deixado parentes/conhecidos. Se é o caso, eles não se lembram de nomes ou referências?

Também monto a Árvore Genealógica (familysearch.org/) da minha família. Conheci meus bisavós maternos (Manoel Alves Feitosa e Maria Clara de Jesus).
Também, pelo lado materno, conheci meu bisavô Raymundo Ferreira de Lima (já enfermo, em Tabira). A partir daí já cheguei aos meus tetravós [Francisco Pires Ferreira (1840-1927), e Antônia Damascena Bastos], 6º avós dos meus netos.
É necessário muita paciência, disposição... e tempo!
Com essas pesquisas, e concluindo meu segundo livro sobre Afogados da Ingazeira, tento fugir do "alemão" Alzheimer! (Fernando Pires)

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Angela Galdino Amaral Munhoz <amaral191915@gmail.com>
Brasília, DF Brasil - 18-setembro-2020 / 15:24:33

Soubemos há pouco, através do primo Rodrigo Pires, do falecimento do senhor José Teotônio Neto (Carneiro), aos 92 anos de idade, ocorrido ontem pela manhã em sua residência, em Afogados da Ingazeira.
Aos familiares, nossa solidariedade.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 15-setembro-2020 / 16:05:41

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 11-setembro-2020 / 10:07:19


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Galeria de alguns ex-prefeitos de Afogados da Ingazeira (períodos 1891-2020) - dos quais consegui fotografias - desde o primeiro, o português Alfredo Adolpho Ferraz Costa.

- 1891 -
Prefeito: Alfredo Adolpho Ferraz Costa;
Subprefeito: Pe. Pedro de Souza Pereira.
Conselho municipal: Luiz Antônio Chaves Campos, Antônio Dias de Oliveira, Manoel Mariano de Souza, Ananias d´Oliveira Santos, Belarmino José Neves.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-setembro-2020 / 10:13:51
OTON DA COLETORIA - Todo santo dia útil ele ia ao Banco do Brasil prestar contas à Receita Federal, da qual era servidor. Quando adentrava na Agência ele dizia, reportando-se a Fernando: - Se o Pires prestasse ficava em cima da xícara.Quanto a Gaudêncio, parente de conhecido industrial de Arcoverde, do ramo de famosa goiabada, ele dizia:- A fórmula da goiabada tal é cinquenta por cento goiaba e outra parte jerimum. É uma goiaba e um jerimum.
Naquele tempo não havia Google e a rotatividade de funcionários era grande. Quando alguém era empossado Oton, em menos de uma semana, levantava a "ficha" do novato e falava tudo sobre a procedência do neófito e espalhava na Praça. Parece que ele tinha um serviço secreto. Seu nome era Oton Leite de Oliveira, pajeuzeiro de Tuparetama. A idade está avançando e, vez por outra, algumas pessoas e fatos estão revisitando a minha memória. Estou recluso há quase seis meses. Como não tenho o que fazer fico só pensando em miolo de pote.

José Tadeu de Góes <jt.goes@bol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-setembro-2020 / 23:06:02
PEDRO MUTUCA - Alguém me dê notícias de Pedro Mutuca. Ele era chegado a um joguinho de baralho e nas horas vagas promovia rifas sorteadas pela Loteria Federal, para dar credibilidade ao seu ofício. Os prêmios, geralmente, eram revólveres ou sapatos de solado Neolite. Se a pessoa comprasse um bilhete uma vez ficava freguês. Ele decorava até o seu "palpite".
Certo dia alguém teve a ideia de livrar-se da impertinência de Pedro e lhe disse:- Pedro, eu vou apostar desta vez só pra lhe fazer um favor. Foi o necessário para que este dissesse:- Eu não preciso de favor de filho da puta nenhum. Pedro perdeu um freguês e a história repercutiu.

José Tadeu de Góes <jt.goes@bol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-setembro-2020 / 21:42:58
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