A Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista manifesta seu mais profundo pesar pelo falecimento do empresário Agenor Liberal Batista, aos 88 anos de idade, ocorrido no Hospital IBR, na noite deste domingo (29). Natural de Afogados da Ingazeira, interior de Pernambuco, Agenor é de uma família de empreendedores do interior do Estado, a exemplo do fundador das Lojas Insinuante, Antenor Liberal Batista e Adalberto das Lojas A Dominante. Agenor Liberal Batista chegou em Vitória da Conquista no século passado, onde fundou a Nordeste Construções. Preparou a sucessão natural de empresários na própria família. Casado, pai de seis filhos, sendo o mais conhecido o empresário Pedro Rogério Pithon Batista, diretor da Construtora Pel. O velório acontece no Salão Nobre da Loja Maçônica Fraternidade Conquistense e o sepultamento será em Vitória da Conquista, em horário e local ainda não divulgados. Neste momento de dor, a Administração Municipal e o prefeito Herzem Gusmão Pereira se solidarizam com os familiares e amigos. (Do blogdoanderson)
Não tive a oportunidade de conhecer pessoalmente a conterrânea, mas, pelo que vi, fiquei com uma boa percepção da sua personalidade como uma artista que nos deleitou com suas canções. Só nos resta agradece ao Senhor Deus por nos haver prendado com a presença da Maria da Paz que tanto nos agradou com sua voz, num desempenho musical sem par. Que o Senhor a tenha no seu seio. Louvado seja o Senhor!
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 30-julho-2018 / 21:49:49
Caro Fernando, domingo último você nos presenteou com o LUAR DO SERTÃO, magistralmente interpretado por cantores da 'Jovem e Velha' Guarda. Essa apresentação me levou, saudosamente, de volta à década de 40, quando o luar iluminava as brancas areias do Rio Pajeú, e os meninos do meu tempo, inspirados nos filmes de cowboy do 'Cine Pajeú', armavam seus figurativos de xerife e bandidos e montados em cavalos de pau, imitavam Tom Mix, Don Douglas e outros. Hoje resta apenas a lembrança, recheada de saudade: o Pajeú não corre mais - a Represa de Brotas não permite e o areal virou terra suja... De outra forma, os versos: "A lua nasce por detrás da grande mata/ Mais parece um Sol de prata, prateando a solidão./" Nos lembra a bagaceira branca e limpa, que cobria grande área ao redor do engenho, onde a meninada se reunia nas noites de 'lua cheia', para conversar e contar 'histórias de Trancoso'. Deste lado também, as coisas mudaram muito: plantação de cana de açúcar e respectivos engenhos, são raridades, embora a 'rapadura brasileira' seja famosa até no exterior. O poeta, escritor e compositor maranhence CATULO DA PAIXÃO CEARENSE (São Luis 1863 - Rio de Janeiro DF, 1946). Admirava a Natureza e o homem do sertão; nos deixou 15 obras, três das quais se destacam: Poemas Escolhidos, Aos Pescadores e Meu Sertão. Frequentou a noite Carioca, junto a outros compositores populares. A leitura de seus poemas faz lembrar a vida do sertanejo, seus passeios campestres e sua cantoria, nos mínimos detalhes. Sua obra faz lembrar MACHADO DE ASSIS, JOSÉ LINS DO REGO e especialmente, JOSÉ DE ALENCAR, cada um no seu estilo e modo de dizer as coisas, segundo o tempo e os lugares.
Eu nao conhecia o grupo nem suas apresentações, mas devo dizer que fiquei impressioando. E bom saber que as novas gerações estão tocadas pela beleza que é "Luar do Sertão". Quando abri o email, whaaooo! foi a expressão que saiu expontaneamente, pois eu não esperava. Você tem sido um amigo sem dúvida nenhuma, e eu lhe agradeço muito. Onde foi o show apresentado? Rio, Sao Paulo? Notei a presença de apenas um da "velha guarda" com seus cabelos embranquecidos; acho que o seu nome é Caetano Veloso. Ele foi da turma que se apresentava na TV Record em São Paulo, na década de 1960. E bom saber que ele ainda está ativo e apresentando as boas músicas. Quando recebi seu email, imediatamente abri e me embriaguei com aquele fantástico grupo musical apresentando Luar do Sertão. Fernando, muito obrigado pela lembrança tão bela e comovente. Ate a próxima!
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 25-julho-2018 / 17:18:13
Calor igual ao do Sertão!
Temos tido temperaturas bem elevadas aqui no Sul da California; isto me traz à mente o calor que temos no Sertão com o período de Secas. Na semana passada tivemos o início do Verão, com temperaturas de 114º f; chuvas inexistentes, foi realmente um desconfortável alerta para o potencial calorento daqui . O calor intenso destruiu metade das plantas que produzem flores no Inverno e Primavera, e ontem trabalhei depois das 4 da tarde até o anoitecer, podando os galhos danificados, com a esperanca de que com as próximas chuvas eles brotarão novamente. Mesmo assim, é um sentimento miserável limpar as ares destruidas. Voltei pra casa, e entrei no banheiro para um tratamento imediato do calor. A água que costuma ser fria, estava quente quase fervendo, mas gradualmente foi esfriando, sem voltar à temperatura normal. Depois sai do banho e fui ouvir a Maria Betania apresentar Luar do Sertão. Ela tem uma maneira linda de apresentar aquela bela poesia musical, e eu muito agradeco ao Fernando por nos haver proporcionado a oportunidade de ver e ouvir novamente tão linda e comovente mensagem musical que toca muito este sertanejo despatriado. A afirmação “Não há, ó gente, ó não, luar como este do sertão” me leva de volta ao meu rincão quando nao havia electricidade e as noites enluaradas nos permitiam ver o invisivel com uma beleza sem par.
Meu neto Ian retornou da sua estada na Universidade em Santiago, Chile. Ele gostou muito daquela visita e excursionou por várias partes daquele pais, incluindo a Patagonia; ele ficou encantado. Domingo, após os serviços da nossa Igreja, fomos até a casa do meu filho Ivan e passamos a tarde conversando, e, sem dúvida, matando a curioisidade de saber a opiniao do Ian sobre a grande aventura. Fizemos uma pausa e meu neto me perguntou se eu gostaria de jogar Gamão; respondi afirmativamente. Jogamos três partidas, e o resultado é sempre uma surpresa. Ian então me perguntou desde quando eu tive interesse no jogo de gamão. Disse-lhe que a minha introdução ao Gamão foi ao lado da casa do meu pai, vizinha à casa paroquial, ao norte era a residencia do chefe de policia (delegado). Costumeiramente, aos domingos à tarde, o vigário e o chefe de policia sentavam-se em frente da casa e havia o desafio de Gamão. Eu estava com uns 9 anos de idade, e como toda criança era curioso sobre o que estava acontecendo; fiquei fascinado pelo jogo, mesmo sem muito entender, mas, sempre que eles estavam a jogar gamão, eu procurava estar presente. Era fascinante ouvir a conversação entre os dois, apontando este ou aquele ponto do jogo. Com o passar do tempo fui aprendendo a jogar, e isso ficou comigo até hoje. Meus netos foram introduzidos à medida que cresciam e continuo a ser desafiado por cada um deles. No começo eu certamente ganhava o jogo mas, agora que eles cresceram e algumas vezes eles ganham sem desculpas. E isto me faz muito feliz por esta continuidade dos eventos com meus netos. Ate a próxima.
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 21-julho-2018 / 10:58:00
Nossa tarefa
Conta a mitologia grega que Hércules realizou seus Doze Trabalhos com pleno sucesso. A história, embora fictícia, retrata a saga de uma árdua tarefa que teve o guerreiro filho de Zeus e Alcmena. No filme real e contemporâneo, nós acima de sessenta anos, certamente, já assistimos mais da metade do ?Show da Vida?. Logo, temos que, além de agradecer a Deus, nos sentirmos como aquela criança que ganhou seu primeiro presente. Não podemos perder o restante do espetáculo ouvindo fofocas e mentiras de mentes contaminadas; não devemos oferecer espaço para que o ódio e a vingança se instalem em nossos corações. Agora, mais do que nunca, devemos respeitar o próximo e cuidar da natureza, caso contrário a existência humana passará a ser inútil. Também temos o dever cívico e a obrigação moral de estimular e despertar os mais jovens para que jamais se omitam perante as injustiças, principalmente, denunciando e combatendo os genocídios que, infelizmente, ainda acontecem no mundo. Afinal, nesse fantástico trajeto percorrido, a vida nos mostrou e provou que a ascensão espiritual é bem mais importante que todas as posses materiais, até porque no brilhante Projeto Divino, somos apenas peças coadjuvantes, o protagonista foi, é e será sempre, o Criador do Universo. Então, para que não nos percamos no caminho de volta e já que não há a necessidade da força bruta, CUMPRAMOS pois, nossa tarefa. Convictamente,
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 5-julho-2018 / 11:40:53
Registros constantes do livro Afogados da Ingazeira “Páginas da Sua História", no ano 1909, da Emancipação Política de Afogados da Ingazeira
1º de julho de 1909: A Lei Provincial nº 991 concedeu foro de cidade à Vila de Afogados. Em virtude de já existir no Recife uma freguesia com o mesmo nome, o povo acostumou-se a denominá-la com os nomes das duas Vilas: “Afogados da Ingazeira”. Esse nome foi confirmado em 9 de dezembro de 1938 pelo Decreto-Lei nº 235 ”. O novo município era constituído de quatro distritos: Afogados da Ingazeira (sede), Ingazeira, Espírito Santo (Tabira) e Macacos (Iguaraci).
Afogados da Ingazeira já foi, portanto, povoação, freguesia e termo da Ingazeira, na Comarca de Flores com 1(uma) subdelegacia e distrito policial, criado pela Portaria do Governo em 10 de setembro de 1861, e como termo independente com 1(um) Juiz Municipal, 1(um) tabelião do Júri, Cível e Notas; 1(um) Escrivão do Crime e Cível, Órfãos, Capelas e resíduos, 1(um) Coletor Geral e seu Escrivão – Dividido em 6 (seis) distritos de Paz, 1(um) delegado e 1(um) delegado de polícia.
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Prefeitos em 1909 -
José Justo dos Santos, Capitão (prefeito nomeado). (1907-1909). _________
Paulino Raphael da Cruz, cel. (Prefeito eleito). (1909-1910). Conselho Municipal: José Justo dos Santos, presidente; José Firmino de Souza e Silva, Emygdio Christino de Albuquerque.
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29 de outubro de 1909: Cangaceiros – No dia 10 do corrente, próximo das 7h da noite, no sítio Bezerros, do distrito de Ingazeira, Afogados da Ingazeira, um grupo de cangaceiros, entre os quais se encontrava um indivíduo mascarado, assaltou a casa do tenente-coronel João José de Veras, obrigando esse senhor, sob ameaças de morte, a lhes entregar todo o dinheiro que possuía.
Não sendo prontamente atendidos, os bandidos arrebataram-lhe dois baús, levando-os para a caatinga próxima onde os quebraram, deles retirando 1:000$000, em dinheiro, além de um relógio de algibeira e a respectiva cadeia, tudo de ouro, e diversas peças de vestuário. O valor total do roubo foi avaliado em 3:000$000. O tenente-coronel Veras é um respeitável septuagenário que mora em companhia de familiares.
Os cangaceiros levaram longe o seu instinto de ferocidade, espancando sua vítima, dando-lhe forte bordoada no crânio e deixando-a prostrada, quase desfalecida. Pelas diligências empreendidas pelo delegado do município em exercício, Sr. Antônio Gomes de Oliveira Santos, o chefe do grupo era o celebre Antônio Godê. (DP, ed. 245).
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Manoel Arão de Oliveira Campos era membro da Academia Pernambucana de Letras desde 1909, quando sucedeu a Phaelante da Câmara, na cadeira de Frei Jaboatão; também dos mais antigos sócios do Instituto Arqueológico. Um dos fundadores da Faculdade de Comércio do Recife, era seu diretor desde o início. Foi muito tempo secretário da Administração da ‘Great Western’, cargo em que se aposentara no ano findo (1929). Eleito Conselheiro municipal, sempre com o mandato renovado, era atualmente 1º secretário do Conselho.
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- Antônio Raphael da Cruz, Sr. (Juiz municipal, 2º suplente, por 2 anos,1909). - João Emiliano de Lyra (Agente da Coletoria, 1906-1909).
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1908-1909: O padre Vital Paiva sucedeu o Manoel Moreira por um ano, no período de seca. Nesse tempo tratou da infância e dirigiu um grupo de meninas por meio de cantos que permaneceu alguns anos abrilhantando as cerimônias religiosas. Pelas críticas que fez às imagens feias e malfeitas, despertou uma certa atenção favorável ao espírito religioso. Mas a doença não lhe permitiu demorar-se nesta freguesia. ” (LT).
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4 de março de 1909 – Afogados da Ingazeira recebeu a visita do Dr. Agostinho de Araújo Jorge, comissário da 5ª secção Sanitária, e manifestou-se agradavelmente impressionado com o asseio e bom estado de conservação em que encontrou o município e todos os seus estabelecimentos públicos. (DP, ed. 50);
Por aqui as coisas estão ficando quente, obviamente o verão está se manifestando, aos poucos, mas com firmeza. Já desliguei os aquecedores que são muito úteis durante o inverno. Com certeza, dez dias mais e será uma realidade completa que não poderemos negar. E assim a vida continua seu ciclo em volta da Terra. Com este movimento contínuo, somos abençoados com a Graça de Deus. Os meus jerimuns estão produzindo bem, do mesmo modo os tomates. A laranjeira está carregada e bebemos seu suco diariamente, agradecendo sempre ao Senhor Deus pelas bênçãos. Louvado seja o Senhor. Temos vivido neste terreno por 48 anos, onde nossos filhos cresceram, daqui saindo para a Universidade. Depois vieram os netos, que têm sido o estímulo para termos o prazer recebê-los como bebês e vê-los no mesmo trajeto dos pais. E continuamos vivendo a vida que Deus nos deu. Só temos a agradecer ao Senhor pelas contínuas bênçãos derramadas sobre nos. Louvado seja o Senhor Deus e Pai. Fernando, desejo aqui agradecer sua gentileza em me convidar para participar desse Mural tão precioso. Por incrível que pareça, esta pagina me estimula a ser parte da conversação, dando-me vontade de contribuir da maneira que posso. Ate breve.
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 26-junho-2018 / 16:27:23
Faleceu nesta madrugada de quarta-feira, 20, no Hospital Português do Recife, meu cunhado, Antônio Edson da Silva. O corpo será transladado para Afogados da Ingazeira, ainda hoje.
Geraldo Berardinelli da Silva 20.03.1946 - 08.06.2018 (72 anos)
Acabamos de receber notícia do falecimento do nosso amigo "Geraldo de seu Otávio", ocorrido nesta manhã, em sua residência, em Afogados da Ingazeira. _______________
Nesta noite o corpo será velado ao lado do cemitério São Judas Tadeu. E o sepultamento, previsto para este sábado 9, às 9h.
Bougainville é uma flor que conheci em Afogados da Ingazeira, no jardim do prédio que recebeu muitos nomes, entre eles Hotel,Prefeitura Municipal, Hospital e muitos outros títulos distintos (atual Curia Diocesana). Na parte de traz havia uma área coberta por um caramanchão de Bougainville que eu achava um local bacana, excepcional, que nos proporcionava uma oportunidade para relax. Com a passagem do tempo, até esqueci por um período aquele local que não mais existe, e sua significação para mim. No entanto, as lembranças voltaram com bastante intensidade, pois foi parte da minha vida e isto não esquecemos. Foi naquele local que uma mocinha, minha contemporânea, abraçou-me e me beijou apaixonadamente, deixando-me atônito. Mesmo assim retribui aquele ato de paixão. O chefe do escritório, quando soube do acontecimento, veio falar comigo, e foi água na fervura. Anos depois, casualmente nos encontramos no Rio de Janeiro. Há alguns anos, plantei duas Bougainvilles, uma na frente da nossa casa, e outra no quintal, bem na divisa do terreno. As duas se desenvolveram bem e tive que podá-las, pois estavam acima do que seria tolerável. Para tamanha empreitada, a ajuda dos meus netos foi de grande utilidade; podamos os arbustos até o nível desejado. O mais tocante é que as plantas voltaram, e com a ajuda das chuvas alcançaram uma beleza espetacular. Desta vez prestei atenção ao crescimento dos arbustos, não deixei que crescessem mais de metro e meio. O pagamento, retribuição espetacular em flores. Uma quantidade linda de flores que eu vos apresento para que possam ver, ou rever, se for o caso. As flores são de um roxo avermelhado, lindo, no centro apresentam-se três miniaturas brancas com toque de amarelo que completam a beleza floral. Não é fácil descrever a beleza, por isto estou enviando uma foto para apreciação.
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 25-maio-2018 / 8:47:44
Fragmentos do nosso novo livro “Afogados da Ingazeira – Páginas da sua história” -
27.12.1889 - Palácio do Governo do Estado de Pernambuco – Do General José Simeão de Oliveira, primeiro governador eleito do período republicano (1889 - 1890): “Tendo de retirar-me para a Capital Federal (Rio de Janeiro), por ter sido nomeado Ajudante General do Exército, passo a dar-vos conta dos fatos mais notáveis ocorridos durante o meu governo (...) - 'Dissolvi a Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira, e nomeei um Conselho de Intendência como tudo consta da Secretaria do Governo': José Francisco Pessoa, presidente; capitão Antônio Pereira de Moraes e Ricardo Francisco Rabello.” (Fontes: Mensagens do governador, ed. 1; A Província, ed. 52 e Epocha, ed. 44 de 05.03.1890).
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20.09.1890 - Palácio do Governo do Estado de Pernambuco – Expediente de 3 de setembro – O desembargador Barão de Lucena, governador do Estado, resolve nomear o cidadão Fellipe Nery Soares, para exercer o cargo de membro do Conselho de Intendência Municipal de Afogados da Ingazeira, que se acha vago. (DP, ed. 214).
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1891 - Prefeito : Alfredo Adolpho Ferraz Costa; / Subprefeito : Pe. Pedro de Souza Pereira. Conselho Municipal : Luiz Antônio Chaves Campos, Antônio Dias de Oliveira, Manoel Mariano de Souza, Ananias d´Oliveira Santos, Belarmino José Neves. (Fonte: A Província, ed. 235 de 21.10.1891).
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1892 - Prefeito : Alfredo Adolpho Ferraz da Costa (D); Subprefeito : João Francisco Brandão (D). Conselho Municipal : Luiz Antônio Chaves Campos (D), Bellarmino José Nunes, (D) João José de Veras, (D) Antônio Dias de Oliveira, (D) Belizário de Oliveira Athayde (H). Ouve outros, menos votados. (DP, ed. 56 de 10.03.1892). Nota do autor: [ O DP, nessa edição de 10 de março, não informa a data da eleição, ou se houve a posse, mas observamos que, após os nomes dos eleitos, foram adicionadas as letras D e H].
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1892 - Prefeito : Pe. Pedro de Souza Pereira; Subprefeito : Manoel Mariano de Souza. [ Nota: Em correspondência para o DP, os eleitos acima informam terem tomado posse no Executivo municipal no dia 25 de março de 1892 - (DP, eds. 78 e 79 de 06 e 07.04.1892) ].
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1892 - Prefeito : Alfredo Adolpho Ferraz da Costa; Subprefeito : João Francisco Brandão; Conselho Municipal: Luiz Antônio Chaves Campos, João José de Veras, Bellarmino José Nunes, Ricardo da Silva Rabello e João Ribeiro de Mello Junior. (DP, ed. 234 de 15.10.1892).
Afogados da ingazeira, terra maravilhosa. Tenho orgulho de ser dessa terra, batalhando como músico compositor e vocalista da Banda Mandagaroba. Também sou artesão. Gostaria que o povo visse meu trabalho pelo palco mp3 Mandagaroba. Muito agradecido.
A notícia do falecimento desse nosso amigo José Cerquinha da Fonseca, que todos nós conhecíamos como Zé Coió, foi mais uma pedrada no coração deste Afogadense distanciado de casa. Nós fomos vizinhos desde que nasci, até os meus 18 anos.
Lembro me bem das festas de fim de ano quando procurávamos apresentar a roupa nova, feita especialmente para aquela ocasião, do euforismo das festividades e muitas outras coisas. Tudo surge na minha mente como se fora a ontem. Zé Coió era uma personagem presente desde nossos dias de criança e puberdade, apresentando-se como bom amigo. A sua partida para a eternidade chocou-me bastante, pois nunca estamos preparados para esse adeus tão repentino, muito menos quando as pessoas têm grande significado para nos. É parte da nossa vida que anuncia: você está preparado?
Estava jubilante com minha vida, sem pausar para pensar nas possibilidades fúnebres, o adeus do Zé Coió chocou-me bastante. Parei para pensar neste amigo e companheiro de infância que a distância nos separou. Sinto-me como prisioneiro do tempo que está marchando na minha direção e não há escape ou refúgio; só mesmo a graça de Deus nos ajuda nesta espera até “aquele dia”.
Zé Coió, que o Senhor Deus te receba de braços abertos e diga, “Bem-vindo, filho meu”.
Amigo Zé Coió, até o nosso reencontro na eternidade.
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 17-maio-2018 / 6:55:32
Adorava entrar no site Afogados da Ingazeira Ontem & Hoje; sempre fui fascinado pelo passado, pela tradição, pelos personagens e toda a riqueza cultural que envolve nosso sertão e, em especial, Afogados da Ingazeira, minha cidade natal. Espero, um dia, poder rever o grande legado e riqueza que havia no site. Abraço aos conterrâneos.
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 9-maio-2018 / 14:08:01
José Cerquinha da Fonseca - Nesta terça-feira 8 perdemos o amigo "Coió". Que Deus, misericordioso, o acolha em Sua glória. Tila e filhos, recebam a nossa sincera solidariedade.
Praça do Arsenal - Recife/PE Show: Tempo de Serenata / Formato: Violão e Voz Sexta-feira, 11 de maio de 2018 às 20h
De Pernambuco para o mundo, Maria Dapaz trouxe na bagagem o que sempre soube fazer, música. Sua origem é seu poema, estrada e melodia. Sua voz é o que nos guia, no sertão e na cidade. Maria é da leveza, da sutileza, da realeza, da proeza, da areia, da terra, da voz, da paz. Como compositora, Maria Dapaz ficou conhecida no Brasil inteiro com a sua composição “Brincar de Ser Feliz”, gravada pela dupla Chitãozinho e Xororó, sucesso nacional, trilha da novela Pedra sobre Pedra da TV Globo... Um divisor de água na carreira da compositora.
“Tempo de Serenata”, que dá nome ao show que será apresentado, é uma composição assinada por Maria Dapaz. O formato voz e violão, escolhida pela artista, proporciona liberdade na improvisação e a participação do público.
Com sua voz inconfundível, afinação impecável, Dapaz apresenta um repertório elaborado especialmente para o Festival da Seresta. Repertório pinçado nos CDs “Dois Banquinhos e Um Violão” e “A Arte de Amália Rodrigues”, o mais recente trabalho gravado ao vivo no Teatro Santa Isabel de Recife. Dapaz dá um show de interpretação nas músicas que marcaram sua riquíssima trajetória musical, no Brasil e na Europa. Entre elas: Súplica Cearense (Gordurinha), A Noite do Meu Bem (Dolores Duran), A Saudade Mata a Gente (João de Barro/Antonio Almeida), Foi Deus (Alberto Janes), Mouraria (Amadeu do Vale/Frederico Valério), Se Acaso Você Chegasse e Felicidade (Lupicínio Rodrigues), Atira A Primeira Pedra (Ataulfo Alves/Mário Lago), Maracangalha (Dorival Caymmi), Menina Moça (Luis Antonio), Beijo Gelado (Rubens Machado) entre outras.
Produção e contato: Jocelyne Aymon (Jo) SP (11) 9 9627.0936 VIVO WhatsApp www.youtube.com/user/mariadapaz www.facebook.com/cantoramariadapaz
Desejo registrar este comentário: Meu pai Manoel Marques da Silva foi um grande homem. Trabalhou muito na cidade de Tabira onde foi homenageado com uma rua com seu nome. Lá constituiu uma grande prole e ainda tem dois filhos que residem na cidade: a Necy, e agora Severino Marques da Silva.
Numa manhã de sábado (2015 ou 2016) fui procurada por Dardo e Carrim de Lica. Sonhavam eles com a possibilidade de uma possível reconstrução do Coreto da praça. Naquele momento o nosso saudoso e querido Dardo me pediu que fizesse algum comentário sobre o coreto. Aí está, mas não deu tempo, Dardo nos deixou mas deve ter guardado em seus arquivos o comentário que me pediu.
NOSSO CORETO - Uma história tão bonita com um fim tão deplorável. Idealizado e construído pelo prefeito José Bezerra Câmara (Nozinho Câmara) entre os anos de 1937/1938. Podemos definir o Coreto da praça como um "monumento" histórico. Monumento sim, uma vez que transmitiria às gerações futuras a memória de fatos importantes da nossa história. Era, de fato, um ponto turístico de imensurável valor sentimental para o povo de Afogados da Ingazeira. Ali a juventude da época se divertia nas festas animadas ao som da Banda de Música Padre Carlos Cottart, que proporcionava à população momentos de lazer inesquecíveis. Situado bem em frente de nossa belíssima catedral, com a qual formava um conjunto arquitetônico de singular beleza. A sua brutal demolição deixou encravada no peito de cada afogadense uma dor que não tem fim. Podemos imaginar o desalento no coração daquelas pessoas que por ali passaram, quer em atividades comerciais ou de lazer, ouvindo as belas serenatas ao som do saxofone de Totonho Baião e outros colegas. Hoje nos perguntamos: Onde estava a nossa brava gente, amante da beleza e das tradições, que não impediu a grotesca atitude de fazer tombar por terra um monumento tão bonito? Alguém foi consultado sobre aquela decisão tão estúpida? Nenhuma autoridade teve a sensibilidade nem coragem para impedir um ato tão mesquinho e tão rude? Se o prédio estava desgastado pelo tempo ou mesmo pela ação de vândalos, era tarefa do poder público municipal zelar pelo patrimônio histórico da cidade e não destruí-lo, justificando a construção de uma suposta praça moderna, que em pouco tempo precisou ser demolida. Monsenhor Alfredo de Arruda Câmara merece sim uma homenagem digna do seu brilhante valor, como ilustre filho da terra, penso, no entanto, que o homenageado (se pudesse expressar seu sentimento) nem ficaria tão feliz, já que a tal homenagem custaria a demolição de um lindo prédio construído pelo seu próprio irmão. É inegável que hoje a praça é bonita e humanizada, mas ela poderia existir tendo o coreto fazendo parte de sua beleza. Aqui abrimos um parêntese para elogiar a atitude do atual prefeito que teve a sensibilidade de retirar do meio da praça os entulhos que lá estavam como "ossadas" do saudoso coreto. Que beleza havia naqueles cascalhos? Até as belíssimas poesias dos nossos famosos poetas foram arrancadas. Aqueles "restos mortais" serviam apenas para machucar ainda mais o coração de uma geração que, na infância, teve o privilégio de brincar e se divertir naquele espaço que era o ponto de referência preferido. Ter o coreto de volta será utopia? Para quê? Onde? Não seria um lugar ideal para exposição de trabalhos dos artistas da nossa terra? É impossível reescrever a nossa história? O Cine São José estava fadado ao mesmo fim, não fosse a ousadia e sensibilidade de uns poucos afogadenses com uma visão privilegiada de futuro. O nosso ACAI não teve a mesma sorte; pois também foi destruído com a promessa da construção de um novo clube para a sociedade, e cadê? O nosso povo precisa acordar, sair do marasmo e se conscientizar que tem voz, vez e força, é só querer.
Elvira de Siqueira Silva
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 24-abril-2018 / 7:58:52
Falando aqui das nossas famílias, Maria Amador (Dodô) era minha tia. Sou de Tabira, filha de Manoel Marques da Silva e de Maria Alves que trabalhou no engenho do casal Manoel e Maria Amador.
Caros Amigos, Obrigado pela pronta resposta sobre Pedro Batista Tavares. Muitas novidades, lacunas preenchidas, feliz pelas várias dúvidas esclarecidas. Saudações,
Estava no inicio da minha carreira na vida civil, depois de seis anos servindo à Marinha do Brasil, eufórico por haver conseguido uma posição inicial na vida civil sem dificuldades, trabalhando com o “Moinho Santista” que produzia os famosos lençóis. Era a semana antes do Natal de 1958. Tudo estava indo bem, com a graça de Deus. A companhia estava no processo de distribuir as cestas de Natal aos seus empregados. Fiquei surpreso ao receber tão graciosa dádiva, que, no meu julgamento, eu não estaria incluído por ter iniciado com a companhia no inicio da semana. Fiquei sabendo que, se eu era um empregado daquela companhia, o meu nome automaticamente estava incluído como funcionário daquela empresa. Foi o inicio da minha educação na vida civil.
No início do Ano Novo de 1959 tudo estava indo às mil maravilhas, estávamos nos preparando para o grande evento matrimonial que aconteceria em maio daquele ano, na primeira Igreja Batista de São Paulo. Parecia um sonho, pois esperamos por esse evento um alongado tempo.
Hoje, no entanto, recordamos com carinho e amor pois foi o inicio de nossa vida como marido e mulher, unidos com a graça do Senhor nosso Deus e Pai.
Estamos nos preparando para comemorar 59 anos de bênçãos incessantes por todos estes anos, juntos e satisfeitos com as dádivas que recebemos; a maior delas, nossos filhos Igor e Ivan bem como nossos quatro netos, que têm sido motivo de muito orgulho e amor. O Senhor tem sido bondoso e misericordioso para conosco, derramando chuvas de bênçãos sobre nós. Louvado seja o Senhor! Desejo pedir vossa participação no dia 9 de maio de 2018, com vossas orações, agradecendo ao Senhor pelas bênçãos recebidas,louvando e bendizendo o Seu nome. Somos eternamente gratos.
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Certamente, Zezé. Deus abençoe o casal (próximo às Bodas de Diamante!) e toda a sua família. (Fernando Pires)
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 18-abril-2018 / 8:32:00
Sou neto e bisneto de "Afogados e Tabira". Meu pai é João Batista Barbosa (ou João Barbosa da Silva), filho de Miguel Barbosa da Silva e Joanna Maria Batista (que é filha de José Baptista de Oliveira, "Zuza ou Cazuza", e Anna Maria José, "vó Aninha"). Devido à distância, ao tempo, e à memória escassa dos familiares, pouco sei destes familiares. Ao ler a página abaixo, identifiquei dois possíveis parentes: Pedro Batista e Rui Batista (creio que são primos de meus pai e tios). O link sugerido para leitura das biografias (broken link) não funciona. Por gentileza, envie-me suas sugestões de fontes de leitura, ou contatos, onde eu possa obter estas informações. Desde já, muito obrigado pela colaboração. Fraterno abraço, Luiz Barbosa
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[Quem puder ajudar ao Luiz Barbosa, habilite-se... (Fernando Pires)]
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[Pedro Batista Tavares - Filho de José Batista de Oliveira e de Ana Maria da Conceição, Nasceu em 25 de junho de 1903, em Tabira. Homem católico, contraiu matrimônio em primeiras núpcias com Quitéria Liberal Batista com quem teve 6 filhos: Antenor, Agenor, Adalberto, Adalgisa, Anacleto e Antonio. Tendo enviuvado, em 1935 se casou com dona Quitéria Siqueira Carvalho Batista e dessa união teve mais 6 filhos: Rui, Rubem, Reginaldo, Ruth, Ramira e Rosemary. Em 17 de julho de 1970 faleceu em Afogados da Ingazeira, sendo sepultado no cemitério São Judas Tadeu. (Fernando Pires)]
Nada pode definir a Primavera (Spring) melhor do que as flores ao desabrocharem. É como se estivessem a dizer: "aqui estou novamente com a estação apropriada". Onde quer que vamos temos um show de flores coloridas a nos encantar, nos acordando como a dizer "acorda e vive a vida que Deus vos dá". Califórnia foi prendada com a “California Poppy”. É uma flor que aparece no Deserto ao norte mais ou menos 70 milhas daqui, embelezando todo o Vale e nos deixando encantados pois, o vale fica com aquele colorido alaranjado sem par. Sem duvida nenhuma entre elas há outras flores que também merecem nosso reconhecimento mas nada a se comparar com a California Poppy. Ela domina o cenário com sua beleza e pela maneira com que o vento suave faz que elas fiquem oscilando suavemente nos saudando como a dizer Olá! numa quantidade gigantesca cobrindo o vale com seu colorido alaranjado. Resolvi que seria a coisa apropriada plantar a California Poppy no meu jardim o que o fiz. Tenho sido abençoado por esta decisão pois é só olhar pela janela ou ir até a varanda para ver aquela beleza natural. A tarde o cenário é mais bonito pois com o sol as flores ficam mais exuberantes na sua beleza. Para que vocês possam conhecer a California Poppy aqui vai uma photo. Até a próxima!
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 30-março-2018 / 0:00:36
Dr. Edson, cidadão do Pajeú
Apegos exagerados e excessivos são sempre nocivos. Sejam referentes a pessoas, clubes de futebol e até mesmo a nossa cidade. Isso pode nos levar a uma sobrevalorização daquilo que nem sempre representa a verdade. O ganhador do Prêmio Nobel de Física, versão 1921, Albert Einstein, embora nascido na Alemanha, estudou na Suíça e, posteriormente, foi para os Estados Unidos, onde se naturalizou cidadão americano em 1940. Alberto Santos Dumont, brasileiríssimo de Minas Gerais, construiu os primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina. Porém, foi na França que se tornou mundialmente conhecido quando em 1901, num voo histórico, contornou a Torre Eiffel, pilotando seu dirigível número 6. Pouco tempo depois, o mundo via o espetacular voo do 14-Bis, ação reconhecida oficialmente pelos representantes da Aviação Internacional. E o que dizer do nosso Rei do Baião, Luiz Gonzaga? Eita! Esse teve que deixar sua terra, Exu, sertão de Pernambuco, em busca da sobrevivência. Sua bagagem era uma sanfona, muita coragem e muito, mas muito mesmo, talento de sobra que logo desabrochou como as mais belas rosas que a natureza nos presenteia e que, às vezes, passam desapercebidas, não pela ausência de um apurado olfato, mas, pela fragilidade dos nossos sentimentos. Vi, com profunda tristeza, uma internauta que, impensadamente, criticou o competente, respeitado e querido médico, Edson Moura, alegando que suas referências sobre o feliz e compensador tempo em que viveu e conviveu com seus correligionários da antiga Espírito Santo, são impróprias e descabidas, numa clara demonstração de bairrismo. Ora, ora... A história não nos deixar pecar. No início dos anos 70, como consta do livro “Fragmentos de uma vida”, Dr. Edson foi clinicar no Hospital Público de Tabira. Fez muitos amigos e amigas que os convenceram a disputar a Prefeitura. Foi gestor da Cidade das Tradições por duas vezes, em 1983 e 1992. Depois se elegeu para outro nobre cargo legislativo, mas sua grande paixão era mesmo a medicina. Então, foi na vizinha cidade de Afogados da Ingazeira que realizou seu grande sonho em construir uma Unidade Hospitalar que atendesse, não apenas a uma comunidade, mas contemplasse toda uma região. E, esse povo agradece e reconhece a obstinação dessa valente família em edificar uma obra com a importância e tamanho de nossa gente. “A Lei da semeadura nos ensina que tudo que plantamos, iremos colher. Seja de bom ou de ruim. Portanto, não faça esperando que as pessoas te devolvam. Faça sabendo que você tomou uma atitude boa e correta. ” Assim, para que os grandes homens não sofram injustas agressões e, em nome dos que prezam pelo trabalho, pela honestidade, pela dedicação, pelo respeito e pela humildade, proclamemos, pois, Dr. Edson Moura como “Cidadão do Pajeú”. Conscientemente,
Dias atrás, ao sentir problemas de saúde quando participava de um Fórum aqui no Brasil, o rei da República do Benim, país da região ocidental da África, com uma população de, aproximadamente, 10 milhões de habitantes, exigiu que lhe levassem a uma Unidade de Saúde Pública. Ainda nessa semana, vimos o competente ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, em plena seção daquela Alta Corte, definir com muita propriedade o perfil do “odiado” magistrado, Gilmar Mendes, infelizmente seu colega de toga. A grandeza desses gestos nos fornece, ainda mais, combustíveis para abastecer nossa esperança e coragem, reforçando nossas forças para vencermos a luta contra a arrogância, a corrupção e a injustiça. Mas, é bom que fique bem claro, a responsabilidade do futuro de uma nação não é apenas tarefa dos chefes de estado ou magistrados. Passa, obrigatoriamente, pela forma de como seu povo se comporta diante dos vários problemas inerentes a todo país. E, dentre as várias atribuições cívicas, uma delas é, inquestionavelmente, nossa participação em todos os momentos e níveis políticos, principalmente, como “eleitores técnicos”. Sim, técnicos! Iguais àqueles que escalam os times de futebol e sempre substituem os atletas que não estão correspondendo. E, quando essas trocas de “jogadores” dão certas, o torcedor aplaude. Afinal, torcemos por nosso clube de coração. O atleta profissional é um servidor que, conforme a oferta muda rapidamente de bandeira sem nenhum constrangimento. Semelhantes atitudes podemos observar nos políticos que nós, eleitores do século XXI, escalamos para defender nosso time. Ou seja, nosso país. Alguns até, marcando gol contra, e o mais perigoso, intencionalmente... É inadmissível! Então, nada mais inteligente, justo e correto que troquemos também as peças, ou melhor, os governantes que não atendem aos anseios da sociedade. Assim, certamente, vamos comemorar uma vitória de todas as torcidas e o troféu ficará, sempre, nas mãos do povo. Confiantemente,
Aos 79 anos de idade, completados ontem, faleceu hoje, em Serra Talhada, de falência múltipla dos órgãos, o conterrâneo Francisco Paulo da Silva (Chico Vieira). Aos familiares, nossa solidariedade.
A Copa do Mundo de Futebol, versão 2018, ainda nem começou e muitos torcedores já vestiram suas respectivas camisas. A festa é anunciada, com total envolvimento da mídia, em quase todos os países com um sentido lúdico e hipnotizante. Os grandes patrocinadores já estão comemorando os prováveis lucros com o extraordinário aumento nas vendas dos seus produtos. Os dominadores e poderosos ditam os ingredientes que serão servidos durante esse fantasioso período futebolístico. A imprensa encarrega-se de temperar os ”pratos de alienação” que, infelizmente, são aceitos e devorados por várias classes sociais. O circo da ilusão exige que todos participem, sob pena de serem considerados inimigos da seleção, e até, pasmem, traidores da pátria. Ouvimos ontem, 02 de março, no Jornal Nacional e hoje no programa do Luciano Huck, referências exageradas e desnecessárias de “rápida recuperação” sobre o procedimento cirúrgico no dedo do pé direito do jogador Neymar, atualmente atleta do milionário time do PSG da França e um dos componentes da seleção brasileira. Ora, esperamos que esses mesmos meios de comunicação, peçam também pela saúde de muitos pacientes atendidos pelo SUS que, muitas vezes, ficam na fila de espera durante meses. Alguns chegam a óbito sem nem mesmo terem sidos assistidos por um médico. Há quatorze anos o estudioso, Newton Paiva, já alertava sobre os perigosos e graves sensacionalismos da mídia. O professor da PUC de Minas Gerais mostrou “que o torcedor inocente continua querendo e esperando é por bola na rede. Só que as regras do jogo mudaram. Nos bastidores, o gol não é mais o objetivo principal. O que interessa mesmo é cifra no banco”. Então, não podemos perder os parâmetros da realidade. Esse ano tem eleições onde vamos escolher nossos governantes. É nossa responsabilidade. Não podemos ignorar que as urnas são, infinitamente, mais importantes que o balançar das redes de um campo de futebol. Assim, estaremos marcando um verdadeiro gol de placa.