AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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2012, 19 a 21 de fevereiro - Carnaval

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 21-novembro-2020 / 14:45:17

Glauco Vinícius Pires Pereira

Há 35 anos - 10 de novembro de 1985 - aos 14 anos e 10 meses, perdíamos Glauquinho, filho de Paula e Célio, vítima de atropelamento por um taxista, em Olinda, quando se dirigia à praia para curtir o domingo entre amigos.
Hoje estive conversando com tia Paula, sua mãe, e ela me disse: "É uma saudade que dilacera o coração!"
A saudade é imensa!
Que o Pai eterno o tenha em Sua glória.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-novembro-2020 / 9:14:29

Aurélio Pires Ferreira, meu querido e inesquecível avô,
estaria completando, neste 1º de novembro, 117 anos.


No povoado Espírito Santo (Tabira), nasceu, no 1º dia de novembro de 1903, Aurélio Pires Ferreira. Era mais um filho do casal Raimundo Ferreira Lima e Josepha Leopoldina Pires de Lima.
Aurélio, como os demais garotos de sua época, teve uma infância marcada por grandes sacrifícios. Oriundo de uma família pobre do sertão de Pernambuco, muito cedo teve de ajudar os pais nos trabalhos domésticos e no trato da terra. Passou a infância entre os povoados Espírito Santo e Ibitiranga – Carnaíba (PE).
Trabalhou, estudou (o primário, apenas) e viveu com dignidade. Mais tarde ele conheceu aquela que veio ser sua legítima esposa. Em 25 de janeiro de 1925, Aurélio se casou com Ozana Clara de Jesus. O casal teve os filhos: Erotides, Agenor, Elizeu, Ivonete, Paula Frassinette, Daria Lúcia, e adotou Antônio e Maria Aparecida.
Nos primeiros anos de casado, Aurélio morou no povoado de Ibitiranga. Depois se mudou com a família para Tabira. Nesse período, foi nomeado Comissário de Polícia, indo destacar em Solidão (PE). Somente no ano de 1944 foi que ele fixou residência em Afogados da Ingazeira.
Nessa cidade Aurélio abriu próspero armazém com vendas a grosso, o que o obrigou a empreender inúmeras viagens ao Maranhão, em busca de arroz, e à Bahia, com o objetivo de comprar milho e feijão. Era proprietário de caminhão (não sabia dirigir) e o fato de ter transporte próprio, facilitava o desenvolvimento do seu comércio. Homem dinâmico e trabalhador, em pouco tempo Aurélio era considerado um comerciante afortunado. O tempo, porém, opera mudanças drásticas na vida das pessoas. Alguns janeiros depois, já no ano de 1964, Aurélio percebeu que seu comércio estava em declínio. Fechou, então, o armazém e abriu um bar e sorveteria. Era, pois, este bar e sorveteria o ponto mais frequentado na cidade, notadamente pela juventude e por algumas autoridades (médicos, prefeito, comerciantes, professores, etc.)
No salão desse novo empreendimento existiam mesas de sinuca e bilhar para os apreciadores do jogo saudável, para os momentos de lazer. Lá, também, se realizaram bailes de carnavais e festas de final de ano que se tornaram tradicionais.
Começando a sentir o peso da idade, Aurélio decidiu que estava chegando a hora de novamente mudar de profissão. Bom marido e ótimo pai que era, preferiu ouvir o que a família tinha a dizer a este respeito, antes de tomar qualquer decisão. Todos concordaram que ele deveria procurar outro meio de vida que exigisse menos esforço e não lhe desse tanta preocupação, quanto o bar e sorveteria dava. Aurélio passou o ponto adiante e, passou a residir na propriedade Serrinha, nas proximidades de Ibitiranga, onde se instalou com a esposa, posto todos os seus filhos já estarem casados. Ali desenvolveu tranquilo e feliz a lide de agricultor, até o final de sua existência.

Era o dia 13 de maio de 1972, quando esse homem bom e modesto emitiu seu último suspiro, aos 68 anos de idade, em meio a uma forte crise de angina. Está sepultado no cemitério São Judas Tadeu em Afogados da Ingazeira.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-novembro-2020 / 8:07:35

Dois anos sem o seu João Olegário Marques

João, filho dos agricultores Francisco Olegário Marques e de Antônia Raimunda da Silva, nasceu no sítio São João, Afogados da Ingazeira, no dia 8 de fevereiro de 1928. Seus pais tiveram dez filhos e filhas: Sebastião, Izaías, Maurício, Eleodório, João Olegário, Antônio, Beatriz, Tereza, Maria e Ana.
Pela dificuldade de educadores na época, nunca frequentou uma Escola, mas aprendeu a assinar o seu nome e operações básicas de matemáticas na vivência do dia a dia. A sua vida não foi nada fácil, pois no final dos anos 1930, ainda criança, numa grande seca que assolou a região, teve que migrar com os irmãos para Garanhuns a fim de adquirirem recursos para as necessidades da família.
Naquela década, juntamente com três irmãos de 18 a 20 anos, devido à seca que grassava a nossa região, para ajudar aos seus familiares, tendo em vista a família ser pobre, pediram ao seu pai para trabalhar em Garanhuns. Viajaram, não de automóvel ou na garupa de algum animal, mas “a pé”, para trabalhar nos roçados de milho e feijão daquela região. Conta que não foram somente eles a emigrarem; muita gente também percorreu o mesmo caminho e até mesmo para Viçosa e outras cidades, no estado de Alagoas.
Tendo em vista Garanhuns não estar passando por calamidade, foi o local escolhido. Ficaram por lá, trabalhando em várias fazendas, na modalidade de empreitada, pois a diária era muito baixa. Depois de algum tempo enviaram para o seu pai cinco sacos de feijão e algum dinheiro.
Permaneceram uns oito meses naquela região, quando retornaram para Afogados da Ingazeira, pois seu pai os havia chamado, tendo em vista o início das chuvas, mas a situação ainda não era das melhores. No retorno, caminharam durante quatro dias, dormindo pelo mato e comendo algum “breboto” e, à noite, cozinhavam o feijão, a única alimentação consistente do dia. O seu João foi enfático ao dizer “chegamos aleijados das pernas”. No retorno, trabalharam ainda em “frentes de serviço” no São João e arredores.
Em 20 de janeiro de 1947, contraiu matrimônio com dona Maria das Dores Pires, em Ibitiranga, que há alguns anos havia ficado viúva, com oito filhos pra criar, e que necessitava de um companheiro que lhe amasse e a ajudasse a criá-los. Seu João foi um verdadeiro pai para a prole da esposa. Mas, para se completar, necessitava ter seus filhos de sangue. E vieram três: José, Deusdedite e Josete.
Tendo dona Maria das Dores falecido em 12 de outubro de 1987, e sentindo-se só, um ano depois conheceu Ana Lúcia Magalhães, moça iguaraciense, com quem namorou durante alguns meses e, em 30 de maio de 1988, contraiu novas núpcias na capela do Colégio Normal de Afogados da Ingazeira. O celebrante foi o padre João Carlos Acioli Paz. Desse relacionamento não tiveram filhos.
Seu João disse que os grandes momentos da sua vida foram os seus dois casamentos e os filhos.

Devido aos problemas de saúde, e a idade avançada, faleceu em Afogados da Ingazeira no dia 30 de outubro de 2018.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 31-outubro-2020 / 21:33:35
Hello Fernando!

Gostei demais das fotos aéreas da nossa cidade mostrando a Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios. Tenho dado atenção a este tópico por uma semana, pois mesmo distante com 5 horas de diferença no fuso horário e, mais ainda, a distância em anos passados, é sempre uma alegria rever aquela igreja onde cresci e me desenvolvi até os 18 anos.
As memórias estão bem vivas dos casamentos, das festas de fim de ano, da banda de música tocando durante as festividades, e, sem dúvida nenhuma, relembrando os amigos contemporâneos que cresceram no mesmo cenário de amizade e solidariedade. É doloroso relembrar e sentir-se distante, mas na mente está tudo como se fosse hoje. Algumas lágrimas correm e fico imóvel e sem ninguém para trocar ideias das lembranças que tomam o todo de mim. Só me resta orar ao Senhor Deus, e agradecer-lhe pelos momentos grandiosos que tem me concedido, e repetir “Glória, glória, aleluia”, amém!
Caro amigo, tenho muito para agradecer-lhe pela atenção e oportunidade que me proporcionas para reviver momentos tão preciosos na vida deste velha guarda.
Um abraço, e até a próxima.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 20-outubro-2020 / 6:14:43
Prezado amigo Fernando:

Vi e gostei do Vídeo que você me enviou. É muito bom, especialmente para quem vive longe de nossa terrinha. Muito obrigado.
Mais uma vez lhe digo: o que se fala o vento leva; o que se escreve fica para a sociedade futura. Se não se escreve entra no túnel do esquecimento.

Acredito que você não tem conhecimento de um fato trágico que aconteceu com a família Liberal em 1924, que minha inesquecível mãe me contava. O casal Nunes Mariano, genitor dos filhos 'Massal", Alexandre, Manoel, Sebastião, Chico e Antônia, residia no sítio Barras, localizado no encontro do rios da Volta e das Varas, dando origem à barragem do Rosário, próximo do sítio Carro Quebrado, onde minha inesquecível mãe nasceu.
O filho "Massal" negociava com compra e venda de gado. Era amigo e sócio de Né Liberal, pai de Dona Davina, Sinhá (Mãe de dona Creuza), Abigail (mãe de Petain), Maria Né e Antônio (pai de Ana e Augusto Liberal). "Massal" convidou Né Liberal para comprar uma boiada, e recomendou que levasse o dinheiro, pois o dono dos bois só vendia a dinheiro. "Massal" combinou com um "amigo" para assassinar e roubar Né Liberal, e marcou encontro nas imediações do sítio Aroeiras - hoje barragem do Rosário. Né Liberal selou sua burra em Afogados da Ingazeira e partiu para o encontro da morte. Após o trágico crime, "Massal" foi para a casa de seus pais e, segundo sua mãe revelou para minha avó que eram vizinhas, ele passou a noite seguinte se levantando (inquieto)... O negro foi para sua casa, reagiu a prisão e foi morto pela polícia.
"Massal foi julgado em Afogados da Ingazeira e pegou a 30 anos de prisão, tirados na antiga Casa de Detenção de Recife, onde foi chefe da oficina da sapataria.
Né Liberal era irmão de Gedeão Liberal, casado com Dona Nozinha. Gedeão Pires Liberal e Nozinha tomaram a iniciativa de adotar a criança Abigail Liberal, mãe de Petain. Antônio Liberal, filho de Né Liberal, casou-se com a filha do Juiz Augusto Santa Cruz de Oliveira.
Conheci o senhor Antônio Liberal (Antônio Né), na década de 50, explorando uma sorveteria em Afogados da Ingazeira.
(19.04.2020)

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Uma curiosidade

O saudoso Luiz Ferreirão , mestre de obras da construção civil, responsável pela construção do belo prédio do Cine Pajeú (déc. de 40); da reforma do prédio do Palácio Episcopal; da construção da casa de Dr. Jesus, e outras grandes construções de Afogados da Ingazeira, quando jovem era um famoso jogador de futebol em Afogados da Ingazeira. Na época havia um grande jogador de futebol, a nível estadual ou nacional, conhecido por ‘Ferreirão’. Daí veio o sobrenome pelo qual ficou conhecido: Luiz Ferreirão.
Ele pertenceu à numerosa ‘família Barbosa’ do Sítio Pacus e adjacência de Afogados da Ingazeira, onde o escritor ‘Gonzaga Barbosa’ deixou o mundo dos vivos.
Fonte: Sr. Jonas Barbosa, primo legítimo de Ferreirão.

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Recordando

No 1º de janeiro de 2010, me encontrei com José Eurico Sanzzoni (o saudoso Zé Preguiça), na calçada da casa de Inês Nazário, na praça Mons. Alfredo Arruda Câmara, em Afogados da Ingazeira. Na oportunidade, ele me informou que as primeiras usinas de beneficiamento de algodão e geração de energia elétrica de Afogados da Ingazeira foram introduzidas, e de propriedade de seu pai, José Camilo Sanzzoni. As usinas eram movidas por caldeira, cuja matéria prima era lenha. Posteriormente, essas usinas foram vendidas para o Sr. Severino Pereira. O sr. José Camilo Sanzzoni foi casado com Dona Beliza Amaro Sanzoni, que ainda a conheci residindo em Afogados da Ingazeira, com 4 filhos (Zé Preguiça, Maria Socorro e Izaura), mas já viúva, residindo em uma casa situada por traz da atual Câmara de Vereadores de Afogados. O sr. José Camilo ou dona Beliza Sanzzoni era da família Rabelo do Vale do Pajeú.
Conheci o saudoso Zé Preguiça, com uma tropa de jumentos, carregando água do leito do Rio Pajeú e lenha do Riacho da Onça, para vender na cidade, e assim ajudar nas despesas da mãe, Dona Beliza, e das irmãs.
Faleceu, mas deixou um ‘legado’ em Afogados da Ingazeira – O hotel de Brotas -, que a cidade precisava há muito tempo.

Joaquim Nazário <nazariodeazevedo@yahoo.com.br>
Teresina, PI Brasil - 18-outubro-2020 / 9:48:01

Horácio Pires de Lima
1937-2019

Há um ano (12 de outubro de 2019) falecia Horácio Pires.
Quando de uma das nossas visitas a Afogados da Ingazeira, em 12 de agosto de 2010, fizemos uma entrevista com ele, em áudio, quando nos contou passagens da sua vida.
Segue a transcrição:

Filho de Joaquim Galdino da Silva (agricultor) e de Maria das Dores Pires de Lima (costureira), nasceu no sítio Caiçara, distrito de Ibitiranga, na então Carnaíba das Flores, em 14 de abril de 1937. Seus pais se casaram em 1927 e formaram uma prole de oito filhos: Maria nasceu em 1928, José Pires (Zezito) em 1930, Juarez em 1933, Jurandir em 1935, Horácio em 1937, Luiz em 1939, Socorro em 1941 e Maria da Paz em 1943.

Na véspera de São Pedro de 1944, à tarde, no sítio Jiquiri/Maravilha, no município de Afogados da Ingazeira, onde residiam, Joaquim pediu à esposa que chamasse os pais dela - Raimundo Ferreira de Lima e Josefa Pires (Moça) - que moravam a uns 100 metros da sua casa, e que eles trouxessem uma vela, pois ele sentia que a sua hora estava chegando. Ela chamou o filho Juarez para que ele fosse buscar os avós. Quando chegaram, Joaquim disse ao sogro que estava nos seus últimos momentos e que ele cuidasse de Jurandir: “ele é seu”, disse, e pediu que também cuidassem dos outros sete filhos para que não passassem necessidades, no que foi atendido.

Nesse momento Horácio estava num açude, cuidando do arrozal, batendo numa lata para afugentar os passarinhos, quando, às quatro horas de tarde ouviu uns gritos em sua casa; então ele correu para ver o que se passava, quando então soube que o seu pai havia falecido. A causa de morte foi o acometimento de uma febre.

A caçula dos filhos, Maria da Paz, contava 11 meses de idade quando ficou órfã de pai. Naquela época a família passava por grandes dificuldades, pois morava em uma região desprovida de um mínimo de assistência, inclusive a médica. Com o falecimento do esposo, dona Maria das Dores retornou para o sítio Caiçara, Ibitiranga, pois era onde ela tirava o ganha-pão da família na confecção de roupas para a comunidade.

Em virtude de ter ficado órfão de pai, aos sete anos de idade e em vista das dificuldades que a família passava, Horácio disse não ter conseguido estudar nem o primário na sua totalidade, pois necessitava ajudar a mãe. Mesmo assim, fez o curso de Admissão ao Ginásio no Mons. Pinto de Campos (que na época funcionava onde hoje está instalada a Cúria Diocesana), mas não deu prosseguimento aos estudos. O que sabe, “aprendeu na escola da vida”, disse.

Lembra-se das suas primeiras professoras: dona Nelcy Bezerra (que ensinava na Escola Municipal que funcionava na residência dela) e de dona Gerusa Barbosa (no Grupo Escolar Estadual).

Tendo ficado viúva e com oito filhos menores para criar, dona Maria das Dores teve que trabalhar duro para sustentá-los, fazendo-o com muita dignidade. Alguns anos depois ela se casou com o sr. João Olegário Marques – que se revelou um ótimo marido e cuidou dos filhos dela como se fossem seus. Desse relacionamento nasceram mais três filhos: José, Deusdedith e Josete.
Jurandir, o quarto filho, ficou residindo no Jiquiri com os avós, ajudando no transporte do leite, de propriedade do seu tio Severino Pires, para Tabira. Tendo Jurandir concluído o primário, Severino Pires o chamou para trabalhar na sua mercearia em Tabira. Algum tempo depois, José Pires Sobrinho (Zequinha), outro tio, percebendo a desenvoltura de Jurandir, pediu que Severino o entregasse aos seus cuidados, trazendo-o para trabalhar na Loja que adquiriu de Zé Torreão em (1947), em Afogados da Ingazeira.

A nova Loja do Povo inicialmente foi gerenciada por Gedeão Pires Sobrinho durante dois anos; depois por Agenor Pires por mais dois anos e, algum tempo depois, entregou essa loja aos cuidados de Jurandir, para gerenciá-la, tendo Horácio como funcionário e assistente. Essa loja se localizava na Praça Domingos Teotônio, 178 (atual Praça Mons. Alfredo de Arruda Câmara).

Passados alguns anos, o jovem Jurandir, com sua dinâmica nos negócios, conseguiu crescer no posto ocupado a ponto estar negociando a aquisição de uma pequena casa nas imediações da loja de tecidos da qual era gerente. Sabendo disso, Zequinha imaginou que ele estaria especulando se estabelecer com uma loja no mesmo ramo que, evidentemente, lhe faria concorrência. Em vista disso, ele ofereceu a loja para que Jurandir a adquirisse, mas teria que ser à vista. O rapaz respondeu que não teria condições, pois não tinha o dinheiro, como era sabido, mas Zequinha foi intransigente: só venderia à vista.

Sabedores do fato, os senhores Miguel de Campos Góes (Miguelito) e Augusto Lopes dos Santos (Dóia fumeiro) intermediaram a negociação no sábado seguinte, durante a feira semanal de Afogados da Ingazeira.

Conversando com Zequinha, pediram-lhe para realizar a transação, assegurando que no mês em que o compromisso não fosse cumprido, eles assumiriam a responsabilidade da prestação e que o sr. José Pires Sobrinho não teria prejuízo algum.

Nessa condição Zequinha ficou mais maleável e vendeu a loja por Cr$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros) divididos em 11 parcelas de Cr$ 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros). A sociedade foi formada por Jurandir com 95% (noventa e cinco por cento) e o irmão Horácio Pires com 5% (cinco por cento). No ano seguinte, com a prosperidade do negócio, Horácio já estava com 10% na sociedade criada.

Foram-se passando os anos e, com o êxito nas vendas e o crescimento empresarial, o irmão mais novo já contava 25% (vinte e cinco por cento) de toda a Firma Jurandir Pires Galdino e Cia.

A prosperidade da Firma era visível. Abriram filiais em Triunfo, Tabira, Serra Talhada, tudo coordenado por Horário Pires. Mas, a instalação de uma loja em Tabira magoou Zequinha Pires que havia dado ‘a mão’ aos irmãos e eles agora seriam concorrentes em sua cidade.

A Firma Jurandir Pires Galdino e Cia, em Afogados da Ingazeira, foi administrada pelos sócios até 1970, quando Jurandir se mudou definitivamente para o Recife.

Em 1982, numa das viagens de Horácio à capital pernambucana, Jurandir indagou ao irmão sobre uma nota que havia saído no Diário de Pernambuco dizendo que o empresário Horácio Pires seria um dos prováveis candidatos a prefeito de Afogados da Ingazeira, o que não agradara ao sócio majoritário. Horácio, então, lhe disse que foi uma nota não autorizada, mas que não havia dado atenção, no que Jurandir lhe disse que se ele entrasse na política, a sociedade seria desfeita.

Em vista da impulsividade, Horácio retrucou imediatamente, respondendo que “a sociedade estava desfeita a partir daquele momento”, no que o irmão tentou acalmar os ânimos, mas ele não voltou atrás. As lojas de Afogados da Ingazeira ficaram com Horácio e as do Recife com Jurandir.

Aos 32 anos, já homem maduro, Horácio conheceu uma garota que veio para Afogados juntamente com os familiares para visitar um parente. Por não conhecerem a cidade, pediram ajuda a Horácio, que se encontrava nas imediações da agência de ônibus - ainda não existia Rodoviária em Afogados da Ingazeira -, para que os orientassem como chegar à casa de Cleodon. Ele, já de olho naquela garotinha de 18 anos, se prontificou a levá-los em seu automóvel.

A partir daí começou a paquera. Se apaixonou... e, no ano seguinte, no dia 28 de fevereiro de 1970, num dia chuvoso, na Igreja Católica da Estrada de Belém, no Recife, contraiu matrimônio com aquela que seria a mãe dos seus 4 filhos. O primogênito, Plínio, nasceu em 2 de março de 1971. Depois nasceram Patrícia, Horácio Filho e Petrúcia.

Horácio Pires, homem dinâmico e empreendedor, administrou as suas lojas com a ajuda da esposa e dos filhos, até os seus últimos dias.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 13-outubro-2020 / 14:44:50


Imagens Aéreas de Afogados da Ingazeira - Cedidas por Jefferson Vasconcelos que sempre que vai a Afogados da Ingazeira nos presenteia com seus vídeos aéreos e os divulga através do YouTube no "TartaDrone".

Veja o Álbum, clicando AQUI

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 12-outubro-2020 / 19:37:18

Dia do Nordestino...

Isto é uma boa novidade para mim. Não sei quem é o responsável, mas gostei muito dessa iniciativa, pois também é o meu dia.
A anatomia apresentada do nosso linguajar característico é genial e nos trás muitas recordações e lembranças que só o nordestino sente.
Vejo-me agora na nossa casa, ajudando meu pai a fazer sapatos a alpercatas. Os amigos passavam por aquela Travessa (Paulino Raphael) e paravam para falar com ele, seu “Zaquié”.
- Como está o senhor?... perguntavam.
Ezequiel era o nome dele, mas, um bom número de pessoas amigas pronunciava seu nome assim. Eu dava muitas “risadas” em consequência ao pronunciamento, mas era tudo aceito de bom grado.
Quanto à imagem que enviaste sobre a descrição das partes do corpo humano (termos usados pelo nosso povo), é fantástica; relembrei os nomes, e a emoção foi grande, pois estas são recordações de tempos idos... há mais de 70 anos,
Agradeço ao Senhor Deus pela oportunidade de compartilhar com os amigos desta página os preciosos tempos idos e abençoados pelo Senhor Nosso Deus.
Até a próxima!
(9 de Out. de 2020)

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 10-outubro-2020 / 13:51:34

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-outubro-2020 / 10:30:40
O 100º aniversário de Cícero Amorim

Imagens enviadas por Carlinho de Lica.
O evento se inicia a partir dos 20 minutos...

Percebe-se que as imagens ainda não foram editadas...

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-outubro-2020 / 10:10:45

DOAÇÃO DE SANGUE - Adalva de Siqueira e Silva Amaral - Hospital UNIMED

Recebi há pouco, uma mensagem através do WhatsApp, informando da necessidade de doadores para a nossa conterrânea, professora Adalva. Faltam, ainda, umas 50 (cinquenta) doações
Quem se dispuser a realizar esse ato tão nobre, deve se dirigir à
Rua Dom Bosco, 723 - Boa Vista, próximo à Praça Chora Menino, em frente ao SAMU, no Recife (PE)

Horário: 7h às 18h
Telefone (81) 3972.4050.
Estacionamento para Doadores no local

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 8-outubro-2020 / 10:29:22
Olá Fernando Pires.

Caro amigo, suas notícias chegam sempre em horas oportunas. Estive pensando em escrever durante a semana inteira e você me acordou neste momento. Quando tudo parece estar indo em diferente direção, você sempre me dá razões para vir a esta página e desabafar. Este vídeo que me enviaste, do grupo cantando “Luar do Sertão” [não há ó gente, ó não, luar como esse do sertão...] tem sempre aquele efeito em despertar em mim um mundo de saudades e alegrias que me fazem gritar de prazer e das lembranças agradáveis.
Passei esta manhã fazendo algumas compras, pois sabia que meus netos viriam passar o dia conosco, bem como nosso filho primogênito e o pai dos garotos, quando abri o e-mail imediatamente gritei: “Boas novas, venham ver!”

Eles vieram me ajudar no jardim, limpado, cortando e fazendo reparos na cerca que nos separa dos vizinhos na área norte. Tivemos que parar o labor pois estamos sofrendo temperaturas muito elevadas (106 graus Fahrenheit), é muito desconfortável; resolvemos que deveríamos parar e retornar na próxima semana, pois a previsão é de temperatura mais agradável.

Aqui a situação política está com tensões elevadas; tem havido muita bagunça em várias cidades controladas por “democratas” que no começo aceitavam sem questionar, mas finalmente perceberam que estavam perdendo votos, e assim vai.

Tenho acompanhado o trabalho da transposição do São Francisco e me emociono ao ver como tem sido um sucesso contínuo, e o Nordeste tem sido muito beneficiado. Aleluia, amém!

Caro amigo, retornarei novamente em breve, pois como já mencionei, suas mensagens são como chuvas de Outono que muito me agradam
Desde já um grande abraço, e que o Senhor Deus vos abençoe e guarde.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 2-outubro-2020 / 22:49:04
Contatos:

(81) 9.9698.8585
miltongilbertobo@yahoo.com.br

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-outubro-2020 / 8:53:59

Iracema Salvador Silva
(Estaria completando 102 anos)

Quando criança, anos 1960, eu ajudava o meu pai no seu comércio na Praça Domingos Teotônio, 54, em Afogados da Ingazeira. Todas as tardes ia até o hotelzinho de dona Iracema, que se localizava numa casa vizinha à Loja de Horácio Pires, deliciar o seu doce de leite com bolo. Lembro-me muito da sua atenção aos clientes e amigos.
Pouco antes do seu falecimento a visitei na casa de Ceiça, sua filha, no primeiro andar na Senador Paulo Guerra.

Há alguns anos, conversando com Ceiça, recebi essas informações:
Em Afogados da Ingazeira, no dia 23 de setembro de 1918, nascia Iracema, filha de José Bezerra da Silva e Maria Bezerra da Silva. Quando ainda criança, sua família foi residir em Triunfo. Naquela cidade iniciou seus estudos primários e contava haver presenciado algumas vezes a passagem de cangaceiros pelas serras triunfenses.
Já moça feita, a família retornou à terra natal, onde se estabeleceu.
Na cidade conheceu o jovem Abdias Salvador da Silva com quem namorou e, em 31 de julho de 1943, casou-se na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios. Tiveram seis filhos: José Edson, Maria da Conceição, Vilma Lúcia, Maria de Lourdes, João Vianey e Maria da Fátima Salvador.

Ela, católica praticante, fazia parte da Legião de Maria. Era uma mulher guerreira, lutadora, carinhosa e alegre, desfrutava de grande amizade na cidade. Trabalhava incansavelmente para sustentar os filhos, tendo em vista que, algum tempo depois do casamento aconteceu a separação do casal.

Para sobreviver, explorava um ponto de café – lanchonete - onde servia doces diversos, inclusive tradicional doce de leite, cafés e sopas à noite.

Somente com a aposentadoria veio a desfrutar de algum lazer, viajando para Brasília, Maranhão e para o Recife. Gostava de viver intensamente.

Em decorrência de um CA com metástase, falência múltipla dos órgãos, faleceu há 17 anos, no dia 28 de julho de 2003, em Afogados da Ingazeira, sendo sepultada no cemitério de São Judas Tadeu.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-setembro-2020 / 16:30:25

Dom João José da Mota e Albuquerque

Neste 2020, 107 anos do seu nascimento; 33 do seu falecimento

Natural do Recife, nasceu no dia 27 de março de 1913. Filho de José Feliciano da Mota e Albuquerque e Aline Alice Ramos da Mota e Albuquerque, ainda na infância passou a residir em Nazaré da Mata. Desde cedo demonstrou interesse pelas coisas da Igreja. Seus pais, católicos fervorosos, contribuíram para a firmeza da sua vocação
No seminário de Olinda estudou as ciências eclesiásticas e se aprimorou em sua formação espiritual e humanística revelando-se um levita talentoso. Na Catedral de Nazaré recebeu o presbiterato com a imposição das mãos de Dom Ricardo Ramos de Castro Vilela, no dia 28 de abril de 1935. Tinha 22 anos de idade. De imediato recebeu a provisão de Capelão do Colégio Santa Cristina, chanceler da Cúria e, em seguida, de Vigário de Nazaré, função que exerceu com zelo pastoral e empenhou-se, intrepidamente, nos trabalhos da construção da Catedral. Seu paroquiato durou apenas dois anos.
O seu sacerdócio foi realizado, plenamente, na educação da juventude. Ocupou um lugar no Egrégio Colégio dos Consultores da Diocese e mestre de cerimônia do sólio episcopal.

Aos 43 anos foi nomeado bispo de Afogados da Ingazeira. Três meses depois - em 28 de abril de 1957 - recebeu a ordenação episcopal. No dia 19 de maio de 1957 chega Dom Mota para tomar posse na diocese recém-criada, sendo recepcionado com todas as honrarias merecidas. Um dia de glória para a cidade ao receber o seu primeiro bispo. As cidades circunvizinhas também se fizeram presentes, através das autoridades e fiéis que as representavam.

Em pouco tempo, Dom Mota, homem de educação fina e singular gentileza, conquistou a amizade de todos. Visitava as famílias e demonstrava particular interesse pelo rebanho que por Deus lhe fora confiado. Preocupado com a carência da região, principalmente no que se refere à área da saúde, empenhou-se, juntamente com o Mons. Arruda Câmara, na criação de um hospital/maternidade, conseguindo assim a Unidade Mista Emília Câmara, o que muito beneficiou o município e cidades vizinhas.

Deve-se também a ele, o avanço que a cidade teve na área da comunicação, com a instalação da Rádio Pajeú de Educação Popular, tendo como meta principal minimizar o índice de analfabetismo da região na zona rural, mediante um programa de alfabetização de adultos, através da Rádio, programa que veio se concretizar já com o segundo bispo da Diocese, Dom Francisco. Com a criação da Rádio Pajeú, Dom Mota trouxe para Afogados da Ingazeira seu antigo aluno Waldecy Menezes que, com alta competência, conduziu a emissora por bastante tempo.

A inauguração da Rádio foi marcada por um evento muito significativo para a cidade: a realização da Semana de Medicina Preventiva. Médicos, enfermeiros e profissionais da área, vindos da capital, realizavam conferências, palestras e debates, na Escola Normal, sob a coordenação do Dr. Aloísio Sanches. Com isso Dom Mota deixava transparecer o seu empenho no sentido de colaborar para o crescimento da cidade em todos os níveis.
O que marcou, de fato, a sua passagem por Afogados da Ingazeira, foi a Rádio Pajeú. Este foi o grande legado que ele nos deixou. A criação do "Pré-Seminário" ou seminário menor, foi uma manifestação do seu particular interesse pela formação de novos candidatos ao sacerdócio.

(...)
Promovido a Arcebispo Metropolitano de São Luiz do Maranhão, exerceu o seu Ministério até 1984, com 71 anos de idade. Em vista da saúde debilitada, aguardava a idade canônica para renunciar à Arquidiocese e voltar a Pernambuco, mas a enfermidade lhe foi traiçoeira e cruel, exigindo que a renúncia acontecesse antes dos 75 anos, e isso não estava nos seus propósitos.
Tornando-se Arcebispo Emérito, veio sofrer a sua paixão e morte no Recife, vivendo, porém, intensamente, e até as últimas consequencias, o seu lema episcopal .
Faleceu santamente no Senhor, em 12 de setembro de 1987, com 74 anos de idade, na capital pernambucana, sendo ministrados os sacramentos dos enfermos. Seu corpo foi trasladado para Nazaré da Mata. Dom Jorge Tobias de Freitas, então titular daquela Diocese, empenhou-se no sentido de que todas as honras lhe fossem prestadas, na forma do ritual romano.
O féretro partiu da Igreja de Santa Terezinha à entrada de Nazaré da Mata e a Santa Missa exequial celebrada ao ar livre, em frente à Igreja Mãe, com a homilia pronunciada pelo seu predecessor do sólio maranhense, Dom Paulo Eduardo Ponte, presentes autoridades locais, familiares, clero diocesano e religioso, religiosas de várias congregações, estudantes e grande número de fiéis. Findo o ato religioso, foi o seu corpo inumado, no interior do templo, esperando a dia da ressurreição, prometida pelo Senhor.

(...)
Em 22 de dezembro de 2006, dezenove anos após o seu falecimento, com autorização da família e da diocese de Nazaré da Mata, seus restos mortais foram trasladados e sepultados na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios em Afogados da Ingazeira. A missa de traslado, com a participação do clero de Nazaré, foi presidida pelo bispo dom Pepeu de Afogados da Ingazeira.
Como parte das comemorações do Jubileu de Ouro da diocese de Afogados da Ingazeira, foi construído o Museu Diocesano - localizado no prédio do antigo seminário menor - com exposição de vestes, pertences e fotografias de momentos dos seus dois primeiros bispos.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-setembro-2020 / 9:56:23
Há 30 anos, no dia 13 de setembro de 1990, professores, alunos do Colégio Normal Estadual (CNE), familiares e amigos comemoraram o 66º aniversário de dona Ione de Góes Barros.
Ela faleceu em 22 de julho de 2011, aos 86 anos de idade (20 anos depois).

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-setembro-2020 / 8:48:27

Você sabe onde fica o sítio Portásio?
Tem alguma informação sobre a família Conceição ou Matias ou Vicente?


Minha avó nasceu em Afogados da Ingazeira em 1945 no Sítio Portásio. O nome dela é Olivia da Conceição Matias. Seus pais são Joaquim Matias Filho e Sofia Luisa da Conceição.
Avós paternos Joaquim Matias e Antônia Maria Rosa da Conceição. Avós maternos Manoel Vicente e Luisa da Conceição.
Estou montando minha árvore genealógica para saber mais sobre minha descendência, origem e história.

Alguém sabe me dizer se conheceram essas famílias, se sabem sobre sua origem, migração e história? Ou algum lugar onde posso obter essas informações? Eles moravam, acredito eu, próximo da família Silvino porque até hoje minha avó comenta dessa família.

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Ângela, fiquemos na expectativa de que alguns dos nossos leitores conheçam/tenham conhecido alguém da tua família ou das citadas.
Não tens nenhum conhecido residente na nossa região/cidade? Quando seus pais migraram devem ter deixado parentes/conhecidos. Se é o caso, eles não se lembram de nomes ou referências?

Também monto a Árvore Genealógica (familysearch.org/) da minha família. Conheci meus bisavós maternos (Manoel Alves Feitosa e Maria Clara de Jesus).
Também, pelo lado materno, conheci meu bisavô Raymundo Ferreira de Lima (já enfermo, em Tabira). A partir daí já cheguei aos meus tetravós [Francisco Pires Ferreira (1840-1927), e Antônia Damascena Bastos], 6º avós dos meus netos.
É necessário muita paciência, disposição... e tempo!
Com essas pesquisas, e concluindo meu segundo livro sobre Afogados da Ingazeira, tento fugir do "alemão" Alzheimer! (Fernando Pires)

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Angela Galdino Amaral Munhoz <amaral191915@gmail.com>
Brasília, DF Brasil - 18-setembro-2020 / 15:24:33

Soubemos há pouco, através do primo Rodrigo Pires, do falecimento do senhor José Teotônio Neto (Carneiro), aos 92 anos de idade, ocorrido ontem pela manhã em sua residência, em Afogados da Ingazeira.
Aos familiares, nossa solidariedade.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 15-setembro-2020 / 16:05:41

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 11-setembro-2020 / 10:07:19


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Galeria de alguns ex-prefeitos de Afogados da Ingazeira (períodos 1891-2020) - dos quais consegui fotografias - desde o primeiro, o português Alfredo Adolpho Ferraz Costa.

- 1891 -
Prefeito: Alfredo Adolpho Ferraz Costa;
Subprefeito: Pe. Pedro de Souza Pereira.
Conselho municipal: Luiz Antônio Chaves Campos, Antônio Dias de Oliveira, Manoel Mariano de Souza, Ananias d´Oliveira Santos, Belarmino José Neves.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-setembro-2020 / 10:13:51
OTON DA COLETORIA - Todo santo dia útil ele ia ao Banco do Brasil prestar contas à Receita Federal, da qual era servidor. Quando adentrava na Agência ele dizia, reportando-se a Fernando: - Se o Pires prestasse ficava em cima da xícara.Quanto a Gaudêncio, parente de conhecido industrial de Arcoverde, do ramo de famosa goiabada, ele dizia:- A fórmula da goiabada tal é cinquenta por cento goiaba e outra parte jerimum. É uma goiaba e um jerimum.
Naquele tempo não havia Google e a rotatividade de funcionários era grande. Quando alguém era empossado Oton, em menos de uma semana, levantava a "ficha" do novato e falava tudo sobre a procedência do neófito e espalhava na Praça. Parece que ele tinha um serviço secreto. Seu nome era Oton Leite de Oliveira, pajeuzeiro de Tuparetama. A idade está avançando e, vez por outra, algumas pessoas e fatos estão revisitando a minha memória. Estou recluso há quase seis meses. Como não tenho o que fazer fico só pensando em miolo de pote.

José Tadeu de Góes <jt.goes@bol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-setembro-2020 / 23:06:02
PEDRO MUTUCA - Alguém me dê notícias de Pedro Mutuca. Ele era chegado a um joguinho de baralho e nas horas vagas promovia rifas sorteadas pela Loteria Federal, para dar credibilidade ao seu ofício. Os prêmios, geralmente, eram revólveres ou sapatos de solado Neolite. Se a pessoa comprasse um bilhete uma vez ficava freguês. Ele decorava até o seu "palpite".
Certo dia alguém teve a ideia de livrar-se da impertinência de Pedro e lhe disse:- Pedro, eu vou apostar desta vez só pra lhe fazer um favor. Foi o necessário para que este dissesse:- Eu não preciso de favor de filho da puta nenhum. Pedro perdeu um freguês e a história repercutiu.

José Tadeu de Góes <jt.goes@bol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-setembro-2020 / 21:42:58
Fomos informados pela amiga Ana Paula, da Asavap, que o querido Carlos Alberto P. da Fonseca, o Beto de Milinha, há anos residente naquele Abrigo, acometido por enfermidade foi removido para o Recife para tratamento, mas, devido à gravidade, faleceu hoje à tarde, aos 76 anos de idade, num Hospital Provisório, aqui na capital do estado.
O corpo será transladado para Afogados da Ingazeira, onde será sepultado.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-setembro-2020 / 18:44:15
Oi Fernando, obrigada pelo retorno. Eles eram meus bisavós por parte de pai. Uma curiosidade que encontrei é que minha avó não leva o sobrenome de seu pai Godê, o que é um pouco incomum visto que geralmente o sobrenome do pai prevalece. Li alguma coisa sobre a família e gostaria de saber se essas histórias eram verídicas, e para conhecer melhor meus ancestrais.
Grata.

Pamela <pamelarover@gmail.com>
Guarulhos, SP Brasil - 3-setembro-2020 / 16:56:33
Fernando, gostaria de alguma notícia da minha família que, creio, seja de Afogados da Ingazeira ou de Iguaraci. Seus nomes são Aricino Francisco Godê e Doralice de Brito Vasconcelos.
Ficarei agradecida por qualquer qualquer informação.

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Pâmela, é importante que vc ofereça mais informações sobre o casal. Eu fui fiscal do Banco do Brasil na região do Pajeú, nos anos 1970, e, salvo engano, ele era cliente do Banco. Qual o teu parentesco com o casal... Teus avós? (Fernando Pires)

Pamela Borges <pamelarover@gmail.com>
Não informado, Brasil - 2-setembro-2020 / 17:28:49

Sem comentário...

Luiz Felipe dos Santos Caramuru <caramuru98@gmail.com>
Rio de Janeiro, RJ Brasil - 31-agosto-2020 / 14:47:41


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Em 28 de março de 2010, em companhia da amiga Elvira de Siqueira, visitando a cidade da Ingazeira conversamos com os srs. Vander Alves (Alagoano de Viçosa), e o Isnaldo Mascena Veras (tabirense) que faleceu neste final de semana. Ambos residiam há décadas na cidade.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 27-agosto-2020 / 17:21:15


I ENCONTRO DOS EX-FUNCIONÁRIOS DO BB - No 1º de fevereiro deste ano, os antigos funcionários da agência do BB Afogados da Ingazeira se reencontraram, depois de 30, 40, 50 anos que não se viam.

Veja o Álbum, clicando AQUI

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 27-agosto-2020 / 12:32:36

Amo a cidade onde meus pais nasceram: Afogados da Ingazeira.

Paulo Siqueira da Silva (Paulo capacete) <pr.aerografismo@gmail.com>
Brasilia, DF Brasil - 26-agosto-2020 / 9:45:17

Amaro Batista da Silva
(30/07/1931 - 14/12/1993)

Em Canhotinho, Pernambuco, no dia 30 de julho de 1931, há 89 anos, nascia Amaro, conhecido entre os amigos - devido ao seu modo de andar - por Amaro pé-de-pato. Ainda criança, com apenas sete anos de idade, em 1938, seus pais Manoel Filipe da Silva e Maria da Conceição vieram para Afogados da Ingazeira, trazendo-o num “caçuá” (Cesto grande e oblongo, feito de cipós rijos...), no lombo de um jumento.
Chegando ao município, foram morar no sítio Santo Antonio onde residiram alguns anos. Católico praticante, desde pequeno aprendeu todos os cânticos da igreja, participando ativamente dos momentos religiosos. Como residia na zona rural, só vinha à cidade a cada quinze dias para ir à missa, ouvir a palavra do Senhor. Vinha à pé, e descalço, pois era tão pobre que não dispunha de uma simples alpercata para calçar.
Logo cedo já ajudava à mãe vender hortaliças cultivadas em casa. Nessas idas e vindas, ficou empregado na casa do Sr. Guardiato de Moraes Veras (sogro do médico dr. Hermes), onde passou boa parte da sua vida.

Em 4 de dezembro de 1955 - aos 24 anos -, casou-se com Josefa Batista Gomes, em Afogados da Ingazeira, com quem teve os filhos: Maria do Carmo, Luciene, José Ivanildo, Cleidismar, Alba Regina, Aldineide, Adelmo Luiz, Carlos Clério, Janaína Patrícia, João Bosco, Severino, Cícero Carlos e Eucária. Os quatro últimos faleceram ainda crianças. Permaneceu casado por 38 anos. Era um homem simples, humilde e honesto além de respeitado e respeitador. Carismático e muito bem relacionado com todos que o cercavam.

Várias histórias sobre ele são contadas. Gostava muito de futebol e, de tão apaixonado pelo esporte, não perdia nem os treinos do Guarani – time da época. No dia do seu aniversário levava para o bate-bola um bolo com refrescos para comemorar junto aos jogadores, seus amigos. Em outra ocasião – Amaro era possuidor de uma memória excepcional; conhecia como ninguém a placa de todos os automóveis de Afogados da Ingazeira – certo comerciante teve o seu carro roubado e por não saber o número da placa, recorreu a Amaro para informá-lo, pois sem essa informação não tinha como fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia. Conta-se que esse automóvel foi localizado.

Dizia muito feliz porque a primeira pessoa a conversar com o bispo dom Francisco, quando este colocou os pés em solo afogadense, tinha sido ele.

Durante muitos anos foi gazeteiro do Diário de Pernambuco, em Afogados da Ingazeira. Era aficionado em jogo de bicho. Tinha o semblante de um homem feliz; só o víamos sorrindo. Mas, por trás dessa alegria, existia um ser humano debilitado.

Sofria da doença de Chagas que o levaria ao túmulo no dia 14 de dezembro de 1993, aos 62 anos e cinco meses de idade. A morte o levou quando fazia o que mais gostava: passar jogo de bicho. Ainda chegou a ser levado ao Hospital Emília Câmara, mas não resistiu. Está sepultado no cemitério São Judas Tadeu, em Afogados da Ingazeira.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 20-agosto-2020 / 10:41:25

Abílio Barbosa de Albuquerque
(10/08/1930 - 04.08.2005)

O casal Aristides Barbosa de Albuquerque e Regina Inocência de Albuquerque teve 10 filhos. Abílio, o caçula, nasceu em 10 de agosto de 1930, em Pedra Lavrada, distrito, na época, de Picuí/PB. Ele estudou na Escola Agrícola em Bananeiras, PB, vindo para Afogados da Ingazeira no início de 1949, com pouco mais de 18 anos de idade.
Em 1949 foi para São Paulo onde trabalhou durante quatro anos no Ministério da Agricultura; depois, na Companhia Brasileira de Pavimentação e Obras onde passou mais dois anos, e, na Mesbla, 4 anos. Achando não ser aquela a sua vocação, passou a trabalhar na Eletrônica "Panamericana" em 1959, onde iniciou a sua vida profissional, fazendo cursos para consertar aparelhos de rádios e tvs. Foi quando começou a sua paixão pela radiodifusão.

Retornando a Afogados no começo de 1961, conheceu Dinamérico Lopes. Como já era técnico em rádio e tv, naquele mesmo ano começou a trabalhar na Rádio Pajeú de Educação Popular Ltda., sendo efetivado na empresa no 1º de março de 1965, onde trabalhou durante 30 anos. Pode-se dizer que dedicou sua vida à Rádio Pajeú. Quando a emissora apresentava problemas, ia Abílio consertá-la. Quando o problema era pequeno ele dava conta; quando não, chamavam o técnico "Sabóia", que, na maioria das vezes, passava a madrugada com Abílio para realizar o conserto.

Barbosa sempre dizia: “tudo que faço pela Rádio Pajeú é com amor”. Ele sabia da importância da emissora para a cidade e região, e não tinha nenhum interesse em usar a emissora para se promover. Ele sempre procurava um tempinho para ir até o Recife, na "Phillips", para se aperfeiçoar sobre técnicas em TVs, já que a tecnologia se desenvolvia com rapidez e ele deveria estar atualizado. Em Afogados montou uma oficina eletrotécnica para consertos de rádio e TV. Devido ao seu trabalho, ficou conhecido em toda região, pois as pessoas que o procuravam diziam sempre: “só confio no senhor, seu Abílio”.
Trabalhou, também, no Cine São José, de 1975 a 1979, como operador das máquinas de retroprojetor. Na época o cinema estava sob o comando da viúva do saudoso Waldecy Xavier de Menezes, dona Ivanise.
Em 11 de junho de 1967, em Afogados da Ingazeira, contraiu matrimônio com Maria do Socorro Silva Albuquerque, com quem teve cinco filhos: Cláudia, Abílio Júnior (in memoriam), Leila, Aristides (Tito) e Alberes.

Faleceu no dia 04.08.2005, prestes a completar os 75 anos de idade, na cidade de Garanhuns, e sepultado no dia seguinte no cemitério São Judas Tadeu de Afogados da Ingazeira. Teria completado 90 anos neste 10 de agosto...

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 19-agosto-2020 / 12:00:42

Caso queira, [INSCREVA-SE no meu Canal do YouTube] - "FernandoPires1" - e vc será informado todas as vezes que eu postar algum vídeo.

Ao clicar em qualquer um dos mais de180 vídeos, vc verá a opção "INSCREVER-SE".

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 18-agosto-2020 / 11:46:42

Renato Bernardo Vieira
(26/07/1929 – 16/08/2011)

Sua Autobiografia

"Filho de Francisco Bernardo Vieira e Maria Landelina Dias Vieira, nasci em São Joaquim do Monte - PE, em 26 de julho de 1929. Com 1 ano e 2 meses meus pais resolveram voltar à terra natal, São Miguel, 3º distrito dos Bezerros, hoje Sairé e emancipado, onde passei a minha infância.
Aos 12 anos, em 1941, fui residir em Bezerros onde trabalhei em tipografia numerando talão de jogo de bicho. Fazia máscaras de papangu para vender, fui contínuo da Prefeitura e trabalhei no Hotel Comercial.

Em 1949 servi ao Exército Brasileiro, na cidade do Recife, num período de 1 ano e 3 meses. Quando dei baixa, em 1950, fui para Sertânia - PE, trabalhar no Censo de 1950. Em 16 de setembro de 1950 ingressei na empresa ANDERSON, CLAYTON, firma americana, compradora de algodão e agave em todo o Nordeste e Sul do país. Nessa empresa trabalhei por quase treze anos, nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Nos idos de 1952 viajei de trem para Afogados da Ingazeira, por acaso em companhia do amigo Raul Cajueiro de Albuquerque que também seguia para assumir a função de Escrivão da Coletoria Estadual e eu a chefia do escritório de ANDERSON, CLAYTON onde posteriormente assumi a gerência. Nos conhecemos em Sertânia, pois ele, por ocasião do censo de 1950, nos informava o preço de várias mercadorias concernentes ao serviço da Agência de Estatística chefiada por meu irmão José Bernardo Vieira.
Nessa agência, depois de 1 ano assumi a gerência. Na safra de 1954 – que foi ótima, compramos bastante algodão a ponto de armazenar na rua cerca de 4 extraordinários lotes de algodão e rama, porquanto a compra efetuada em Afogados era transferida para Sertânia a fim de ser beneficiada.
Devido as constantes viagens e sempre retornando a Afogados da Ingazeira, tornei-a minha sede residencial.
De Afogados fui para Viçosa-AL, Alagoa Grande-PB, Campina Grande-PB e Patos-PB, local onde assumi o pico mais alto da pequena montanha que era a fábrica de óleo. Foi para mim momento de grande satisfação, pois negociava a compra de óleo com fornecedores da Paraíba, Pernambuco e Ceará. A fábrica representava substancial investimento e por essa razão exigia muita dedicação para o seu equilíbrio.

Em 12 de março de 1961, casei-me na catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios com a afogadense Izaura Liberal Bezerra, filha do Senhor José Pedro Bezerra e Dona Eudócia Liberal Bezerra. Dessa união nasceram Walker e Franck, e do segundo filho tenho um neto de nome Renato.
Posteriormente fui nomeado secretário geral da Prefeitura Municipal de Patos-PB no Governo Otávio Lacerda. Dois anos depois deixei a Prefeitura, voltando para Afogados da Ingazeira, onde durante certo período lecionei no Ginásio Monsenhor Pinto de Campos e Estadual em companhia de Luís Justino, Luís Alves, Valdecy Menezes, Durval Galdino, Assis e outros.
Quando cheguei em Afogados ainda encontrei a empresa construtora Camillo Collier encarregada da construção da ferrovia. Empresa de funcionários bastante sociáveis que ajudava a cidade no seu desenvolvimento. Nesse período foi fundado o ACAI onde tomamos parte com vários afogadenses e funcionários da Collier.

Aluno do Colégio Monsenhor Pinto de Campos, e como ex-militar fui convidado para ser instrutor do Colégio Normal para os desfiles de 7 de setembro e outras solenidades. Os treinamentos eram realizados no período da tarde e em datas próximas aos desfiles.
Concluí o curso primário em Bezerros-PE, o ginásial em Afogados da Ingazeira-PE, o curso Técnico de Contabilidade entre Campina Grande-PB e Sertânia-PE e o curso superior no Recife.
Em 31 de março de 1967, por concurso ingressei na SUDENE, exercendo atividades por 30 anos. Como técnico, viajei por todo o nordeste, além do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Coincidentemente tive a satisfação de fazer a segunda fiscalização da fábrica de confecções localizada em Afogados da Ingazeira que recomendou a primeira liberação de recursos da SUDENE.
Durante o ano de 1967 eu viajava de trem a cada 15 dias, de Recife a Afogados da Ingazeira. Saindo do Recife às 5h do sábado e chegando às 17h em Afogados da Ingazeira e ao voltar no domingo saia às 9h chegava às 21h. Até que me organizei e transferi a família em dezembro daquele mesmo ano.

Não há como esquecer a convivência com Padre Antônio (professor de português e latim), Dr. Aloísio Arruda (matemática), Dr. Jesus (ciências), Professora Letícia Góes (francês), Profª. Terezinha Veras (história geral) e outros mais que eram dedicados e eficientes no desenvolvimento do Colégio Monsenhor Pinto de Campos.
Lembro-me bem do simpático Bispo Dom Mota que vez por outra visitava os alunos do Ginásio Monsenhor Pinto de Campos nos ensinando as práticas da vida com exemplos extraordinários.
Uma coisa que permanece em meus pensamentos foi quando, vizinho de Dr. Hermes Canto, constatei a sua dedicação e assistência aos inúmeros clientes num período em que tudo era difícil, especialmente comunicação e transporte. Lembro-me bem, que em várias oportunidades, chegando de uma atividade, e, ao se recolher, outro cliente batia em sua porta chamando-o para um atendimento médico na zona rural, sendo prontamente atendido."

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Domingo, 14 de agosto de 2011, Renato se sentiu mal e foi socorrido para o Hospital Esperança, no Recife. Dois dias depois, na terça-feira 16 de agosto, às 14h, faleceu aos 82 anos, vitimado por uma pancreatite, quando seu coração parou definitivamente.
O velório aconteceu na Casa Baptista, na rua da Conceição, Boa Vista, no Recife. O sepultamento foi realizado em Bezerros (PE), onde seus pais estão sepultados.

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Renato foi um excelente professor no curso ginasial, no Pinto de Campos, onde estudei na década de 1960 em Afogados da Ingazeira.
Aqui no Recife, no dia 5 de julho de 2008, fomos, eu e Milton Oliveira, ao seu apartamento para essa entrevista, onde colhemos suas memórias e histórias.

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 16-agosto-2020 / 20:47:04

Fomos informados, pela amiga Leni, do falecimento do colega/contemporâneo no BB nos anos 1970, Carlos Francisco de Oliveira (Carlos China), aos 71 anos de idade, ocorrido nesta manhã de segunda-feira 10, em Salgueiro.
Ele deixa viúva Zilma Enoque de Oliveira, 4 filhos e netos.
Nossa solidariedade aos familiares.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-agosto-2020 / 12:44:17
Mons. Antonio de Pádua Santos

Há 105 anos, em 7 de agosto de 1915, nascia em Pesqueira Antônio de Pádua Santos. Filho de Manoel Cristóvão dos Santos e Carlinda de Abreu Santos, logo cedo demonstrou interesse pela vida religiosa, participando do catecismo e ajudando na igreja, inclusive como coroinha. Seus estudos primários foram feitos na cidade natal. Depois foi estudar no seminário de João Pessoa, na Paraíba, e, posteriormente, no de Olinda (PE), onde concluiu o curso de Teologia.
Recebeu o Ministério da Ordenação Sacerdotal no dia 8 de dezembro de 1943, na cidade de Triunfo (PE). Três anos e meio depois, para tomar posse na Paróquia do Senhor Bom Jesus dos Remédios, chegou a Afogados da Ingazeira na manhã do sábado, 26 de julho de 1947, fixando residência na Casa Paroquial, na Avenida Rio Branco.
Zeloso pelas coisas da Igreja, no seu jeito humilde sabia impor respeito com seriedade. Logo que chegou à cidade exigiu que, no interior do templo católico, as mulheres e os homens ficassem em lugares separados. As moças com roupas sem mangas não deveriam receber a comunhão
Homem simples, dinâmico e dedicado ao sacerdócio, padre Antônio logo se identificou com as pessoas da cidade. Foi redator do jornal “Gazeta do Pajeú”, cuja primeira edição saiu em 15 de novembro de 1953. Em 1956 participou, juntamente com o então acadêmico Hélio Vidal Campos, da fundação do Ginásio Cenecista Monsenhor Pinto de Campos, sendo seu primeiro diretor e professor de Português, Latim e Literatura Brasileira.

Em virtude da participação ativa no desenvolvimento da cidade, padre Antonio recebeu, na gestão do prefeito Possidônio Gomes dos Santos, o título de Cidadão Honorário de Afogados da Ingazeira, em 12 de junho de 1959. Em 25 de maio de 1961 o religioso foi eleito Vigário Capitular - padre eleito pelo cabido ou capítulo de uma diocese, para responder por ela durante a vacância ocasionada pela transferência do bispo -, em virtude da saída do bispo Dom João José da Mota e Albuquerque para ocupar a Diocese de Sobral, no Ceará. Administrou a diocese até setembro do mesmo ano, entregando-a ao novo bispo Dom Francisco Austregésilo de Mesquita Filho.
Em 1962 fundou a Escola Paroquial na Rua Sempre Viva (atual Cônego João Leite, localizada na Rua Antônio Rafael de Freitas). Por essa época padre Antônio já comentava sobre a necessidade de se instalar na cidade uma Faculdade de Formação de Professores, para atender aos anseios da juventude.

O Santo Padre, o Papa João XXIII, em 27 de abril de 1963, o nomeou com título honorífico de Monsenhor. Com a súbita morte desse Papa, foi preciso haver uma reafirmação do título, fato que se deu em 30 de setembro do mesmo ano, no papado de Paulo VI.
Monsenhor Antônio, muito zeloso com religiosidade, reafirmou que o ensino do catecismo era de importância capital para estimular a curiosidade das crianças pelos assuntos da Igreja, e também sedimentar nelas a semente da cristandade. Durante as missas de qualquer outro celebrante, Monsenhor Antônio circulava a igreja mandando para dentro do templo os jovens fiéis que fugiam do sermão, para ficar conversando na calçada, do lado de fora.

Homem tímido, mas habilidoso, ele mesmo consertava o jipe da paróquia usado nas visitas às vilas e aos distritos da sua jurisdição. Consertava, também, o seu rádio e os dos amigos que o solicitassem.

Teve a saúde debilitada em virtude da diabetes, e por ser cardiopata. Na manhã de 11 de setembro de 1981, sexta-feira, o monsenhor Antônio falecia, após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). No seu sepultamento, um dos mais concorridos, veio gente de toda a região e de algumas cidades distantes (Pesqueira, Recife, Olinda, entre outras) Seus restos mortais foram sepultados na Igreja matriz do Senhor Bom Jesus dos Remédios, no lado esquerdo do altar.
Em sua homenagem, em 1980 foi dado o seu nome a uma escola estadual localizada na Rua Antônio Alves dos Santos, em Afogados da Ingazeira.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 9-agosto-2020 / 21:10:35

Dona Ione de Góes Barros - Quando em Afogados da Ingazeira, visitávamos a professora/amiga para conversar e algumas vezes registrar em vídeo as histórias da sua vida. No dia 22 de julho de 2011, há nove anos, ela deixava um grande vazio entre os familiares e amigos.

Nasceu no dia 13 de setembro de 1924, fruto da união de João Cecílio do Rêgo Barros e Julieta de Góes Barros, na cidade de Afogados da Ingazeira, na residência dos avós maternos Petronila de Siqueira Campos do Amaral Góes e Coronel Luiz Alves de Góes e Mello. Pais cultos, a alfabetizaram nos primeiros anos de vida. Quando em Delmiro Gouveia, Alagoas, para onde a família se mudou para fixar residência, foi matriculada em Escola Pública Estadual.

Ela diz:
"A primeira e única professora primária, afora meus pais, foi Natércia Serpa de Menezes, grande professora, amiga, minha madrinha, a quem presto homenagem pelo que aprendi. Em dezembro de 1935, prestei exame de admissão no Colégio da Sagrada Família em Casa Forte, no Recife, onde fiquei interna todo o ano de 1935. Por questões financeiras, só pude prosseguir os estudos em 1940, no Colégio Sagrado Coração, em Caruaru, em regime de externato, ficando em casa de tia Maria Luíza e tio Osvaldo, cursando a 6ª série; e a 7ª série, em 1941, em regime de internato, pois meu tio, que era médico higienista, fora transferido para Vitória de Santo Antão.
Em 1942, consegui a transferência para o Curso Normal Rural do Colégio Nossa Senhora da Graça, em Vitória, pegando a reforma do Curso Normal Rural que, ao invés de quatro passou para cinco anos. Continuei em regime de externato, já que fiquei em casa dos meus tios.
Lá, em 1942, recebi a notícia do falecimento de meu pai, de angina-pectore. Entretanto, continuei os estudos. Foi um ano péssimo. Em dezembro de 1944 recebi o diploma de professora do Curso Normal Rural. No mês de janeiro de 1945, após 30 dias de Curso de Férias promovido pela Secretaria de Educação de Pernambuco, prestei concurso. Aprovada, fui nomeada para a Escola Estadual de Ibitiranga (Boa Vista), onde passei um ano lecionando. Apesar das dificuldades de transporte, gostei. Muitas vezes vinha a pé com as verdureiras para a feira do sábado aqui em Afogados da Ingazeira. Às vezes, vinha na garupa de animal com o Sr. Aurélio Pires.

Fui transferida para a Escola Isolada na cidade de Afogados da Ingazeira em 1946 - não havia grupo escolar - onde lecionei, até a inauguração do Grupo Escolar Padre Carlos Cottart, onde ensinei por vários anos. Prestei exame de suficiência em geografia em curso oferecido pelo MEC, tendo ensinado geografia e história de Pernambuco no Curso Normal.
Durante todos os anos que militei na educação era muito trabalho, estudo, cursos, pois havendo perdido meu pai muito cedo, assumi a responsabilidade de ajudar no estudo e formatura dos meus três irmãos, no que fui ajudada pelos meus tios maternos: Padre Góes, Letícia Góes e Miguel Góes (Miguelito). Foi muita luta, da qual saí vitoriosa, pois consegui formar todos. Meu único irmão é engenheiro civil e as duas irmãs são professoras.
Fiz Curso de Formação Rural na Escola Alberto Torres, e Curso de Artes Industriais, ambos no Recife. Em 1967, por indicação do senhor Bispo Diocesano D. Francisco, fui nomeada diretora do Colégio Normal Estadual de Afogados da Ingazeira, onde permaneci até o ano de 1989. Em 1990 solicitei aposentadoria da função de professora no Estado.
Colaborei na criação da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira (Fapopi) e, na gestão do padre João Carlos Acioly Paz, que foi aluno do Colégio Normal na época em que fui diretora, recebi convite para a Diretoria da Parte Administrativa da Faculdade, onde fiquei durante quatro anos.

Sendo professora pelo Curso Normal Rural, houve necessidade profissional, por exigência da Secretaria de Educação, de complementar o curso frequentado, o Pedagógico, hoje Magistério, na cidade de Sertânia, pedindo transferência posteriormente, por conveniência de trabalho, para o curso pedagógico na Escola do Professor Jucá em São José do Egito, onde concluí.
As ser criada a Faculdade de Formação de Professores de Arcoverde prestei vestibular, sendo aprovada no Curso de Letras, com habilitação em Inglês/Licenciatura Curta, complementando o curso de Licenciatura Plena, na cidade de Cajazeiras, na Paraíba. Prosseguindo, em atendimento às exigências profissionais, cursei Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar, na Faculdade de Filosofia de Caruaru. Entrei na Faculdade de Direito de Souza, na Paraíba, tendo acesso por portar diploma de curso superior, onde concluí o curso de Direito, prestando exame da OAB-PB. Posteriormente recebi a carteira da OAB-PE. Vale acrescentar que sempre consegui levar professores do Colégio Normal, do qual fui diretora por 22 anos, a fazer todos os cursos dos quais perticipei.

Afora os cursos universitários, participei de vários outros de aperfeiçoamento para diretores, promovidos pela SEC-PE, nas cidades do Recife, Garanhuns, Floresta, Petrolina, todos no Estado de Pernambuco. Todos esses cursos foram de livre e espontânea vontade, pois gostava do meu trabalho de ser diretora e professora. Enfim, gostava do meu trabalho, pois sendo titulada em Direito, nunca me interessei em prestar nenhum concurso ligado à prática jurídica, mesmo sabendo que a remuneração era e é muito superior à de professora. Não me arrependo, pois a melhor compensação é fazer o trabalho que você gosta, receber o agradecimento de pais, alunos, professores, pelo trabalho prestado à sociedade. Isso, não há dinheiro que pague." (...)"

Às 13h de 22 de julho de 2011, sexta-feira, a professora Ione Góes falecia no Hospital UNIMED Recife, aos 86 anos de idade. Seu corpo chegou a Afogados da Ingazeira na manhã do sábado 23, e foi velado na Capela do Colégio Normal e o sepultamento realizado às 16h no cemitério São Judas Tadeu. Cinquenta e três dias depois ela estaria completando 87 anos.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-julho-2020 / 9:55:50
Caro FERNANDO,
Grato pelo envio do vídeo da “live” de poeta Bráulio Bessa. Adorei a Arte dessa moçada.
Isto é que é a beleza da música e linguagem no estilo sertanejo ou "country", me trazem as lembranças, desde as minhas caminhadas não consentidas, em busca dos juás e umbuzeiros, desde o Borges, Gangorra e Riacho da Onça, eram uma aventura, e eu gostava da paisagem, mormente, nas chuvas.
Infelizmente essas paisagens desapareceram debaixo do crescimento urbano e das reformas rurais. Mesmo assim, ainda me levam aos distantes Sábados das cantorias de violeiros, repentistas dos cordéis do saudoso JOÃO MARTINS DE ATAYDE... Tudo bem ao lado da nossa Igreja Matriz... Aquelas cantigas falavam de coisas, aparentemente estranhas: - um pedaço de rapadura, um "coco" de água fria, a "quartinha" na janela... era bom demais. De tudo aquilo só falta agora, juntar: de mala e cuia, com bisaco, "bornal", cabaça e bogó, - montar no jegue e partir p'ra casa de "Mãe Filo" que sabe dar cafuné.
Infelizmente, hoje o sertanejo daqui já não pensa mais essas tradições. Os sertanejos do Sul também esqueceram a beleza e a tradição do estilo de PEDRO RAYMUNDO, cantando 'Adeus Mariana', 'Gaucho Largado' e outros... Quem não deixa cair a moda, no seu estilo, são os Centros de Tradição Gaúcha.
José Batista do Nascimento
RECIFE, PE Brasil - 28-julho-2020 / 10:11:01

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 25-julho-2020 / 20:17:28

Otoniel Barbosa de Lima, 100 anos

O "Beco de dona Maroca, de Zezé, de seu Fernando...", em um dos vários bancos que existem naquele logradouro, era o ponto de encontro de todas as manhãs de Seu Otoniel com os amigos para "jogar conversa fora", trocar ideias, e onde se faziam brincadeiras uns com os outros. No dia 17 de maio de 2013, quando ele iria completar 93 anos de idade, estando em Afogados da Ingazeira conversei com o nobre amigo e transcrevi o nosso bate-papo:

Filho de Antonio Barbosa de Lima e de Maria Queiroz do Amaral, nasceu no sítio Saco dos Queiroz, em Carnaíba, PE no dia 17 de maio de 1920.De uma família católica, logo após o seu nascimento, já com a saúde debilitada, os seus pais, com receio de que ele falecesse sem ser batizado, procuraram padres em várias vilas na redondeza e, não os encontrando, numa última tentativa foram à então vila de Custódia, quando, finalmente encontraram um sacerdote e o batismo foi realizado.

Indagado sobre as alegrias e bons momentos da sua infância e juventude, disse não se recordar, pois a sua vida foi sempre de grandes dificuldades. Os seus estudos foram realizados através de professores particulares. Recorda-se do professor Bernardino, tio ou avô de Carlinho de Lica.

Em novembro de 1947, na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios, Otoniel contraiu matrimônio com a jovem Maria Dolores de Góes Lima (sobrinha de Luiz Bitu) com quem teve dois filhos que sobreviveram por apenas alguns dias. Esse casamento teve um lance interessante: Onde se encontrava a sua certidão de batismo? Procuraram em várias localidades, inclusive em Custódia, sem êxito. Tendo em vista que na época Custódia era uma Vila, somente conseguiram localizá-la na Paroquia de Sertânia.

Após esse casamento, em vista das dificuldades enfrentadas no dia a dia, chamou a esposa para irem residir na zona rural, no sítio Saco dos Queiroz, mas ela se negou dizendo que não iria, pois sempre havia morado na cidade. Passado algum tempo e, tendo em vista que continuava desempregado, resolveu, em 1950, seguir viagem em “pau de arara” para São Paulo, mas, em virtude da dificuldade desse transporte chegar à capital paulista, resolveu se dirigir para o Rio de Janeiro.
Inicialmente para Teresópolis, para trabalhar em uma Granja, mas as condições oferecidas eram subumanas e ele, no dia seguinte saiu em direção ao Rio de Janeiro, Capital do então estado da Guanabara. Lá encontrou um casal que lhe deu apoio moral, no entanto o que ele mais necessitava, no momento, era um canto para repousar e se alimentar, pois estava exausto e com muita fome.
Em um prédio, ao acaso, Otoniel contatou o porteiro que, mesmo receoso por se tratar de um estranho, lhe acolheu no porão do edifício, sem a autorização do proprietário. Nesse ínterim, um empresário que passava nesse prédio, na busca de um material naquele mesmo porão, encontrando-o dormindo sob papelões, perguntou se ele gostaria de trabalhar na construção civil, no que aceitou imediatamente a proposta.
Era carnaval na Cidade Maravilhosa e esse empresário o levou para um alojamento onde ele ficou cinco dias – com direito a alimentação e teto – até que os festejos passassem. Otoniel, com então 30 anos de idade, permaneceu uns oito anos trabalhando nos empreendimentos desse engenheiro. Já com um ano no emprego veio buscar a esposa e, passados 7 anos, ela saudosa pediu para que voltassem para Afogados da Ingazeira, pois há tanto tempo não via a sua mãe.
A contragosto Otoniel juntou seus pertences e retornou, trazendo algum dinheiro e, em Afogados investiu o que conseguiu economizar, fruto do seu trabalho, em outro imóvel na cidade, onde já possuía uma casa. Tempos depois, conseguiu um emprego Estadual na área da saúde, trabalhando como enfermeiro do Posto de Saúde local, indo, depois da inauguração do Hospital e Maternidade Emília Câmara, para aquele centro de saúde.

De outro relacionamento, com a jovem Maria do Carmo Ramos, teve uma filha – Fernanda – que lhe fez companhia desde que ficou viúvo.

No dia a dia, mesmo nonagenário, fazia sua caminhada e dava uma paradinha na travessa Major Antonio César (beco de dona Maroca, beco de seu Fernando ou beco do Zezé) para um bate-papo com os amigos até a hora do almoço, quando então fazia o caminho de volta à casa.

Neste sábado 25, nas primeiras horas do dia, aos 100 anos de idade, faleceu no Hospital Regional Emília Câmara, deixando um vazio nos seus familiares e nos muitos amigos que o prezavam.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 25-julho-2020 / 17:29:21
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