AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Há 103 anos, em 06.05.1917, nascia, em Custódia, Sebastião Alves da Silva

De uma família de 19 irmãos, dos quais só nove sobreviveram, era filho de Pedro Elias da Silva e Joana Clara de Jesus. Desde os oito anos de Idade como criança pobre, necessitava realizar pequenos serviços, remunerados, para ajudar seus pais que tinham muitos filhos e pouca condição financeira.
Não frequentou escola, mas aprendeu a ler e escrever com professores particulares. Através do cunhado, esposo de sua irmã Corina, já adolescente, Sebastião foi ajudar numa farmácia em Sertânia. Algum tempo depois , em 1935, conseguindo alguma economia e, como já era um rapaz, resolveu enfrentar seu próprio negócio no mesmo ramo, do qual já conseguira prática e conhecimento.
Acertadamente procurou a vila de Yguaraci que estava em prosperidade, lá instalando a primeira farmácia da localidade. Em suas palavras: “senti-me criador”, porque passava de empregado a proprietário.

Ele se realizava com o que fazia, cuidando da saúde dos habitantes da comunidade. Sentia coragem para enfrentar situações difíceis, pois aquela ainda era uma época de grande mortalidade infantil. Crianças morriam, principalmente de diarreia e enterite, antes de completar dois anos de idade, morrendo também de coqueluche, tuberculose, subnutrição e outras doenças. Além disso, ele fazia partos, suturas, incisões em abscessos e 'panarícios', aplicando injeções e cuidando das doenças da sua comunidade. Era o “médico da família” do povo da Vila e depois da cidade.
Conseguiu salvar muitas vidas, e quase sempre vendendo fiados os seus medicamentos.

Em 30 de abril de 1943, católico, contraiu matrimônio na Igreja matriz de Afogados da Ingazeira, celebrado pelo padre Olímpio Torres, com a jovem Terezinha Gomes de Oliveira, que, após o casamento, adicionou o sobrenome Alves ao seu e com quem teve 6 filhos: Maria das Neves, Pedro, Paulo, Hógenes, Helena e Fátima. Em Yguaraci residia com a esposa e o filho Hógenes na Praça Antônio Rabelo.

Registram-se alguns fatos importantes em sua existência: em 1950, primeiro farmacêutico da Vila de Iguaraci e, na época, vereador pela Câmara Municipal de Afogados da Ingazeira, sentia-se um cidadão público na obrigação de mudar o nome do lugar já que este tinha passado oficialmente à categoria de Vila e não ficaria bem o denominação de “Vila dos Macacos”.
Propôs, então, um Projeto de Lei à Assembleia do estado de Pernambuco mudar a denominação, apresentando três nomes: Guaraci, Itapoama e Pacatu. Embora sua preferência como autor do projeto, fosse o nome de Guaraci, que na língua tupi-guarani, significa 'Sol'.
O projeto foi aprovado, mas foi necessário acrescentar a letra I à palavra Guaraci, por haver na Paraíba um lugarejo com o mesmo nome. Assim, em 1955 a vila recebeu com muita alegria o novo nome: Vila de Iguaraci. Na década de 60, e com uma população suficiente para tomar a vila independente de Afogados da Ingazeira, convocou-se o Deputado Estadual Olimpio Ferraz para uma reunião cuja finalidade era levar Projeto de Lei à Assembleia do estado propondo a emancipação do lugar.
No dia 20 de dezembro de 1963, o Governador Dr. Miguel Arraes de Alencar sancionou a Lei n° 4.954/63, criando o município de Iguaraci e no dia 30 de março de 1964 foi oficializado.

Seu Sebas era extrovertido, espirituoso, inteligente e de aguda sensibilidade para o jornalismo, tendo mantido uma coluna, na Gazeta do Pajéu (jornalzinho que circulou em Afogados da Ingazeira e circunvizinhança na déc dos anos 1950), com noticias de Afogados da Ingazeira, Iguaraci... Escrever, anotar, recortar e criar, sempre fizeram parte do seu modo de ser. Sempre soube acrescentar, reformar e melhorar qualquer peça escrita de modo descontraído e humorado.
Sua máquina de escrever Olivetti Portátil deverá ser seu símbolo, além do relógio de parede e um quadro negando o “fiado” com um recorte “Dinheiro Nenhum paga a Saúde”.

Às 9h05, no dia 4 de abril de 2013, faleceu aos 95 anos na Casa de Saúde Dr. Jose Evóide de Moura, Afogados da Ingazeira, em decorrência de falência múltiplas dos órgãos, diabetes Milittus descompensada, pneumonia. Está sepultado no Cemitério Público de Iguaraci/PE

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 6-maio-2020 / 9:54:54


Quatro dos mais antigos carapuceiros de Afogados da Ingazeira:

João Raimundo dos Santos (Jacó, em memória), José Ferreira do Nascimento, Ermínio Figueiredo (João Neguinho), e Samuel Felipe do Nascimento.
[A 2ª foto é de autoria de Itamar França. As outras, são nossas].
Posso afirmar que Jacó já não está entre nós, quanto aos outros, peço que me informem...

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 6-maio-2020 / 9:30:41

João Alves Filho - (05.05.1917 - 03.04.2006)

Neste 5 de maio, Joãozinho Alves, prefeito em duas legislaturas, faria 103 anos de idade (05.05.1917 - 05.05.2020).

Do livro "Afogados da Ingazeira - Páginas da Sua História", dos 37 registros no seu nome, selecionei esses quatro momentos:

5 de abril de 1950: O governador do estado, Alexandre Barbosa Lima Sobrinho, assinou ato nomeando o Sr. João Alves Filho (Joãozinho Alves) para assumir o cargo de suplente de Comissário de Polícia do Bairro Novo (Rua Nova).

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28 de novembro de 1968: Afogados da Ingazeira – Fato inédito na política do município ocorreu na eleição para prefeito e vereadores, quando a bancada da Arena 1, apoiada pelo prefeito José Rodrigues de Brito, elegeu o prefeito e oito vereadores da mesma ala.

Votaram 3.681 eleitores, em 18 secções que funcionaram nas instalações de imóvel da diocese (atual faculdade), verificando-se a maioria de votos (2.495) para o candidato João Alves Filho, enquanto o candidato Nilson Pinheiro, pela Arena 2, obteve metade dos votos apurados. Os vereadores mais votados pelo partido governista (Arena 1) foi José Nogueira, e, pelo MDB, Raul Cajueiro (...)

Resultado final: Prefeito, João Alves Filho, 2.495 votos; vice-prefeito, Gastão Cerquinha da Fonseca, 1.960.

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1969-1972 Prefeito: João Alves Filho (1º mandato, de 31.01.1969 / 31.12.1972);
Vice-prefeito: Gastão Cerquinha da Fonseca.
Vereadores: Waldecy Xavier de Menezes, Expedito Araújo da Silva, José Geraldo de Moura, José Alves Feitosa, José Virgínio Nunes, Inocêncio Nobelino Alves, Manoel Belizário Costa, Otávio Pereira de Lima e Geraldo Magela Campos.

________________________________________

1983-1988 Prefeito: João Alves Filho (2º mandato, de 01.01.1983 / 31.12.1988);
Vice-prefeito: Expedito Araújo da Silva.
Vereadores: Augusto Lopes Tenório, Francisco de Assis da Silva Ramos, João de Queiroz Amaral, José Coimbra Patriota Filho, Dimas Bezerra de Lima, Luiz Alves dos Santos, José Geraldo de Moura, Damião Alves dos Santos.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 5-maio-2020 / 9:54:24

Aderbal Mendonça (10.06.1916 – 20.05.1980) // Ailza Massena Galdino (11.05.1950 – 06.06.2012) / Angelita de Oliveira Lima (13.03.1919 – 16.05.2012) // Antônio José de Albuquerque (Toreba) (12.05.1912 – 13.10.2003) // Antônio Lisboa Alves Teixeira (11.05.1918 – 10.12.1986) // Aurélio Pires Ferreira (01.11.1903 – 13.05.1972)

Arthemis Florêncio de Campos Barros Padilha (06.05.1925 – 30.05.2011 // Averaldo Benjamim de Siqueira (16.05.1925 – 26.07.2008) // Carlos Alberto Torreão de Almeida (Berto) (01.12.1949 – 04.05.2013) // Cícero Avelino da Silva (Lulu) (27.05.1940 – 26.11.2011) // Fernando Simão da Silva (31.05.1901 – 29.05.1980)

Garibaldi Marques Pires (Badinho) (26.03.1946 – 21.05.2011) // Gedeão Pires Sobrinho (16.05.1911 – 21.02.1982) // Gislaine T. Pires de Moura (22.05.1959 – 05.02.2009) // Hermes de Souza Canto, dr. (31.03.1910 – 01.05.2010)

João Gomes da Silva (25.12.1927 - 07.05.2019) // Hortêncio José Bezerra (10.05.1912 – 20.12.2002) // Jesualdo Pereira da Silva (Nêgo sapateiro) (13.01.1918 – 02.05.1989) // João Alves Filho (Joãozinho) (05.05.1917 – 03.04.2006) // Luiz Gonzaga Pires (03.05.1939 – 11.08.2019

Maria do Carmo M. Freitas (Carminha) (27.05.1943 – 29.08.2012) // João de Queiróz Leite (Dandão) (05.10.1910 – 03.05.1995) // José Cerquinha da Fonseca (Coió) (02.01.1928 – 08.05.2018) // José Florentino Figueiredo (Zé Floro) (02.02.1924 – 15.05.1988) // José Marques de Araújo (Zé Gago) (31.05.1921 – 17.08.1980)

José Rodrigues de Brito (Zezé Rodrigues) (26.01.1918 – 14.05.1996) // Manoel Fernandes de Sales (Manoel Lopes) (09.04.1914 – 20.05.1995) // Manoel Pires de Freitas (M. Chinda) (30.12.1911 – 30.05.1987) // Maria Estelita Leite do Amaral (10.05.1923 – 20.06.2007) // Maria de Lourdes Siqueira Veras (xx.xx.xxxx – 26.05.2015)

Maria Raquel Pires de Sá Maranhão Luna (04.01.1958 – 13.05.2009) // Mário Luiz Campos da Fonseca (04.09.1962 – 26.05.1981) // Moacir de Queiróz Leite Jr. (31.07.1972 – 25.05.2012)

Pedro Pires Ferreira (29.04.1895 – 17.05.1967) // Rosângela da Fonseca Pinto (02.11.1963 – 23.05.1993) // Sebastião Alves da Silva (06.05.1917 – 04.04.2013) // Theodomiro Sales de Freitas (26.09.2014 - 25.05.1985 // Ulisses Alves Barbosa (12.05.1915 – 21.03.2004) // Vicente de Paulo Cesar Veras (12.05.1926 – xx.xx.2010)

(*) Registros - de maio - disponíveis.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-maio-2020 / 12:24:46

Sou bisneto de Joaquim Leandro de Lemos e Maria da Soledade Chaves Campos. Estive em Afogados há mais de 30 anos com meu avô, Luiz Leandro de Lemos.
Vejo pelas imagens e notícias o quanto a cidade cresceu desde então.
Tenho curiosidade sobre a história e gostaria de saber se o cartório de Afogados tem os registro históricos de nascimento desde 1800.
Já me inscrevi em seu canal.
Obrigado pelo seu trabalho.

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Obrigado, Luiz!
Estou escrevendo um novo livro que menciona seus familiares em vários momentos:
["O cidadão Luiz Antônio Chaves Campos - prefeito em 1895 -, em dois momentos (1901 e 1907) apresentou ´recursos` contra as eleições em Afogados da Ingazeira...¨
Quanto aos registros, vou repassar teu e-mail para um conterrâneo que está fazendo pesquisas nesse sentido. (Fernando Pires)]

Luiz Lemos <luizcesarlemos@yahoo.com.br>
Belo Horizonte, MG Brasil - 1-maio-2020 / 19:51:01

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-maio-2020 / 17:03:26

Neste 1º de maio de 2020, dr. Hermes de Sousa Canto completaria 110 anos de idade.

Filho de Manoel de Sousa Canto e Capitulina de Sousa Canto, dr. Hermes encontra sua vocação no interior do Estado, na prática diária, exercendo a nobre função de "Médico da Família" que hoje foi resgatada, na busca do tempo perdido.
Natural do Recife, onde nasceu em 31 de março de1910, lá poderia ter exercido a profissão; preferiu o mais difícil, deslocando-se para o sertão pernambucano, a fim de assistir à uma população carente de recursos e desprovida de médicos.

Cursou o primário em Floresta dos Leões [Carpina-PE], e o secundário na capital pernambucana, matriculando-se no Instituto Carneiro Leão; estudando, depois, no Ginásio Pernambucano, concluído o curso no Ginásio Osvaldo Cruz.
Em 1930 se matriculou no Tiro de Guerra 216 do Ginásio Pernambucano, saindo como reservista do Exército. Entrou na Faculdade de Medicina de Pernambuco em 1933, após se submeter a exame vestibular, colando grau em 8 de dezembro de 1938.

Membro da Sociedade Acadêmica de Medicina e interno do Hospital D. Pedro II - Serviço de Clínica Médica do Professor João Amorim. Prestou serviços, ainda como acadêmico, no Hospital de Pronto-socorro.
Em 20 de dezembro de 1938, dias após a formatura, dirigiu-se para o distrito Espírito Santo (Tabira), que pertencia a Afogados da Ingazeira, onde iniciou suas atividades profissionais, permanecendo naquela localidade por três anos.
Em 1941 se mudou para Afogados da Ingazeira onde atuou como médico da Rede Ferroviária Federal, do Posto de Higiene, da Legião Brasileira de Assistência e da Empresa Construtora Camilo Collier. Nesse período passou três meses na cidade de São Caetano (PE) como médico da Rede Ferroviária Federal e da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Ferroviários.

Durante a Segunda Grande Guerra, deslocou-se para o Hospital Militar do Recife, estagiando como Aspirante, sendo promovido a 2ª tenente-médico da reserva do Exército. Voltou para Afogados, quando, em 20 de outubro de 1945, contraiu matrimônio com a jovem Terezinha Veras, filha do comerciante Guardiato de Moraes Veras e de dona Tetê. O casal teve três filhos: Vânia, Luciano e Hermes Jr.
Essa união teve um lance interessante: por não ser bem visto pelos pais da noiva, em virtude da grande diferença de idade, o casamento foi realizado em Tabira. Dona Terezinha disse, também, que só estavam presentes ao nupcial seus padrinhos o casal Helvécio Lima e Maria das Dores.

Prestou serviço durante vários anos ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Afogados da Ingazeira. Teve convênios para assistência médica com a CASSI (Banco do Brasil), IPSEP, INSS. Dr. Hermes prestou assistência não só a Afogados, mas às cidades e distritos circunvizinhos: Tabira, Ingazeira, Solidão, Tuparetama, São José do Egito, Iguaracy, Jabitacá, Irajaí, Carnaíba, Lagoa da Cruz e Quixaba. Atendia, também, as populações de cidades e distritos da Paraíba: Água Branca, Imaculada, Princesa Isabel, Tavares e Barra.

Em dois de junho de 1959, a Câmara de Vereadores, por proposta do vereador Gastão Cerquinha da Fonseca, outorgou-lhe o título de Cidadão Honorário do Município de Afogados da Ingazeira. Mesmo título recebido do Município de Tabira.

Teve o reconhecimento da população assistida, sendo eleito primeiro prefeito Constitucional de Afogados da Ingazeira no quadriênio 1947/1951.
Esteve como médico do Hospital e Maternidade Emília Câmara desde a sua fundação, até o ano de 1977, quando se aposentou. Foi membro atuante do Lions Clube. Em 18 de outubro de 1997, em solenidade no auditório da Sociedade de Medicina de Pernambuco, para comemorar o dia do médico, recebeu a “Medalha São Lucas”(*). Homenageado, também, no Circuito do Forró no Clube Internacional do Recife, pelo exemplo de Vida, Humanidade e Competência, em 12 de abril de 2003.

Dr. Hermes se encontrava, devido à idade - 100 anos - com a saúde debilitada. Sua fiel companheira e esposa dona Terezinha Veras permaneceu ao seu lado, até os seus últimos momentos, quando ele faleceu em sua residência na rua Dr. Paulo Guerra, em Afogados da Ingazeira, no 1º de maio de 2010, às 11h30, em virtude de falência múltipla dos órgãos. O corpo saiu da residência da família, na Praça Mons. Alfredo de Arruda Câmara, às 10h da manhã do domingo 2, para o sepultamento no cemitério São Judas Tadeu.

(*) Lucas, médico do corpo e da alma, nasceu na Ásia Menor, na Antioquia, atual Turquia, e lá começou a praticar a arte de curar. Foi antes de tudo um grande médico. Dedicava-se também à pintura. Aproximando-se de Paulo, em Jerusalém, começou a tomar conhecimento de uma doutrina nova. Converteu-se ao Cristianismo e através da pregação de Paulo nas suas caminhadas até Roma, escreveu a história de Jesus e seus ensinamentos, tornando-se o terceiro evangelista. Escreveu também o Ato dos Apóstolos. (CREMEPE)

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-maio-2020 / 10:50:28

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-abril-2020 / 10:43:54

Geovan Bezerra Liberal

Ana Thereza informa que a Missa de 7º dia de falecimento do seu pai será realizada na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios,
transmitida pela Rádio Pajeú, neste sábado 25 de abril, às 8h30.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 24-abril-2020 / 12:33:56


Há 92 anos, 22 de abril de 1928, em Nazaré da Mata, nascia Waldecy Xavier de Menezes.
Pioneiro na comunicação radiofônica no sertão pernambucano, através da Rádio Pajeú de Afogados da Ingazeira, e muito querido na região do Pajeú, não poderíamos deixar de registrar suas memórias.
Já bastante debilitado, por meses tentamos essa entrevista com Waldecy, até que em março de 1989, nove meses antes do seu falecimento, ele concordou em conversar conosco. Para tanto, convidei Milton Oliveira e Anchieta Santos para nos auxiliar nesse empreitada.
O amigo Luiz Guaxinim estava presente com o seu saxofone.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 22-abril-2020 / 10:33:48

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 21-abril-2020 / 22:58:42

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 21-abril-2020 / 22:36:04

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 19-abril-2020 / 15:15:15

Geovan Bezerra Liberal, filho de dona Jovelina e Eduardo Liberal, faleceu ontem, aos 66 anos de idade (18.02.1954 - 18.04.2020) em Porto Velho (RO).
Com pneumonia, estava na UTI do Hospital Cemetron, quando veio a óbito.
Nos anos 1970 trabalhou como vigilante no BB Afogados da Ingazeira; posteriormente foi caminhoneiro, quando se aposentou.
Do seu casamento com Aparecida Liberal, deixa os filhos Theresa e Júlio Cesar. Seus irmãos: Evany, Vera, Glaucia, João Neto e Fernando.
O sepultamento aconteceu na cidade de Porto Velho.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 19-abril-2020 / 10:56:53

Na última segunda-feira (13.04), fomos informados do falecimento do amigo Francisco Barbosa da Silva (Francisquinho), ocorrido em São Paulo, aos 84 anos de idade (18.09.1935 - 13.04.2020).
Ele deixa viúva Maria do Carmo de Almeida Barbosa e 11 filhos.
O sepultamento foi realizado no Cemitério da Saudade, bairro São Miguel, São Paulo.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 18-abril-2020 / 19:18:31

Sempre relevantes informações do nosso povo e da nossa terra!

Pedro Pires Neto <ultramater2@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 12-abril-2020 / 19:26:40

¨JOSÉ PIRES, era filho de Pedro Pires Ferreira e Albertina Xavier de Moura, nascido na Fazenda São Joaquim do município de Afogados da Ingazeira, a 20 de novembro de 1921. Faleceu na madrugada deste domingo no Hospital Memorial São José, no Recife, aos 98 anos. Deixa viúva Lucrécia Pires Torres e os filhos Guilherme e Henrique.

Em 1950 foi eleito deputado estadual por Tabira, cidade recém-emancipada, tendo participado da base de apoio do Governo Agamenon Magalhães. Foi ele responsável pelas chamadas obras de arte da estrada entre Afogados da Ingazeira e Tabira e a construção do Grupo Escolar Carlota Breckenfeld, entre outras realizações.

Pedro Pires Ferreira, seu pai, foi chefe político e ex-prefeito de Afogados da Ingazeira e, a seguir, representante do pessedismo na recém-emancipada Tabira, onde foi chefe político, prefeito e deputado por duas legislaturas." (Sidnei Pires)

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 12-abril-2020 / 12:45:36

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 7-abril-2020 / 20:35:24

Silvio Cruz Leandro

Faleceu nesta tarde (03.04), aqui no Recife, no Hospital do Exército (Rua do Riachuelo), aos 76 anos de idade, nosso amigo Silvio Cruz.
O sepultamento será realizado no Memorial Guararapes, neste sábado (04.04) na região metropolitana do Recife.
Devido às restrições do momento, só podem estar presentes 10 pessoas.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-abril-2020 / 16:09:38


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Na minha última viagem a Afogados da Ingazeira (02.11.2019), cliquei essas imagens.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-abril-2020 / 11:07:20
Dos arquivos desta página me veio uma surpresa que eu nunca imaginaria: a entrevista com nossa conterrânea Dona Amara. Foi minha introdução a esta tão gentil senhora que não tive oportunidade de conhecer pessoalmente, mas, nem por isso, o prazer de conhecê-la por meio desta entrevista, foi imenso.
É sempre um prazer conhecer conterrâneos que sobreviveram os tempos idos que nos fazem pensar ao falarem como foi "naquele tempo" que para nós soa com contos da carochinha. O mais marcante foi ficar sabendo que ela foi aluna da minha querida mãe antes de mim. A maneira como ela conseguiu descrever fatos que eu teria dificuldades em relatar demonstrou como ela tinha uma boa memória.
Isto demonstra também como esta pagina tem sido um boa fonte de informação em muitas formas. Gostei muito da parte onde ela relembrava personagens do nosso rincão, tais como "Dona Aurora e Sr. Ezequiel", meus pais muito amados. Que o Senhor Deus os tenha em seu seio.
Só o fato de mencioná-los, acordou em mim um mundo de lembranças que estavam adormecidas de tempos idos.
Desejo agradecer ao amigo Fernando pela lembrança.
Um grande abraço e até a próxima.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead, CA EUA - 2-abril-2020 / 18:24:43

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 31-março-2020 / 17:43:38
Família Silva Lemos

Estou muito interessado na história de meus antepassados. São naturais de afogados da Ingazeira. O meu avô materno se chamava João Severino da Silva Lemos que foi casado com Maria Madalena Lemos.

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Caro Elias, ofereça mais informações sobre os seus parentes. Além deste Mural, temos disponível um Canal no YouTube sobre a nossa cidade e o nosso povo.
Para se inscrever, veja orientação no próprio Mural.(Fernando Pires)

Elias Marques de Sousa <professor.elias.marques@gmail.com>
São Paulo, SP Brasil - 30-março-2020 / 17:03:58
OS TANQUES
Cícero Mascena e Pedro Pires Ferreira eram como carne e unha, desde o nascimento, respectivamente em 1894 e 1895, até a morte de Pedro em 1967. Cícero, Pai Ciço ou Ciço, viveu mais de cem anos e penso que ele nasceu ali pros lados de Santa Clara nos domínios de seus avós paternos, Eulália Maria e Gonçalo Gomes dos Santos, que, vindos de Vila Bela, antigo nome de Serra Talhada, escolheram morar na Cachoeira e, depois, em Santa Clara.
Mas, Ciço, há indícios, pode ter nascido nos Tanques, onde despontavam seus avós maternos, Ana Maria Conceição e João Damasceno Bastos, que eram donos de muitas terras e muitos escravos. Os pais de Ciço, eram João de Oliveira Santos, filho de Eulália e Gonçalo, como já vimos, e Isabel Damasceno Bastos, uma sinhazinha dos Tanques, Era Tia Bé
Pedro nasceu perto dali, do outro lado da velha estrada que levava à Afogados, logo passando o riacho Pelo Sinal e o despejo de suas águas no Pajeú-mirim e, logo mais à frente, tudo depositado no velho Pajeú, que passa perto dali vindo da Ingazeira. Seus avós paternos, Severino e Cândida, vieram de Cajazeiras do Rio do Peixe, Parahyba, mas já casaram na velha igreja de Afogados, em 1840. Seus pais, portanto já eram do Pajeú
O pai era Francisco, Francisquim ou... Pai Quim. A mãe de Pedro, Mãe Dondon, era irmã de Tia Bé, a mãe de Ciço. Chamava-se Antonia Damasceno Bastos. Outra irmã, outra sinhazinha dos Tanques, era Joana, casou com Máximo Pires Ferreira, origem da família Máximo em Espírito Santo, antigo nome de Tabira. Havia outro filho de João Damasceno Bastos e Ana Maria, era José Joaquim. Nada sei sobre ele, a não ser que andou com Pai Quim sendo testemunha de um ou outro casamento em Afogados
Outros fatos ligava Ciço e Pedro, ambos eram filhos caçulas. Os irmãos de Ciço eram em torno de sete ou oito. Os de Pedro eram dez, contando com ele. No sobrenome de Ciço, sobra o lado da mãe e não consta o do pai. O sobrenome de Pedro repete por inteiro só o sobrenome do pai. Os tempos eram outros.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 27-março-2020 / 10:31:06
Antonio Dondon
Oi Fernando, hoje visitando esta página tive uma surpresa que me trouxe de volta a minha infância. Refiro-me ao conterrâneo Antonio Dondon, cujo falecimento me doeu o coração.
Recordo-me que tive a oportunidade de estar no Cine Pajeú e presenciei o seu trabalho naquela casa. Para mim foi uma grande aventura ver como as coisas funcionavam, preparando os rolos de filme, as emendas dos filmes etc. Antonio foi um amigo generoso, permitindo-me visitar a câmera operativa do cinema. Eu deveria estar com nove anos de idade.
Lembro-me bem da mocinha que se tornou sua esposa; ela era bem jovem e bonita, e, se não me engano, ela se chamava Terezinha. No entanto lembro-me dos dois vivamente.
Antonio era bem competente no seu trabalho operando a máquina de projeção. Como todo garoto da mesma idade fiquei encantado de poder ver e possuir pequenos pedaços de filmes que eram cortados, e jogados no lixo.
Foram dias agradáveis que me trazem lembranças da minha infância e dos amigos.
Que o Senhor Deus o tenha no seu seio.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 25-março-2020 / 11:54:40

Faleceu neste sábado, às 14h, em Brasília, nosso amigo Antonio Mariano Silvestre (Antonio Dondon).
Ele contava 97 anos de idade.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 14-março-2020 / 17:13:15

Mulher

Vivas, lindas, perfeitas e capazes. À luz de qualquer empreitada, desenvolvem seu mister, sem absenteísmo. Mesmo sofrendo algum tipo de repressão, completam o mundo com leveza e desenvoltura, sem prejuízo de suas funções de mãe, esposa, donas de casa, profissionais impecáveis e amigas presentes.
Jovens, meninas, solteiras, casadas, elegantes, campestres, livres, metódicas, brancas, mestiças, magras, fortes, confiantes, com as mais variadas características, todas têm um ponto em comum: são mulheres.
Mulher que guarda e pensa. Muda e faz. E na mudança mitiga conhecimento e, desafiada, faz o melhor. São resilientes e reconhecem seu papel na sociedade e na família. Não há sexo frágil. Há uma retórica de igualdade, de interação. Tudo se nivela. Mulher por si mesma, mãe ou não, mulher dona de seu tempo e de suas vontades, metódica, racional, arteira, conjunta, multifacetada. Mulher que faz jus ao desígnio de ser anjo mesmo quando se põe determinada quando busca felicidade.

Maria Lúcia de Araújo Nogueira

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 7-março-2020 / 20:35:36
FILHAS E FILHOS DE HENRIQUETA E LEANDRO
A quarta dos filhos do Inglês da Volta, Henriqueta Francisca Nobre, se casou, eu já disse aqui, com Leandro Notarino de Freitas, do sertão dos Inhamuns. Na realidade, era a partir dessa microrregião do Ceará que o futuro Visconde de Saboeiro vendia sesmarias localizadas próximo às nascentes do Pajeú, para onde vieram os Carvalho, os Damasceno, os Nogueira, Ferreira Lima, Siqueira... O primeiro filho do casal Henriqueta e Leandro foi Adolpho Alves de Freitas, uma longa história que muitos já contaram e mais pra frente voltarei a tratar dela, mas já aviso que há muito exagero e injustiça no que dele contam. A segunda filha, Sophia Idalina do Amor Divino, também já falei dela e de alguns dos dez filhos que teve com Victal de Siqueira Carvalho. Victal, o pai Isidoro e o irmão Leonel viviam pros lados de Espírito Santo, antigo nome de Tabira
Nesse grupo, destaco Manoel Vidal, menos porque se casou com uma parenta ancestral da minha mãe e mais pela filha de gênio forte de nome Adelina de Freitas Vidal. Ela e a família de sua irmã, Doninha, Ana de Freitas Vidal, ligaram-se ao meu lado Pires, de Gentil e Ivone Pires Dantas, que desde meados do século anterior se mudaram pras bandas de Mato Grosso. Ivone, ligada à família Salomé de Seu Arruda, de Macacos, antigo nome de Iguaraci. Vale lembrar que o Pires de Gentil e Ivone não é o mesmo dos Pires Liberal da Quixaba, perto de Santa Rosa, mas dos Pires de Pai Quim, que é outro ramo da família Pires Ferreira. Ainda preciso falar mais de Idalina Leopoldina de Freitas, a quarta filha de Sophia e Victal, e de sua relação, de novo, com a família Liberal, que chegou até a casa de José Mariano, a câmara de vereadores do Recife, com o vereador e líder sindical Jurandir Liberal. Já falei algo de Jovino Vidal, o quinto filho, e sei que muito ainda há que se falar dele
Fui muito breve com Naninha, Ana Leopoldina de Freitas, mas falei um pouco de Cordulina Sebastiana de Freitas que se casou com Antonio Pires Liberal. A oitava filha, Nini, foi uma das três irmãs Alves de Freitas que se casaram com três membros da família Estevão, de Alagoa do Monteiro. Sua sétima filha, Lídia, conseguiu emplacar seu filho, Josias Ferreira Leite, casado com Zuleide, filha de Walfredo Siqueira, como deputado federal. Ainda hoje Zuleide, viúva, mora em Brasília. Nona filha, Yayá foi a segunda esposa de Antonio Pires Liberal, viúvo de Cordulina Sebastiana de Freitas. Ainda vou falar aqui de Benzinho Vidal, outra lenda desse grupo familiar. Entre os filhos de Henriqueta e Leandro, vale lembrar do espritado e inquieto, Nobelino, os valente Zé e Raimundo Leandro. Não posso esquecer de Sinhazinha, que era Marfisa Antonia de Jesus, que se casou com Leonel de Siqueira Carvalho, irmão de Victal e filho de Izidoro. Ancestral da minha amiga Suely Suely Freitas Morais. Também falta registrar Manoel Alves de Freitas (o tio de Nené), Pacífico, Honório e Idalina, demais filhos de Henriqueta e Leandro

FOTO: casamento de Antonio Vidal Sobrinho e Maria Dulce De Brito Freire (Fazenda Arara, Olho d´Água dos Bredos, antigo nome de Arcoverde, em 1895). Ele foi prefeito de Afogados da Ingazeira em 1925, coletor estadual e agente do Loide Brasileiro.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 28-fevereiro-2020 / 16:05:03

Gostaria de encontrar parentes de Ivaldo Ramos da Silva que veio para São Paulo.
Ele é o meu avô, pai de Arlete Ramos da Silva, e de Solange Ramos da Silva, nascidas em Santo André SP.

Patrick Ramos da Silva <patricaosk8@bol.com.br>
Rio das Pedras, SP Brasil - 25-fevereiro-2020 / 9:27:23

Olá, estou à procura do meu avô Cícero Alves Feitosa, filho de Manoel Alves Feitosa, e de dona Santina. Minha avó veio para São Paulo há 55 anos. Gostaria de saber se ele está vivo. O nome da minha avó era Esmerinda Anna da Solidade.
O Manoel Alves Feitosa trabalhava no Recife como enfermeiro, e era de Garanhuns.
Espero ter notícias, obrigado!

Bruno Alessandro de Moraes do Nascimento <brunomalessandro93@gmail.com>
São Paulo, SP Brasil - 25-fevereiro-2020 / 9:18:58
CORDULINA VIDAL E ANTONIO GERVÁSIO -
Cordulina Sebastiana de Freitas foi outra irmã de Jovino Vidal, filha de Sophia Idalina do Amor Divino e Victal de Siqueira Carvalho, neta de Henriqueta Francisca Nobre e Leandro Notarino de Freitas, bisneta do Inglês da Volta. Cordulina se casou em 1910 com Antonio Pires Liberal, de 38 anos, filho de um irmão do meu avô paterno, Francisco Pires Ferreira, Pai Quim, de nome Gervásio Pires Ferreira, já falecido em 1910, que era casado com uma irmã do meu bisavô materno, Miguel Salvino Liberal, de nome Antonia Luzia Liberal
Antonio Gervásio, como era conhecido, e Cordulina Vidal tiveram seis filhos. 1. Vidal Pires de Freitas se casou com Nair Veras, filha de Domingos José de Veras e Yayá Liberal, da Favela, pais de seis filhos. 2. José Pires de Freitas, José Gervásio, faleceu em 2000, se casou com Laura Liberal, Laura Godê; muitos filhos, grande parte migrou para Brasília. 3. Manoel Pires de Freitas, Mané Chinda, se casou com Iraci (em Afogados da Ingazeira), sete filhos
4. Maria de Lourdes Pires De Freitas, se casou com José Ferreira na Volta, nove filhos. 5. Sofia Pires de Freitas, se casou com Francisco Alves de Freitas, Chico de Artur. Sofia morava em Arcoverde aos 86 anos em 1999. 6. Gervasio Pires de Freitas, já falecido em 2001, primeiras núpcias com Carmelita Rafael de Vasconcelos, filha de Isidro Teixeira de Vasconcelos e Maria Rafael, seis filhos. Segundas núpcias com Antonia Honorato, oito filhos
Na foto, três cidadãos de Afogados da Ingazeira (arquivos Afogados da Ingazeira Ontem & Hoje), à frente da Banda Padre Carlos Cottart, entre eles, Gedeão Pires Liberal, irmão de Antonio Gervasio, do texto acima

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 22-fevereiro-2020 / 11:17:05
Quero ver a entrevista que foi feita com meu pai José Genésio de Almeida,

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Maria Inalva, recordo-me de uma entrevista com o seu pai, realizada há mais de 20 anos, mas ainda não localizei nos meus arquivos.
Caso a encontre, certamente colocarei neste Mural. (Fernando Pires)

Maria Inalva de Almeida <mariainalva.almeida@facebook.com>
Ceilandia p. Sul, DF Brasil - 20-fevereiro-2020 / 20:47:31
O SOBRADO DE DONA MARIA VIDAL Contam Yony Sampaio e Geraldo Tenório Aun, em Francisco Ricardo Nobre, O Inglês da Volta e sua Descendência que Jovino Alves de Siqueira, conhecido por Jovino Vidal, era muito alto, alvo, louro, de olho azul, características que muito contrastava com sua mulher e prima Maria Umbelina Nobre. Casaram-se na Volta, perto de Jabitacá e moravam em Afogados no casarão por ele construído, o atual Palácio Episcopal, onde os filhos nasceram, vendido pela viúva em 1934.

Jovino Vidal faleceu de infarto fulminante ao atravessar o Pajeú por conta de um grande esforço requerido na travessia do veículo. O primeiro veículo a gasolina de Tabira. Jovino havia se transferido para Espírito Santo, antigo nome de Tabira, onde adquiriu naquela vila uma casa e sítio do Arame, um engenho de rapadura nos Barreiros e outra propriedades em Picada. Também adquiriu um sobrado que despontava exuberante na paisagem da praça Gonçalo Gomes.

Em menino eu conheci o vetusto solar como o Sobrado de Dona Maria Vidal, mas não o alcancei exercendo sua missão plena de abrigar tanto filho de Jovino e Dona Maria, nasceram 17, criaram-se 15: Antonio foi prefeito de Afogados, Dona Santa se casou com Doutor Fausto, Zezinho Vidal viveu em Água Branca, Izabel se casou duas vezes, Mariínha foi mãe de Dulcinha, faleceu de parto, Dona Maria tomou conte dela. Aristófanes, Tofinho, viveu com a família no Rio, Olindina se casou com Luiz Vera Cruz Campos, tabelião em Afogados, Francisquinha também se casou duas vezes, Oscar e Rui faleceram solteiros, Lourival se casou com Tida, pais de Lourivaltida, Francisco Xavier se casou com uma moça da família Dantas, Pedro Vidal faleceu jovem no Rio, Teonila, Teonas, se casou com Cícero David, de São José do Egito e Ornecinda Vidal, Sindô, nasceu em 1912, viveu em Campina Grande com Seu Nô, seu marido.

O Sobrado, só agora fiquei sabendo, foi construído por Lúcio Alves da Rocha que se casou em 1888 com Maria Salvino Liberal, Maroca; ela era irmã do meu avô, João Salvino Liberal. Lúcio foi o primeiro dono da Granja, seguido de meu avô e do meu pai. O sobrado de Dona Maria Vidal penso que passou pela partilha que se seguiu à morte de Lúcio, vez que um dos herdeiros era Joaquim Ferreira Lima, pai de nossa querida Deodécia e irmão da primeira esposa de Zezinho Vidal (foto), Severina de Oliveira Lima, Nanuza, filha do Major Innocêncio Ferreira Lima. Zezinho era o terceiro filho de Dona Maria e Juvino Vidal.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 15-fevereiro-2020 / 6:43:33

Caso queira, Inscreva-se no meu [Canal do YouTube] - "FernandoPires1" - e vc será informado todas as vezes que eu postar algum vídeo.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 14-fevereiro-2020 / 10:25:25
A CASA DE BAIXA-VERDE. Antes de morrer, Beto mandou demolir a casa de Antonio Baixa-Verde, o mais antigo morador que conheci em São Joaquim. “Aqui só junta maloqueiro”, dizia Beto, desatento para a carga de preconceito que traz a palavra ‘maloqueiro’, mas ainda estávamos na transição dos cuidados com o politicamente incorreto. Lembrei que aquela casa tinha história, pois ela abrigou o primeiro casamento do meu tio Zuzú com Olindina Freitas, pai e mãe Theophilo e Antenor (avós de Miriam Pires, Antonio de Pádua). Ali, Mãe Dondon, minha avó paterna plantou uma muda de cajueiro, cuja árvore já frondosa muito serviu de referência aos andantes daquelas ribeiras, ribeira do riacho Pelo Signal, que desce daqueles contrafortes da chapada da Borborema para dividir a estrada, que hoje leva o nome do Dr. Roberto Pires, em lado de Tabira e lado de Afogados. Divisa que foi uma briga de foice no escuro, pois Afogados queria a divisa três quilômetros mais próximo de Tabira

Também divide as terras entre Santa Clara e São Joaquim, o que não impediu que meu tio Pordeus atravessasse o riacho e fosse buscar Joanna Miron para casar. Antes dele, João Miron, irmão de Joanna, já tinha ido à Volta, perto de Jabitacá (antiga Varas) para buscar sua mulher para sempre, Mariínha Vidal, neta de Sophia Idalina do Amor Divino e do espírito-santense (hoje seria tabirense) Vital de Siqueira Carvalho. Joanna faleceu depois de dar à luz à segunda filha, Maroquinha e Toinha ficaram órfãs de mãe. Pordeus foi cuidar da vida deixando as duas meninas sob a proteção dos avós, maternos, para uma, paternos, para outra. Pra encurtar a conversa, a descendência chegou até a presidência do Sport Club do Recife, ao Senado Federal, ao ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e à presidência da Confederação Nacional da Indústria, por casamento de um ou outro membro do núcleo familiar. Ambas as filhas receberam e usaram a melhor das orientações possíveis para a vida

Na história dos Miron, descendente de Maximiano Baptista Miron, consta algumas aventuras que começa com o sequestro de um navio no porto de Caiena, a então capital da Guiana Francesa. Pra quem já leu 'Papillon' sabe que é muito difícil fugir daquela prisão, pior ainda sequestrar um navio. Foi o que o grupo de Maximiliano fez. E, mal chegado ao porto do Recife, uma desabalada carreira fez a turma do Max atravessar o Pajeú, essa a história que explica os Miron entre nós. A história da prisão em Caiena eu não quis insistir com os membros remanescentes da família em Santa Clara. E senti mesmo um certo orgulho de Luiz Miron ao fazer o relato. Lembro bem de uma enorme residência com um telhado acolhedor ao meio de um roçado verdejante. Era a casa de Maximiliano Baptista Miron. A foto, emprestada do Google, mostra, de um lado o que restou da casa de Baixa-verde, o riacho Pelo Signal a cortar a estrada de Beto e, do outro, o bem cuidado sítio da família Miron, do lado de Tabira

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 8-fevereiro-2020 / 23:12:51
Lembro muito de Floriano, motorista de primeira. Da mesma têmpera de um Zé Gago, amigos do meu irmão Zé Pires.
Lamento sua morte.
Um abraço aos familiares

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 10:47:40
Fomos informados, neste momento, do falecimento do sr. Floriano Ferreira dos Santos, aos 95 anos e seis meses de idade (05.06.1924 - 06.02.2020) ocorrido em Afogados da Ingazeira, cidade que adotou como sua.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 9:11:28


I ENCONTRO DOS EX-FUNCIONÁRIOS DO BB - No último sábado, 1º de fevereiro, os antigos funcionários da agência do BB Afogados da Ingazeira se reencontraram, depois de 30, 40, 50 anos que não se viam.

Veja o Álbum, clicando AQUI

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-fevereiro-2020 / 11:53:06

Edson de Oliveira Sousa informa o falecimento de sua esposa Maria da Conceição Sá e Sousa (Ceiça Sá), ocorrido na tarde desta segunda-feira 3, em sua residência.
Na expectativa da chegada dos filhos, o sepultamento será realizado na próxima quarta-feira 5, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
O velório será das 9h às 11h. Às 10 haverá uma celebração religiosa, e às 11h a cremação.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-fevereiro-2020 / 21:55:14
Tive por esses dias uma grande alegria. Uma das melhores amigas, são muitas, de verdade, da minha enteada Maeve Jinkings, é bisneta de Pordeus Pires Ferreira (foto), filho do meu avô paterno, Pai Quim. Não sabíamos, Maeve, a amiga e eu. Ficamos sabendo por uma imagem creditada a Leila Jinkings, da Fazenda São Joaquim, em Afogados da Ingazeira, onde Pordeus morou com seus pais e todos os seus irmãos, bem ao lado do sítio Santa Clara, em Tabira, onde morava a primeira esposa de Pordeus.
Recife (PE), 4 de fevereiro de 2020

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Os Pires Ferreira de Pernambuco tiveram origem na chegada ao porto do Recife do menino Domingos Pires Ferreira, em 1725, aos sete anos de idade. Veio para trabalhar no comércio do tio materno, opulento comerciante.

Em 1745, aos 27 anos, Domingos já negociava por conta própria, e tornou-se um dos mais ricos, influentes e respeitados comerciantes da praça, a ponto de ser nomeado, pelo Corpo do Comércio, inspetor de açúcares e algodões entre 1764 e 1781, uma espécie de provedor de políticas para o setor. Em 1767 ocupou o cargo de Almoxarife da Fazenda Real.

Domingos casou-se em 5 de fevereiro de 1748 com a pernambucana Joanna Maria de Deus Correia Pinto, filha do negociante português Antonio Correia Pinto e de Leandra da Costa Lima, também nascida em Pernambuco. A residência de Domingos e Joanna ficava na Boa Vista, na estrada que ligava os povoados de Santo Amaro e dos Coelhos. Grande parte da qual depois ficou conhecida como Rua dos Pires. Hoje, Gervasio Pires Ferreira. Seis dos 14 filhos de Domingos e Joanna, Antonio, Domingos, Manoel, João de Deus, Joaquim e Gervasio, foram estudar em Coimbra, entre os anos de 1768 e 1789.

Em tempos de estagnação da lavoura canavieira, o velho Domingos andou comprando algumas fazendas de gado pros lados de Parnayba, no Piauhy. Foi o sexto filho de Domingos, José Pires Ferreira, encarregado da administração das fazendas de gado naquela região. Lá, José casou-se com outra grande herdeira de terras do Maranhão, Marianna de Deus Castro Diniz, cujos quatro filhos contam a história dos Pires Ferreira no Piauhy, Maranhão e Ceará. Os Pires Ferreira que chegaram ao Pajeú vieram do Piauhy, desse ramo de José Pires Ferreira.

Alguns dos seus descendentes aqui chegaram via Cajazeiras do Rio do Peixe (PB) nos tempos conturbados da Revolução Pernambucana de 1817 que tinha no Crato uma grande movimentação com o envolvimento da família de Bárbara de Alencar. Com o fim da Revolução, alguns membros da família instalaram-se no Sítio Curralinho, pertencente à família Amaral Padilha, parte dele hoje submerso pelas águas de Brotas. Severino Pires Ferreira casou-se em 1840 com sua sobrinha Cândida Maria do Carmo. Foram o pai e a mãe do meu avô, Francisco Pires Ferreira, Pai Quim, e de outros dez filhos que se espalharam pelas ribeiras do Pajeú.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 25-janeiro-2020 / 17:33:05
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Volta

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