A CULTURA FERVILHANDO
E O POVO FREVANDO.

O mundo das letras e, por consequência a história nacional, vem cultuando e rendendo homenagens, nestes dias, ao grande vulto de nossa história - Joaquim Nabuco - que foi, sem dúvida, o maior defensor do abolicionismo. Enquanto historiadores e a imprensa, notadamente do Rio e São Paulo, destacam a figura de Nabuco e sua importância para a nossa história, é curioso perceber como no meio estudantil Nabuco não é tão conhecido. Culpa dos alunos ou dos currículos que não incluem no seu conteúdo programático a vida e lutas de tão importante figura que contribuiu para aniquilar a mácula de nossa história, que foi a Escravidão.

De outro lado, já o povo do Recife e de todo esse Brasil gigante respira e transpira o clima de carnaval. Nesta última semana passei em Recife participando do 2.º Congresso luso-brasileiro de direito, que teve como tema central: O Direito na sociedade de risco - e que foi promovido pela Escola Superior da Magistratura. Devo destacar que minha participação se deu por convite do Exmo. Sr. Desembargador e Presidente da ESMAPE, Dr. Frederico Neves - à Defensoria Pública, o que me oportunizou vivenciar aquele Conclave da mais alta envergadura nas letras jurídicas e ouvir palestras, verdadeiras aulas, dos exponenciais da Ciência do Direito Brasileiro e Português.[Leia mais]

Jovem de 16 anos consegue o 1º lugar no vestibular 2010 da FAFOPAI na área de PEDAGOGIA

A estudante Micheley Elisa de Souza Brandão (foto), de 16 anos, foi aprovada em primeiro lugar em PEDAGOGIA no vestibular da Faculdade de Formação de Professores de Afogados da Ingazeira..

Fizemos cinco perguntas a Micheley:
ITAMAR– Como é estar em primeiro lugar em um Vestibular aos 16 anos de idade? Você esperava este resultado?
MICHELEY – Confesso que não; pelo que eu tinha estudado, esperava que fosse ser aprovada entre os seis primeiros, porque a gente nunca sabe quem estudou mais e quem está mais preparado.

ITAMAR – Quanto tempo, em média, você estudou?
MICHELEY – Em torno de 2 horas por dia, às vezes três; quando eu sentia que estava cansando, dava uma parada, descansava e recomeçava no outro dia.

ITAMAR – Ser filha de uma educadora contribuiu para isso?
MICHELEY – Muito, porque desde criança eu sempre presenciei minha mãe preparando aulas, mexendo com livros, então comecei a despertar o gosto pela leitura, não só dos livros didáticos, mas também dos livros de literatura.

ITAMAR – Qual o segredo para fazer uma boa prova?
MICHELEY - Estudar é importante, mas o suficiente para não ter dificuldade na hora da prova; acho que é manter a tranquilidade, porque ajuda bastante. A gente começa a perceber as pegadinhas e notar com facilidade a resposta certa; não é bom se impressionar tanto com concorrência, e confiar no que sabe.

ITAMAR – Você se dá por satisfeita com o curso de Pedagogia ou vai tentar ingresso em outra faculdade?
MICHELEY – Não, porque eu pretendo estudar ainda em outras faculdades. O meu projeto, após o curso de pedagogia, é fazer Psicologia; é uma área que eu gosto pelo fato de compreender e estudar o ser humano. Isso me chama muito a atenção.

ITAMAR - Uma mensagem para os jovens da região...
MICHELEY - Que estudem e acreditem nos seus ideais, perseverando, mesmo diante das dificuldades.

[Micheley é filha da professora Aleide Souza e de Damásio Brandão]
[blogdoitamar.com.br]

"Shopping Center" Sertanejo

De tudo um pouco pode ser encontrado no “Shopping Center" Sertanejo. Na "Praça de Alimentação" não vai ter MacDonald's, Habibs, pizzas, chope ou vinho. Lá, vai ter buchada, sarapatel, macaxeira, bode e a boa cachaça para lamber os “beiços”. Diferente dos “fast foods”, que são feitos por máquinas, essas comidas que dão mais “sustância”, saem das mãos de mulheres guerreiras que acordam às três horas da madrugada para montar a banca.

No “Shopping Center” Sertanejo não há madames cheias de sacolas desfilando para lá e para cá. Já dizia o poeta Dedé Monteiro no poema intitulado Fim de Feira:
“O lixo atapeta o chão,/ Um caminhão se balança,
Quem vem de fora se lança/ Em cima de um caminhão,
Um ébrio esmurra o balcão/ Do botequim da esquina,
Um gari faz a faxina,/ Um cego ensaca a sanfona,
Um vendedor dobra a lona/ Depois que a feira termina.” No “Shopping Center” Sertanejo não se encontra “butiques”, jóias finas, tampouco roupas de grife. Mas, você acha o que procura na medida certa, é uma ratoeira, candeeiro, raízes para fazer remédio, tempero pra dar gosto à comida, calçados de couro que dura a vida toda e a boa farinha para comer com feijão.

O jornalista Samarone Lima, certa vez, nesse “Shopping”, sentou-se num banco: “Ao meu lado duas moças comem um prato completo com arroz, macarrão e carne. Um menino quer engraxar minha sandália de couro, mas nunca gostei de gente agachada diante de mim, para nada. Bebo o café bem doce e olho tudo. Sacas de feijão, farinha, fava. Ovo de galinha caipira. Passa um homem com seis galinhas penduradas nos braços, que não reclamam. Amigo, se você tiver galinha caipira e ela estiver dando trabalho, pendure-a um pouco no seu braço, é um santo remédio.
Perto de mim, três homens com o tradicional chapéu de feltro, duros e quietos, fumam um cigarro de palha. Ah, que bom fumar sem essa paranóia urbana do cigarro, que delícia desfrutar de seu vício sem multas. Eu, que não sou fumante, adoro esta calma de quem bafora cigarros de palha em um banco de feira.
No 'Shopping Center' Sertanejo é a maior animação. É o homem falando alto, mulher procurando o menino, outra 'tangendo' o cachorro para fora do mercado. Sem falar que pode “dar de cara” com um forró pé de serra ou uma banda de pífano. Ah, não precisa ficar horas e horas procurando um 'cantinho' para sentar como no Shopping Center da grande cidade. Lá, dá pra todo mundo, os “bancos” são grandes. E só abre dia de feira para a alegria ser maior e caber mais gente. Essa é a festa do 'Shopping Center' Sertanejo.

Esse 'Shopping' é o Mercado Público, que há em cada cidade sertaneja."

A Poluição Sonora e os direitos humanos

Quando eu pensei que o problema do Lixo estava sendo solucionado, fui surpreendido com um mal bem maior, que é a Poluição Sonora, ou seja, Lixo Sonoro. É incompreensível que uma cidade ou vila possa permitir que a comunidade seja exposta a tal tratamento desrespeitoso e contundente sob qualquer pretexto. O uso e abuso de equipamentos sonoros de alta capacidade amplificadora a funcionar descontroladamente, ofendendo o sistema auditivo da comunidade, é simplesmente inaceitável. Não há justificativa para tal.

Se perguntarmos a qualquer médico, ele nos dirá que o som em alto volume é uma maneira garantida de ficarmos surdos em tempo curto. Isto e uma coisa que nunca entendi: como nosso povo não tem a menor noção de respeito à qualidade de vida da sua comunidade. Ninguém tem direito absoluto, e muito menos o direito de causar a surdez do seu semelhante. Isto é tão elementar como o Baba. Ao que me parece, a turma reclama, mas, ninguém está tomando uma posição séria para proibir tal pratica poluidora do éter e do dia a dia das nossas vidas. Nós todos necessitamos paz e tranquilidade para manter uma vida calma e agradável, e acima de tudo uma boa audição. [Leia mais]

PROMOTOR E PM TROCAM FARPAS

Representantes de Ministério Público e Polícia Militar trocaram farpas nesta segunda (18) através da Rádio Pajeú, em Afogados da Ingazeira. PMs ficaram insatisfeitos com a orientação de Dr Lúcio Almeida para que carros com som alto não fossem desligados na noite do sábado (16). PMs que pediram para não ter nomes revelados disseram ter sido ridicularizados por populares pela solicitação do promotor, que pediu que o volume fosse reduzido, mas que o som poderia ser mantido ligado. PMs dizem que a atitude feriu determinações acordadas pelo próprio Sistema Integrado de Justiça, do qual o MP faz parte.

Já o promotor garante que não feriu portaria alguma. "Sou aberto às críticas e ao debate, mas neste caso, não foi ferida portaria", disse. O Promotor garante que as determinações definem que não serão permitidos focos de som durante e após o encerramento das atrações. "Não houve constrangimento aos policiais, que no momento entenderam plenamente a orientação", disse o promotor. Por sua vez, Almeida aproveitou para dizer que houve descontentamento em relação a abordagem de alguns PMs no Afogareta e faltou preenchimento de relatório de ocorrências. Mas garante não haver crise entre a PM e o Ministério Público.
Após as declarações, choveram telefonemas à Rádio Pajeú de ouvintes que reclamaram do problema dos sons altos em veículos antes, durante e após a realização do Afogareta. A maioria poupou o evento realizado por Ney Quidute, condenando o uso de som no entorno da festa. No caso específico, o som de pelo menos quatro carros estava sendo usado próximo a bares da Rua Senador Paulo Guerra. Seriam empresários, filhos de empresários e políticos. Pouco após a solicitação de baixar o som feita pelo promotor, eles voltaram a aumentar o som. Procurado por um morador, um dos donos do som disse que estava alí "autorizado pelo promotor".
Por Nill Junior (foto).[nilljunior.com.br]

BAGUNÇA E ANARQUIA INSTITUCIONALIZADAS?

As autoridades constituídas em Afogados da Ingazeira deveriam acabar com o desrespeito e bagunça promovidos pela abusiva utilização de som em carros. É um desrespeito, uma algazarra, uma bagunça esse som desvairado que continua, lamentavelmente, a perturbar famílias em Afogados da Ingazeira.
São jovens que chegam, abrem a parte traseira dos seus veículos e ligam o som no volume máximo, fazendo isso na porta de residências e em qualquer lugar.
A CONVERSA DE SEMPRE é que isso não mais ocorrerá nos próximos eventos. NÃO ACREDITO, pois essa ZORRA acontecerá, sempre, se as autoridades não tiverem pulso.

O Ministério Público e as Polícias NÃO ESTÃO SE ENTENDENDO. Mais grave, ainda: A FALTA DE RESPEITO AOS POLICIAIS, chegando ao absurdo e vaiá-los quando estavam exercendo sua nobre função de manter a ordem.

A BAGUNÇA E A ANARQUIA INSTITUCIONALIZADAS? ISSO É TEMEROSO!

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Enquanto Londres não vem

Principais atletas pernambucanos já traçam o calendário para a atual temporada de olho nos Jogos Olímpicos daqui a dois anos - O ano de 2010 está apenas começando, mas o ciclo olímpico já teve início para alguns dos principais atletas de Pernambuco. Quem pretende estar em Londres-2012 tem pressa.(...)

Agenda cheia - De Afogados da Ingazeira direto para o Rio de Janeiro. Yane Marques aproveita os últimos dias de recesso - com treinos leves diários - na cidade onde nasceu e já na próxima semana pega o avião com destino à Cidade Maravilhosa. Sua agenda competitiva tem início em meados do mês que vem, quando participa de um Open no Egito.

Diário de Pernambuco – Esporte Total - Ana Paula Santos