AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Quero ver a entrevista que foi feita com meu pai José Genésio de Almeida,

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Maria Inalva, recordo-me de uma entrevista com o seu pai, realizada há mais de 20 anos, mas ainda não localizei nos meus arquivos.
Caso a encontre, certamente colocarei neste Mural. (Fernando Pires)

Maria Inalva de Almeida <mariainalva.almeida@facebook.com>
Ceilandia p. Sul, DF Brasil - 20-fevereiro-2020 / 20:47:31
O SOBRADO DE DONA MARIA VIDAL Contam Yony Sampaio e Geraldo Tenório Aun, em Francisco Ricardo Nobre, O Inglês da Volta e sua Descendência que Jovino Alves de Siqueira, conhecido por Jovino Vidal, era muito alto, alvo, louro, de olho azul, características que muito contrastava com sua mulher e prima Maria Umbelina Nobre. Casaram-se na Volta, perto de Jabitacá e moravam em Afogados no casarão por ele construído, o atual Palácio Episcopal, onde os filhos nasceram, vendido pela viúva em 1934.

Jovino Vidal faleceu de infarto fulminante ao atravessar o Pajeú por conta de um grande esforço requerido na travessia do veículo. O primeiro veículo a gasolina de Tabira. Jovino havia se transferido para Espírito Santo, antigo nome de Tabira, onde adquiriu naquela vila uma casa e sítio do Arame, um engenho de rapadura nos Barreiros e outra propriedades em Picada. Também adquiriu um sobrado que despontava exuberante na paisagem da praça Gonçalo Gomes.

Em menino eu conheci o vetusto solar como o Sobrado de Dona Maria Vidal, mas não o alcancei exercendo sua missão plena de abrigar tanto filho de Jovino e Dona Maria, nasceram 17, criaram-se 15: Antonio foi prefeito de Afogados, Dona Santa se casou com Doutor Fausto, Zezinho Vidal viveu em Água Branca, Izabel se casou duas vezes, Mariínha foi mãe de Dulcinha, faleceu de parto, Dona Maria tomou conte dela. Aristófanes, Tofinho, viveu com a família no Rio, Olindina se casou com Luiz Vera Cruz Campos, tabelião em Afogados, Francisquinha também se casou duas vezes, Oscar e Rui faleceram solteiros, Lourival se casou com Tida, pais de Lourivaltida, Francisco Xavier se casou com uma moça da família Dantas, Pedro Vidal faleceu jovem no Rio, Teonila, Teonas, se casou com Cícero David, de São José do Egito e Ornecinda Vidal, Sindô, nasceu em 1912, viveu em Campina Grande com Seu Nô, seu marido.

O Sobrado, só agora fiquei sabendo, foi construído por Lúcio Alves da Rocha que se casou em 1888 com Maria Salvino Liberal, Maroca; ela era irmã do meu avô, João Salvino Liberal. Lúcio foi o primeiro dono da Granja, seguido de meu avô e do meu pai. O sobrado de Dona Maria Vidal penso que passou pela partilha que se seguiu à morte de Lúcio, vez que um dos herdeiros era Joaquim Ferreira Lima, pai de nossa querida Deodécia e irmão da primeira esposa de Zezinho Vidal (foto), Severina de Oliveira Lima, Nanuza, filha do Major Innocêncio Ferreira Lima. Zezinho era o terceiro filho de Dona Maria e Juvino Vidal.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 15-fevereiro-2020 / 6:43:33

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 14-fevereiro-2020 / 10:25:25
A CASA DE BAIXA-VERDE. Antes de morrer, Beto mandou demolir a casa de Antonio Baixa-Verde, o mais antigo morador que conheci em São Joaquim. “Aqui só junta maloqueiro”, dizia Beto, desatento para a carga de preconceito que traz a palavra ‘maloqueiro’, mas ainda estávamos na transição dos cuidados com o politicamente incorreto. Lembrei que aquela casa tinha história, pois ela abrigou o primeiro casamento do meu tio Zuzú com Olindina Freitas, pai e mãe Theophilo e Antenor (avós de Miriam Pires, Antonio de Pádua). Ali, Mãe Dondon, minha avó paterna plantou uma muda de cajueiro, cuja árvore já frondosa muito serviu de referência aos andantes daquelas ribeiras, ribeira do riacho Pelo Signal, que desce daqueles contrafortes da chapada da Borborema para dividir a estrada, que hoje leva o nome do Dr. Roberto Pires, em lado de Tabira e lado de Afogados. Divisa que foi uma briga de foice no escuro, pois Afogados queria a divisa três quilômetros mais próximo de Tabira

Também divide as terras entre Santa Clara e São Joaquim, o que não impediu que meu tio Pordeus atravessasse o riacho e fosse buscar Joanna Miron para casar. Antes dele, João Miron, irmão de Joanna, já tinha ido à Volta, perto de Jabitacá (antiga Varas) para buscar sua mulher para sempre, Mariínha Vidal, neta de Sophia Idalina do Amor Divino e do espírito-santense (hoje seria tabirense) Vital de Siqueira Carvalho. Joanna faleceu depois de dar à luz à segunda filha, Maroquinha e Toinha ficaram órfãs de mãe. Pordeus foi cuidar da vida deixando as duas meninas sob a proteção dos avós, maternos, para uma, paternos, para outra. Pra encurtar a conversa, a descendência chegou até a presidência do Sport Club do Recife, ao Senado Federal, ao ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e à presidência da Confederação Nacional da Indústria, por casamento de um ou outro membro do núcleo familiar. Ambas as filhas receberam e usaram a melhor das orientações possíveis para a vida

Na história dos Miron, descendente de Maximiano Baptista Miron, consta algumas aventuras que começa com o sequestro de um navio no porto de Caiena, a então capital da Guiana Francesa. Pra quem já leu 'Papillon' sabe que é muito difícil fugir daquela prisão, pior ainda sequestrar um navio. Foi o que o grupo de Maximiliano fez. E, mal chegado ao porto do Recife, uma desabalada carreira fez a turma do Max atravessar o Pajeú, essa a história que explica os Miron entre nós. A história da prisão em Caiena eu não quis insistir com os membros remanescentes da família em Santa Clara. E senti mesmo um certo orgulho de Luiz Miron ao fazer o relato. Lembro bem de uma enorme residência com um telhado acolhedor ao meio de um roçado verdejante. Era a casa de Maximiliano Baptista Miron. A foto, emprestada do Google, mostra, de um lado o que restou da casa de Baixa-verde, o riacho Pelo Signal a cortar a estrada de Beto e, do outro, o bem cuidado sítio da família Miron, do lado de Tabira

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 8-fevereiro-2020 / 23:12:51
Lembro muito de Floriano, motorista de primeira. Da mesma têmpera de um Zé Gago, amigos do meu irmão Zé Pires.
Lamento sua morte.
Um abraço aos familiares

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 10:47:40
Fomos informados, neste momento, do falecimento do sr. Floriano Ferreira dos Santos, aos 95 anos e seis meses de idade (05.06.1924 - 06.02.2020) ocorrido em Afogados da Ingazeira, cidade que adotou como sua.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 6-fevereiro-2020 / 9:11:28


I ENCONTRO DOS EX-FUNCIONÁRIOS DO BB - No último sábado, 1º de fevereiro, os antigos funcionários da agência do BB Afogados da Ingazeira se reencontraram, depois de 30, 40, 50 anos que não se viam.

Veja o Álbum, clicando AQUI

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 4-fevereiro-2020 / 11:53:06

Edson de Oliveira Sousa informa o falecimento de sua esposa Maria da Conceição Sá e Sousa (Ceiça Sá), ocorrido na tarde desta segunda-feira 3, em sua residência.
Na expectativa da chegada dos filhos, o sepultamento será realizado na próxima quarta-feira 5, no cemitério Morada da Paz, em Paulista.
O velório será das 9h às 11h. Às 10 haverá uma celebração religiosa, e às 11h a cremação.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-fevereiro-2020 / 21:55:14
Tive por esses dias uma grande alegria. Uma das melhores amigas, são muitas, de verdade, da minha enteada Maeve Jinkings, é bisneta de Pordeus Pires Ferreira (foto), filho do meu avô paterno, Pai Quim. Não sabíamos, Maeve, a amiga e eu. Ficamos sabendo por uma imagem creditada a Leila Jinkings, da Fazenda São Joaquim, em Afogados da Ingazeira, onde Pordeus morou com seus pais e todos os seus irmãos, bem ao lado do sítio Santa Clara, em Tabira, onde morava a primeira esposa de Pordeus.
Recife (PE), 4 de fevereiro de 2020

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Os Pires Ferreira de Pernambuco tiveram origem na chegada ao porto do Recife do menino Domingos Pires Ferreira, em 1725, aos sete anos de idade. Veio para trabalhar no comércio do tio materno, opulento comerciante.

Em 1745, aos 27 anos, Domingos já negociava por conta própria, e tornou-se um dos mais ricos, influentes e respeitados comerciantes da praça, a ponto de ser nomeado, pelo Corpo do Comércio, inspetor de açúcares e algodões entre 1764 e 1781, uma espécie de provedor de políticas para o setor. Em 1767 ocupou o cargo de Almoxarife da Fazenda Real.

Domingos casou-se em 5 de fevereiro de 1748 com a pernambucana Joanna Maria de Deus Correia Pinto, filha do negociante português Antonio Correia Pinto e de Leandra da Costa Lima, também nascida em Pernambuco. A residência de Domingos e Joanna ficava na Boa Vista, na estrada que ligava os povoados de Santo Amaro e dos Coelhos. Grande parte da qual depois ficou conhecida como Rua dos Pires. Hoje, Gervasio Pires Ferreira. Seis dos 14 filhos de Domingos e Joanna, Antonio, Domingos, Manoel, João de Deus, Joaquim e Gervasio, foram estudar em Coimbra, entre os anos de 1768 e 1789.

Em tempos de estagnação da lavoura canavieira, o velho Domingos andou comprando algumas fazendas de gado pros lados de Parnayba, no Piauhy. Foi o sexto filho de Domingos, José Pires Ferreira, encarregado da administração das fazendas de gado naquela região. Lá, José casou-se com outra grande herdeira de terras do Maranhão, Marianna de Deus Castro Diniz, cujos quatro filhos contam a história dos Pires Ferreira no Piauhy, Maranhão e Ceará. Os Pires Ferreira que chegaram ao Pajeú vieram do Piauhy, desse ramo de José Pires Ferreira.

Alguns dos seus descendentes aqui chegaram via Cajazeiras do Rio do Peixe (PB) nos tempos conturbados da Revolução Pernambucana de 1817 que tinha no Crato uma grande movimentação com o envolvimento da família de Bárbara de Alencar. Com o fim da Revolução, alguns membros da família instalaram-se no Sítio Curralinho, pertencente à família Amaral Padilha, parte dele hoje submerso pelas águas de Brotas. Severino Pires Ferreira casou-se em 1840 com sua sobrinha Cândida Maria do Carmo. Foram o pai e a mãe do meu avô, Francisco Pires Ferreira, Pai Quim, e de outros dez filhos que se espalharam pelas ribeiras do Pajeú.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 25-janeiro-2020 / 17:33:05


Para João Barros Padilha, um pequeno extrato do Livro de Tombo escrito pelo padre Carlos Adriano Cottart:

"Os operários são: Mestre Joza Padilha e Mestre Jorge, cada um com um aprendiz pedreiro. O mestre carpina é o Sr. Antônio Correa de Siqueira. Ahi vão eles retractados no momento em que estão edificando a porta da frente da Igreja".
Eram fins de 1912; trata-se da Nova Igreja Matriz de Afogados da Ingazeira, hoje Catedral do Bispado, cujo architecto foi o próprio Padre Carlos

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Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 15-janeiro-2020 / 22:12:06
Olá Fernando,
Aqui estou novamente para matar as saudades do Sertão, especialmente de Afogados da Ingazeira.
Depois de descobrir as infinitas ofertas do Facebook, tive oportunidade de visitar as rotas da Transposição do Rio São Francisco, de conhecer os ministros do governo, e as obras que estão sendo projetadas e iniciadas, bem como as que estão sendo inauguradas.
Tudo para mim, até recentemente parecia contos da carochinha, no entanto tem sido demonstrado realidade. E isto me faz sentir muito satisfeito e cheio de esperança e alegria.
Lembro-me bem da última vez que participei numa campanha política, ouvi as promessas dos candidatos; isso, há mais de setenta anos, mas lembro-me bem do local e do conteúdo.
Permita-me agora ser curioso, por favor diga-me como te sentes a esse respeito... E como o povo em geral está aceitando. A razão da pergunta é simples, sei que há varias opiniões em tudo, principalmente política. Sua observação é sempre bem vinda e respeitada.
Vou parar por aqui, desejando-lhe sempre o melhor.
Que Deus te abençoe e guarde.

(Rosemead (CA), EUA, 11.01.2020)

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 12-janeiro-2020 / 8:36:19
Olá primo!
Eu sou filho de Deca Marques, um dos construtores da cidade de Tabira. Pelo reconhecimento, Tabira o homenageia num dos seus Logradouros.
Parabéns pelo mural!

João Marques Feitosa <joaoecarminha2014@gmail.com>
Tabira, PE Brasil - 11-janeiro-2020 / 12:07:24
OS SANTOS DO CORONEL E DO PADRE AINDA HOJE NÃO SE BICAM

O Coronel Chico Miguel, Francisco Miguel de Siqueira, costumava chegar de sua propriedade batizada de Buenos Aires, acho que também conhecida por Bela Vista (vamos pedir ajuda ao universitário Agnaldo), ainda cedo pela manhã e, nos dias de missa, tinha por hábito mandar avisar ao vigário para aguardar enquanto ele botava os pés dentro de um alguidar com água morna.
Pra resumir, não deu certo com o Padre Pedro. O padre Pedro de Souza Pereira trabalhava com os fiéis de Maria Magdalena da matriz do Teixeira, na Paraíba, mas o Palácio da Soledade mandou-lhe uma ordem para que seguisse para Barra da Passagem (antigo nome do povoado de Afogados da Ingazeira) para substituir o velho Padre José (ainda tenho a impressão que esse padre tem uma relação forte, marcante até, com os Pires Ferreira do Pajeú, depois trataremos disso). O padre falecera por uma epidemia de cólera
Chico Miguel era genro de Agostinho Nogueira de Carvalho, o fundador e iniciador da construção da capela da Ingazeira, pois se casou com a bela Iria, uma das herdeiras do fundador. É conhecida dos antigos moradores daquelas ribeiras a história de duas mocinhas cuja família de colonos e respectivos batedores foram trucidados em combate com os "cariris".
Aracê e Moema foram salvas e tornadas algo como divindades. Chico Miguel era um dos descendentes de uma dessas mocinhas; ele e a irmã Carlota (outra longa história pra contar). Pois o coronel não gostou nem um pouco do padre ter chutado o alguidar dele, nem o padre gostou de ser tratado como ser inferior, que só ficava bem pela prática de antanho, para os escravos do coronel e do próprio padre. Este, foi acusado pelo coronel de estar bem mais interessado em cuidar das propriedades que adquiriu pras bandas de Espírito Santo (antigo nome de Tabira)
O Padre Pedro ainda prometeu aos da Soledade ir duas vezes por mês à Ingazeira. Não cumpriu e nunca mais voltou por lá. De Goiana (PE), trouxe consigo um irmão de nome Antonio Pereira de Souza. Não é que Antonio engraçou-se de uma das irmãs de Pai Quim de nome Maria Leopoldina? Ela e Antonio foram pais de Levina (conhecida por Nozinha, que se casou a primeira vez com seu primo Gedeão), Anna Leopoldina (casou com seu primo Manoel, Né), Maria Djanira, Antonia Pereira, Enedina, Severino Pires, Zeca Pereira e Pedro Pereira de Souza. Entre os herdeiros de Nozinha, Petain Ávila e Virgilio Magro. Maria Celeste Pires, Paulo e Antonio são descendentes de Severino. Paulo e Totonho Valadares (este, três vezes prefeito de Afogados) é herdeiro de Zeca Pereira. Chico Miguel é nome de praça na Ingazeira, o padre é nome de bairro em Afogados da Ingazeira, onde Maria Leopoldina tem nome de rua.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 10-janeiro-2020 / 11:10:51
Fomos informados, há pouco, do falecimento do amigo Zé Brandão, ocorrido no Hospital do Câncer, aqui no Recife.
Socorro, filhos, Fátima, Zefinha, Beto, Antônio, recebam a nossa solidariedade.

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Fernando Pires <www.afogadosdaingazeira.com>
Recife, PE Brasil - 3-janeiro-2020 / 19:57:51
No último 31 de dezembro, Ramirinho, esposo de Antonieta Guimarães faleceu em Alagoinha.
Estamos aguardando mais informações dos familiares

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 3-janeiro-2020 / 19:57:32

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 30-dezembro-2019 / 6:17:09
Severino me visitou em Itamaracá, foi a última vez que o vi; era filho de uma irmã de Pai Quim, Maria Leopoldina, com um irmão do famoso Padre Pedro, de nome Antonio de Souza Pereira. Severino era irmão de Nozinha Pires (avó "de criação" de Petain) e de Zeca Pereira (avô e pai "de criação" de Totonho Valadares). O padre é nome de bairro e Maria é nome de rua em Afogados.
Maria Cândida era filha de Balbina Salvino Liberal, irmã do meu avô materno, João Salvino Liberal. O pai de Maria Cândida (e de Ranulfo e de Adalgiza) era José Ferreira Firmo, vindo de Monteiro via Ingazeira onde foi dono do cartório de Isnaldo Mascena. Foi prefeito de Afogados aí pelos anos 1920
Balbina era filha de outra irmã de Pai Quim, Anna Maria
Anna Maria era casada com Miguel Salvino Liberal, meu bisavô materno (filho de João Ferreira Liberal e Anna Engrácia Nogueira, ele de Limoeiro e ele da família Nogueira, fundadora da Ingazeira, outra longa história)

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 27-dezembro-2019 / 10:13:40
Saudações Natalinas

Desejo a todos os amigos e demais sertanejos, um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de bênçãos Celestiais.

Por aqui temos tido bastante chuvas e as temperaturas têm baixado a níveis de neve e gelo nas montanhas do Sul Califórnia, o que nem sempre acontece. No entanto as lojas estão superlotadas com o povo à procura de prendas especiais para presentear parente s e amigos.
Estaremos visitando filhos e netos numa reunião nesta véspera de Natal. Será memorável! Eles estarão vindo de diversas partes do continente Americano para nos reunirmos, cantando hinos de louvor ao Senhor Jesus Cristo. Por tudo isto não me canso de agradecer as bênçãos celestiais.
Lembro-me sempre dos sinos da nossa Igreja em Afogados da Ingazeira que foi uma parte muito importante na minha formação; o Pe. Antonio de Pádua. São lembranças que me fazem reviver coisas que estão perdidas na distância do passado, mas, muito vivas na minha memória. Principalmente os meus pais.
Vamos nos unir nas nossas orações agradecendo ao Senhor, pelas bênçãos que nos tem concedido.
Louvado seja o Senhor Jesus Cristo!
Feliz Natal e Ano Novo!

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 24-dezembro-2019 / 6:41:16
No começo do século passado, José Osório Ferreira Firmo era o titular do cartório do Registro Civil da Ingazeira. Ele veio de Monteiro (PB). Aqui se apaixonou por Balbina Salvino Liberal, filha de Miguel Salvino Liberal e Anna Maria de Freitas, e neta de João e Anna Engrácia (aqueles de um dos casamentos chiques que descrevi atrás).
Filhos do casal Osório e Balbina, Maria Cândida se casou com Severino Pires (sobrinho do padre Pedro que brigou com Chico Miguel, patrono da Ingazeira, uma longa história); Adalgiza se casou com Caboclinho do Major Innocêncio, de Água Branca (PB); Ranulfo muito cedo foi pro Rio e acabou dono de uma ou duas lojas chamadas “Casas Liberal”.
José Osório Ferreira Firmo e sua Balbina mudaram-se para Afogados da Ingazeira para assumir a prefeitura para a qual ele fora eleito, aí pelos anos vinte e pouco.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 21-dezembro-2019 / 19:18:02

Feliz Natal!

Oi Fernando... Ontem eu estava procurando algo para escrever quando subitamente me veio uma entrevista com um Ministro do Governo Brasileiro que me chamou a atenção.
Voce possivelmente já o conhece; pra mim, no entanto era novidade e das boas. Refiro-me ao Ministro da Infraestrutura do Brasil, Tarcísio Gomes Freitas. Fiquei ouvindo e vendo a entrevista do ilustre conterrâneo por aproximadamente duas horas, com pequenos intervalos.
Eu não sou muito paciente com políticos, mas, esse cidadão reteve a minha atenção de modo contínuo, pois o tema era coisa que nunca ouvi apresentado de maneira correta, sem exageros nem absurdos. Ele despertou em mim o sentimento de que há uma nova realidade no horizonte da vida brasileira que está cheia de esperança e oportunidades reais dependendo apenas de aceitarmos o desafio e trabalharmos honestamente na oportunidade que se apresenta. O programa se chama "Roda-viva" que vi pela primeira vez, mas valeu.
Na realidade eu havia aceitado a ideia de que nada bom poderia sair de um ministro do governo, mas o Ministro Tarcisio Gomes de Freitas me convenceu; pois agora sou um crente deste governo.
Ressurgiu em mim a esperança de um futuro brilhante para nosso Brasil; é só trabalhar, sermos honestos e o resultado positivo estará ao nosso alcance. A maneira como ele apresenta suas ideias, e como realizá-las foi brilhante. Requer apenas honestidade e respeito ao povo brasileiro.
Eu nunca ouvi tamanha apresentação de um projeto de maneira clara e objetiva sem se afastar do tema principal que é a honestidade.
Como podes perceber, fiquei entusiasmado com o que vi e ouvi. Estou pedindo a Deus que nos perdoe os pecados passados e nos dê uma oportunidade para realizarmos algo tão brilhante e importante para o nosso Brasil.

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Sugiro que vejam a entrevista no Facebook; vale a pena, pois é refrescante saber que ainda há esperanças para nós.

Zezé Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 13-dezembro-2019 / 7:05:56
Ainda corria a Guerra do Paraguai e o jovem 'Padre José' dava assistência à capela da Colônia e à casa de orações do primeiro núcleo habitacional de 'Barra da Passagem', que os padres deram o nome de 'Misericórdia', hoje a bela Afogados da Ingazeira.
Uma epidemia de cólera levou o Padre José para junto dos justos. Foi quando o palácio da Soledade no Recife mandou vir da capela de Maria Madalena, no Teixeira, o padre Pedro Pereira de Souza, aquele mesmo que foi logo brigando com o Coronel Chico Miguel, Francisco Miguel de Siqueira, genro do fundador e homem forte na Ingazeira, descendente de duas moças, Moema e Aracê, que escaparam do trucidamento de um grupo de colonos, uma longa história; depois a gente conta aqui.
O Padre trouxe com ele seu irmão mais moço, de nome Antonio. Pra encurtar a história, Antonio do Padre, como era conhecido, foi logo se apaixonando por Maria Leopoldina, irmã de Joaquim Pires Ferreira, (trisavô de Fernando Pires). Desse casamento, tivemos: Levina (Nozinha Pires), que casou a primeira vez com seu primo Gedeão Pires Liberal; Zeca Pereira (avô de Totonho Valadares), casou com Manoela Valadares; Severino Pires (avô de Paulo e Antonio Pires), casou com Maria Cândida Liberal Firmo; Anna Leopoldina casou com seu primo, irmão de Gedeão, Manoel Pires Liberal (pais de Sinhá, Davina, Antonio, Maria José, Maria Né e Abigail; avós de Petain e de Virgilio) e, finalmente, Pedro Pereira Sobrinho, casou a primeira vez com sua prima, Antonia Liberal Souza.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 11-dezembro-2019 / 23:12:45
Andei aqui a dar alguma pista de que esse mar de gente que representa a família Pires Liberal nessas ribeiras do Pajeú tem por origem o casal constituído por João Ferreira Liberal e Anna Engrácia Nogueira.
Ele, negociante vindo de Limoeiro. Ela, da família fundadora da Ingazeira. Isso, aí pelos tempos de mil oitocentos e trinta e tantos. Os livros paroquiais mostram isso.
Contei também que ambos constituíram a Fazenda Quixaba e que suas alianças pelos casamentos respectivos de dois dos filhos, Miguel Salvino e Antonia Luzia, com Anna Maria e Gervasio, ambos dos Pires Ferreira, deu-se essa conta toda dos Pires Liberal. Gervasio era irmão do meu avô, Pai Quim, e tio da avó de Jurandir Pires Galdino, Moça Pires.
Miguel e Anna Maria nos deram João (meu avô materno), Balbina, Manoel (Neco), Antonia, Cândida (Dinha), José e Maria. Já Antonia Luzia e Gervásio trouxera à luz Joaquim, Gedeão, Francisco, Emília, Severino, João, Antonio, Manoel (Né), Sedothe, Maria, José e Conrado.
Outros filhos do casal fundador cuidaram de engrossar a linha genealógica dos parentes pelos lados dos Liberal, dos Nogueira e dos que mais vieram.

Hercules Sidnei Pires Liberal <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 6-dezembro-2019 / 17:42:16
Ainda se vê na calçada, a primeira que se segue à prefeitura, umas poucas amostras do ladrilho que cobria a sala de visitas da casa em que morava a Nozinha Pires.
Não alcancei vivo Gedeão (Pires Liberal), seu primeiro marido e primo. Ela, filha de Maria Leopoldina Pires Pereira (irmã do meu avô e do pai de Gedeão e nome de uma rua às margens do Pajeú) e Antonio de Souza Pereira (irmão do padre Pedro de Souza Pereira, nome de bairro em Afogados.
Os pais de Gedeão eram Gervásio Pires Ferreira e Antonia Luzia Liberal (ela, filha de João Ferreira Liberal, fundador do sítio Quixaba, e de Anna Engrácia Nogueira que, como disse em outro texto, era da família dos fundadores da Ingazeira).
Uma irmã de Nozinha, Anna Leopoldina, se casou com um irmão de Gedeão de nome Manoel Pires Liberal (Neco), assassinado aí pelos anos 20 e pouco.
Nozinha e Gedeão tiveram uma filha de nome Maria. Das filhas de Manoel e Anna, lembro de Davina e Abigail.
Meu amigo e primo Petain Ávila é filho único de Abigail.

HERCULES SIDNEI PIRES LIBERAL <sliberal@uol.com.br>
Recife, PE Brasil - 28-novembro-2019 / 10:18:22
Fomos informados do falecimento do nosso amigo e ex-colega de sala no ginásio Mons. Pinto de Campos, Ivo Januário da Silva, entre 23h e 24h de ontem (27.11), aos 74 anos, aí em Afogados da Ingazeira.

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Em 2007, há 12 anos, de passagem por Afogados da Inqazeira, dessa vez fui até à Farmácia para entrevistá-lo, inclusive em vídeo.

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Nasceu em 5 de julho de 1945 na fazenda Cedro Branco, Iguaracy. Para que ele viesse ao mundo, a sua mãe, mulher de fibra e corajosa, fez o parto e cortou o cordão umbilical sem qualquer ajuda, pois estava sozinha no momento que deu à luz. Em 1953 a família se mudou para Afogados da Ingazeira.

Ivo, menino pobre, já aos 11 anos, em vista da extrema necessidade, trabalhava na tocaia de gado. Foi carreiro de João Correia e do mestre Liliu.

Aprendeu as primeira letras na escola da Pitombeira, com a professora dona Evarista (Listinha Correia), de quem se recorda com muito carinho. Diariamente andava duas léguas para chegar às Escolas Municipais Reunidas (depois denominadas Escolas Reunidas Dona ANNA MELO). Atualmente mudou de endereço com alteração do nome para Escola ANA MELO

Em 14 de fevereiro de 1959 o Sr. Sérgio Anacleto (zelador do Colégio Normal), vendo o seu sofrimento diário, conseguiu, junto ao Sr. Helvécio de Macedo Lima, um emprego de “menino de recados”. O garoto Ivo, com o tempo foi adquirindo a confiança do farmacêutico até ser o seu braço direito em tudo que se relacionava com os negócios da farmácia.

No Ginásio Monsenhor Pinto de Campos cursou o ginasial, concluíndo-o em 1966. Em 1970, o de contabilidade. Ano seguinte quis partir para fazer vestibular de medicina no Recife, convidado que foi por vendedores de medicamentos que passavam por Afogados e conheciam suas habilidades no trato com medicamentos, mas seu Helvécio, já idoso e doente, pediu que ele ficasse cuidando dele e de dona Maria das Dores.

Com o falecimento do casal, Ivo continuou administrando a Farmácia Lima juntamente com o único filho de seu Helvécio, Dr. Jesus Lima. Em virtude da mudança de Dr. Jesus Lima para João Pessoa, ficou sozinho à frente do empreendimento.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 28-novembro-2019 / 7:02:22
Outro casamento movimentou Ingazeira daqueles tempos ainda na primeira metade do século 19. Vindo de Limoeiro, província de Pernambuco, o negociante João Ferreira Liberal engraçou-se de Anna Engrácia Nogueira da nascente sociedade local, pois descendente da família Ferreira da Costa, a mesma de Eusébia Ferreira da Costa, esposa do Coronel Agostinho Nogueira de Carvalho, fundador da Ingazeira. Assim, dizem os assentos paroquiais assinados pelo Padre Plácido que “aos quatro dias do mês de fevereiro do anno de mil oitocentos e trinta e nove pelas seis horas do dia na Fazenda Ingazeira desta Freguesia de Sam José tendo... e das testemunhas Coronel Agostinho Nogueira de Carvalho, viúvo, e Luiz Francisco Nogueira, casado, moradores nesta mesma freguesia...”. Ele, filho natural de Chrispiniana da Rocha Lima, e ela filha de Gonçallo Ferreira da Costa e de Maria Roza.

Foram felizes para sempre e constituíram a Fazenda Quixaba, além de uma enorme família. Entre os muitos filhos do casal, Miguel Salvino Liberal casou com Ana Maria, da família Pires Ferreira. Uma irmã de Miguel, Antonia Luzia, casou com um irmão de Anna Maria, Gervasio Pires Ferreira, um dos maiores negociantes da Ingazeira da sua época. É outra história.

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Hercules Sidnei Pires Liberal <SLIBERAL@UOL.COM.BR>
Recife, PE Brasil - 26-novembro-2019 / 9:15:33

Fomos informados, há pouco, do falecimento de Hildete Oliveira, ocorrido no Hospital Santa Joana, aqui no Recife, e que o sepultamento será realizado no cemitério São Judas Tadeu, em Afogados da Ingazeira.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 23-novembro-2019 / 6:52:32
Caro FERNANDO, Passado um mês, foram cumpridas novas e repetidas demandas, de outubro p'ra cá. Desmancho a ausência e retorno ao seu valoroso MURAL, cada vez mais útil e agradável.
Revendo arquivos que recomendam cuidados especiais, tal como o do saudoso CARLOS MOURA GOMES, de 8/11/2015, isto mostra quão importante é o MURAL.
Acrescente-se a tudo isto, a apresentação do passeio aéreo, executado com qualidades profissionais, mostrando nossa cidade. É digno de referências de gratidão, porque não há nenhum outro, em qualquer sistema, tão bem feito e suficiente.
Outras apresentações nos deixam saudade de amigos que partiram para o Oriente Eterno, como HORÁCIO PIRES e VALDECI MARTINS. Que o Senhor os tenha em seus braços, hoje e sempre.
Aproveito o ensejo e parabenizo agora conhecendo o seu Canal "Fernando Pires 1" no You Tube. Tenho sido o "Filho ausente", como disse outrora, o Padre EDILBERTO.

José Batista <batista.inga@globo.com>
Recife, PE Brasil - 22-novembro-2019 / 12:36:00

Caso queira, Inscreva-se no meu [Canal do YouTube] - "FernandoPires1" - e vc será informado todas as vezes que eu postar algum vídeo.


Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 22-novembro-2019 / 9:29:30


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Vídeo da gravação do programa de rádio Café Colombo com a professora emérita da U.C. Berkeley Linda Lewin. Ela é autora, entre outros trabalhos, de "The Oligarchical Limitations of Social Banditry in Brazil: The Case of the 'Good' Thief Antonio Silvino" e "Politics and Parentela in Paraiba: A Case Study of Family-Based Politics in Brazil". Nesta entrevista com Renato Lima do Café Colombo, gravada para a edição de número 417 do programa (http://www.cafecolombo.com.br/2010/11...), ela fala sobre a origem e desenvolvimento do bando de Antônio Silvino, conhecido como "o governador do sertão".

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 21-novembro-2019 / 18:23:55

Solidariedade sempre foi e sempre será fundamental!!!

José Artur de Barros Padilha <josearturpadilha@gmail.com>
Recife, PE Brasil - 18-novembro-2019 / 15:45:07

Revendo postagens do nosso mural, nos deparamos com esta, quando Carlinhos “de seu Possidônio” informava aos amigos a triste notícia que o levaria ao falecimento três anos e dois meses depois...

“Carta aos amigos e amigas:

A ciência confirma a existência de bilhões de galáxias. A via láctea é uma delas onde encontra-se o modesto sistema solar. Nós, seres humanos, habitamos num dos seus nove planetas. Somos, portanto, uma minúscula partícula de todo esse imenso conjunto.

Recentemente, fazendo exames de rotina, fui diagnosticado com um câncer primário de pâncreas atingindo o fígado. A agilidade do Dr. Júnior Moura; a experiência do Dr. Saulo Silveira e a atenção amiga do Dr. Cordeiro foram fundamentais para que, precocemente, chegássemos a esse resultado. Isso nos levou, imediatamente, a procurar especialistas em Caruaru e depois em Recife. Após uma extensa bateria de exames, alguns ainda em curso, o Dr. Evyo Abreu e Lima, oncologista clínico, que nos acompanha atualmente, identificou através de biópsia com estudo químico que nosso caso é de gravidade intermediária e possui cinco opções de tratamento, inclusive um procedimento cirúrgico, possibilidade já em avançada análise médica. Adiantou ainda que por se tratar de um paciente com excelente estado clínico o nosso caso não requer a urgência inicialmente prevista.

Gostaríamos muito que este relato contribuísse para alertar a todas as pessoas sobre a necessidade da realização dos exames periódicos e preventivos.

Hoje, mais do que nunca, temos a certeza que, além da enorme estrutura astrológica, Deus também criou o amor e a fé, sentimentos bem maiores que todo esse universo de astros e estrelas, nos permitindo enxergar a beleza da vida e entender o enigma dessa espetacular arquitetura Divina.

Agradecemos a todos que torcem por nossa recuperação.

Carlos Moura Gomes
Gravatá, 8 de novembro de 2015”

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 13-novembro-2019 / 11:44:54

Neste último final de semana - feriado de Finados - estive em Afogados da Ingazeira para homenagear entes queridos falecidos.
Ao passar pela residência da sra. Maria do Carmo Santos, fui informado de que seu filho, meu ex-colega no Banco do Brasil nos anos 1980, Washington Luiz dos Santos Rocha, havia falecido no dia 2 de setembro último, em São Paulo, aos 47 anos de idade.

Apresentei minha solidariedade à sua mãe e irmãos.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 9-novembro-2019 / 20:09:14

Faleceu nesta quinta-feira 24, em Paulista, PE, aos 85 anos (1934-2019) o conterrâneo Valdeci Martins de Moraes.

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Filho do casal João Batista de Moraes Filho (João Flor) e Maria Martins Moraes (Mariquinha), nasceu no dia 5 de abril de 1934 no sítio Alça de Peia, zona rural do Município de Afogados da Ingazeira.
Seus estudos primários foram iniciados no sítio onde nasceu e deu continuidade no Grupo Escola Padre Carlos Cottart. Sua vida profissional foi exercida como Oficial de Justiça do Estado de Pernambuco.
Namorando a jovem Genésia Veras, em 19 de dezembro de 1957, na Catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios, o padre Olímpio Torres uniu os dois em matrimônio. Dessa união nasceram Francley (em memória) e Kátia Verônica Veras Martins.
No ano de 2000 conseguiu a tão sonhada aposentadoria.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 25-outubro-2019 / 7:26:39

Aurora Araújo dos Santos

Nesta segunda-feira 21, faleceu em Afogados da Ingazeira, aos 99 anos de idade, dona Aurora Araújo.
Aos familiares, nossa solidariedade.

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No dia 7 de janeiro de 2009, passando em frente à residência de dona Aurora, estava ela sentada em sua cadeirinha cativa; cumprimentamos-lhe e iniciamos um breve bate-papo que transcrevo a seguir:


"Filha dos agricultores Manoel Lopes dos Santos e Josefa da Conceição dos Santos, nasceu em 6 de março de 1920 no sítio Brejinho, zona rural de Belo Jardim, PE.

Sua infância, na zona rural, foi tranquila e sem dificuldades, pois seu pai era plantador de café, o que dava para manter a família num bom nível de dignidade. Tinham como vizinhos os pais do homem que depois viria a ser seu esposo.

Seu irmão, Miguel, se casou com uma jovem – irmã de Anatália - de Belo Jardim, e foi morar em Iguaracy. A garota Aurora com então 13 anos, passou dois anos com o casal e depois retornou para Belo Jardim. Ela não frequentou escola; apenas aprendeu a escrever o seu nome. Da adolescência, se recorda das festas que participava com as três irmãs (Zuza, Oliveira e Flor), levadas pelo irmão Dóia, nos finais de semana nos sítios vizinhos. E que teve uns cinco namorados.

No dia 18 de novembro de 1937, quando contava 17 anos de idade, se casou com o jovem João Gabriel de Araújo (Jota), na Igreja Católica em Belo Jardim. Nove anos depois – em 1946 -, com 26 anos e as duas filhas Carmelita, a primogênita, e Zeni a quinta filha, o casal se mudou para Afogados da Ingazeira onde nasceram os outros filhos: Lourdinha, Zezito, Jorge e Nova. O casal teve quatorze filhos, oito já falecidos.

Na déc. de 40 seus pais, já tendo dois filhos – Dóia e Miguel - residentes em Afogados da Ingazeira e Iguaracy, também migraram para o Pajeú e vieram residir no sítio Vaca Morta. Anos depois, Manoel Lopes, o pai, faleceu, e sua mãe se sentindo só, chamou o casal Aurora e Jota para vir residir, também, no Pajeú. Aqui, eles adquiriram um terreno no sítio Alça de Peia onde ficaram residindo. Aurora e Jota, depois de trinta anos de casados se separam e ele foi para Piancó, na Paraíba, onde formou nova família.

Para criar os filhos, dona Aurora passou por grande dificuldade, pois, sem marido, tinha os filhos que ficaram sob a sua guarda a responsabilidade. Criava aves a animais para vendê-los e prover o sustento da família. Com o tempo deixou o sítio e veio residir na cidade, pois os filhos necessitavam estudar. Residiu inicialmente na Rua Pedro Batista (Av. Manoel Borba). Depois, numa casa vizinha ao hotel Vencedor de dona Bembém, no local conhecido como Beco do Espírito Santo (Tabira), pois era a saída de Afogados para o então Distrito. Depois, conhecido como Beco de Bembem.

No início dos anos 1970, a sala de entrada da sua nova casa foi alugada para as instalações da COTELAI – Companhia Telefônica de Afogados da Ingazeira, onde colocaram em atividade 100 linhas telefônicas. As primeiras funcionárias foram Maria de Lourdes, sua filha, e Edvonete Veras Rosas, a filha de dona Bembém.

Com o crescimento da cidade e a necessidade de alargar o logradouro, a sua casa foi indicada para a demolição. O logradouro foi denominado Rua Gustavo Fitipaldi - em homenagem ao italiano que, se casando com uma afogadense, construiu muitos imóveis naquela localidade. A casa foi demolida e, em troca, ofereceram a dona Aurora uma nova residência na avenida Rio Branco onde ela reside até os dias atuais. Nessa negociação recebeu mais Cr$ 1.500,00 (mil e quinhentos cruzeiros), como complemento.

Em 1982 se aposentou pelo INSS. Devido à idade avançada e problemas de saúde, nunca sai de casa. Senta-se em sua cadeira, na calçada, para conversar com os amigos que sempre passam para uma boa prosa e curtir o papagaio que é o seu xodó.

Quarenta anos depois da separação do casal, dona Aurora soube do falecimento de Jota, seu ex-marido, mas não sabe precisar a data nem onde. Só lhe disseram que foi na Paraíba. Zezito, um dos filhos, o viu, uma vez, em Brasília, mas novamente perdeu o contato.
Jorge, o filho caçula, há 25 anos se ausentou e não havia dado mais notícia. Recentemente (2009) fez contato telefônico. Dona Aurora demonstra insatisfação por estar “presa” em casa, sem poder sair às ruas devido às limitações que a idade impõe. Desde 2003 não vai a uma missa pela dificuldade de locomoção.
Disse que os filhos, que residem em outras cidades, sempre veem visitá-la para matar as saudades, e que é feliz, pois os filhos são bons e lhe amam."

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 23-outubro-2019 / 8:59:06


Nas primeiras horas desta segunda-feira 21, faleceu aos 74 anos de idade, aqui no Recife, o conterrâneo e amigo João Cruz Leandro.
O sepultamento foi realizado no Memorial Guararapes.

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Nossos pêsames aos familiares.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 23-outubro-2019 / 8:46:58


Há alguns meses faleceram:
o amigo João Olegário Marques (08.02.1928 - 30.10.2018),
e o primo Luiz Gonzaga Pires (03.05.1939 – 11.08.2019)









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Horácio Pires de Lima
1937-2019

Nesta manhã fomos informados pelos amigos Chagas e Luciene Castro do falecimento do primo Horácio Pires, ocorrido na madrugada deste sábado 12, em Caruaru.
Aos familiares: Telma, a esposa; filhos, netos e irmãos, nossa solidariedade.


Por motivos outros, não conseguimos entrevistá-lo em vídeo; o fizemos em 12 de agosto de 2010 - quando de uma das nossas visitas a Afogados da Ingazeira -, em áudio, na sua loja, em Afogados da Ingazeira, que transcrevemos...

Filho de Joaquim Galdino da Silva (agricultor) e de Maria das Dores Pires de Lima (costureira), nasceu no sítio Caiçara, distrito de Ibitiranga, na então Carnaíba das Flores, em 14 de abril de 1937. Seus pais se casaram em 1927 e formaram uma prole de oito filhos: Maria nasceu em 1928, José Pires (Zezito) em 1930, Juarez em 1933, Jurandir em 1935, Horácio em 1937, Luiz em 1939, Socorro em 1941 e Maria da Paz em 1943.

Na véspera de São Pedro de 1944, à tarde, no sítio Jiquiri/Maravilha, no município de Afogados da Ingazeira, onde residiam, Joaquim pediu à esposa que chamasse os pais dela - Raimundo Ferreira de Lima e Josefa Pires (Moça) - que moravam a uns 100 metros da sua casa, e que eles trouxessem uma vela, pois ele sentia que a sua hora estava chegando. Ela chamou o filho Juarez para que ele fosse buscar os avós. Quando chegaram, Joaquim disse ao sogro que estava nos seus últimos momentos e que ele cuidasse de Jurandir: “ele é seu”, disse, e pediu que também cuidassem dos outros sete filhos para que não passassem necessidades, no que foi atendido.

Nesse momento Horácio estava num açude, cuidando do arrozal, batendo numa lata para afugentar os passarinhos, quando, às quatro horas de tarde ouviu uns gritos em sua casa; então ele correu para ver o que se passava, quando então soube que o seu pai havia falecido. A causa de morte foi o acometimento de uma febre.

A caçula dos filhos, Maria da Paz, contava 11 meses de idade quando ficou órfã de pai. Naquela época a família passava por grandes dificuldades, pois morava em uma região desprovida de um mínimo de assistência, inclusive a médica. Com o falecimento do esposo, dona Maria das Dores retornou para o sítio Caiçara, Ibitiranga, pois era onde ela tirava o ganha-pão da família na confecção de roupas para a comunidade.

Em virtude de ter ficado órfão de pai, aos sete anos de idade e em vista das dificuldades que a família passava, Horácio disse não ter conseguido estudar nem o primário na sua totalidade, pois necessitava ajudar a mãe. Mesmo assim, fez o curso de Admissão ao Ginásio no Mons. Pinto de Campos (que na época funcionava onde hoje está instalada a Cúria Diocesana), mas não deu prosseguimento aos estudos. O que sabe, “aprendeu na escola da vida”, disse.

Lembra-se das suas primeiras professoras: dona Nelcy Bezerra (que ensinava na Escola Municipal que funcionava na residência dela) e de dona Gerusa Barbosa (no Grupo Escolar Estadual).

Tendo ficado viúva e com oito filhos menores para criar, dona Maria das Dores teve que trabalhar duro para sustentá-los, fazendo-o com muita dignidade. Alguns anos depois ela se casou com o sr. João Olegário Marques – que se revelou um ótimo marido e cuidou dos filhos dela como se fossem seus. Desse relacionamento nasceram mais três filhos: José, Deusdedith e Josete.
Jurandir, o quarto filho, ficou residindo no Jiquiri com os avós, ajudando no transporte do leite, de propriedade do seu tio Severino Pires, para Tabira. Tendo Jurandir concluído o primário, Severino Pires o chamou para trabalhar na sua mercearia em Tabira. Algum tempo depois, José Pires Sobrinho (Zequinha), outro tio, percebendo a desenvoltura de Jurandir, pediu que Severino o entregasse aos seus cuidados, trazendo-o para trabalhar na Loja que adquiriu de Zé Torreão em (1947), em Afogados da Ingazeira.

A nova Loja do Povo inicialmente foi gerenciada por Gedeão Pires Sobrinho durante dois anos; depois por Agenor Pires por mais dois anos e, algum tempo depois, entregou essa loja aos cuidados de Jurandir, para gerenciá-la, tendo Horácio como funcionário e assistente. Essa loja se localizava na Praça Domingos Teotônio, 178 (atual Praça Mons. Alfredo de Arruda Câmara).

Passados alguns anos, o jovem Jurandir, com sua dinâmica nos negócios, conseguiu crescer no posto ocupado a ponto estar negociando a aquisição de uma pequena casa nas imediações da loja de tecidos da qual era gerente. Sabendo disso, Zequinha imaginou que ele estaria especulando se estabelecer com uma loja no mesmo ramo que, evidentemente, lhe faria concorrência. Em vista disso, ele ofereceu a loja para que Jurandir a adquirisse, mas teria que ser à vista. O rapaz respondeu que não teria condições, pois não tinha o dinheiro, como era sabido, mas Zequinha foi intransigente: só venderia à vista.

Sabedores do fato, os senhores Miguel de Campos Góes (Miguelito) e Augusto Lopes dos Santos (Dóia fumeiro) intermediaram a negociação no sábado seguinte, durante a feira semanal de Afogados da Ingazeira.

Conversando com Zequinha, pediram-lhe para realizar a transação, assegurando que no mês em que o compromisso não fosse cumprido, eles assumiriam a responsabilidade da prestação e que o sr. José Pires Sobrinho não teria prejuízo algum.

Nessa condição Zequinha ficou mais maleável e vendeu a loja por Cr$ 11.000.000,00 (onze milhões de cruzeiros) divididos em 11 parcelas de Cr$ 1.000.000,00 (um milhão de cruzeiros). A sociedade foi formada por Jurandir com 95% (noventa e cinco por cento) e o irmão Horácio Pires com 5% (cinco por cento). No ano seguinte, com a prosperidade do negócio, Horácio já estava com 10% na sociedade criada.

Foram-se passando os anos e, com o êxito nas vendas e o crescimento empresarial, o irmão mais novo já contava 25% (vinte e cinco por cento) de toda a Firma Jurandir Pires Galdino e Cia.

A prosperidade da Firma era visível. Abriram filiais em Triunfo, Tabira, Serra Talhada, tudo coordenado por Horário Pires. Mas, a instalação de uma loja em Tabira magoou Zequinha Pires que havia dado ‘a mão’ aos irmãos e eles agora seriam concorrentes em sua cidade.

A Firma Jurandir Pires Galdino e Cia, em Afogados da Ingazeira, foi administrada pelos sócios até 1970, quando Jurandir se mudou definitivamente para o Recife.

Em 1982, numa das viagens de Horácio à capital pernambucana, Jurandir indagou ao irmão sobre uma nota que havia saído no Diário de Pernambuco dizendo que o empresário Horácio Pires seria um dos prováveis candidatos a prefeito de Afogados da Ingazeira, o que não agradara ao sócio majoritário. Horácio, então, lhe disse que foi uma nota não autorizada, mas que não havia dado atenção, no que Jurandir lhe disse que se ele entrasse na política, a sociedade seria desfeita.

Em vista da impulsividade, Horácio retrucou imediatamente, respondendo que “a sociedade estava desfeita a partir daquele momento”, no que o irmão tentou acalmar os ânimos, mas ele não voltou atrás. As lojas de Afogados da Ingazeira ficaram com Horácio e as do Recife com Jurandir.

Aos 32 anos, já homem maduro, Horácio conheceu uma garota que veio para Afogados juntamente com os familiares para visitar um parente. Por não conhecerem a cidade, pediram ajuda a Horácio, que se encontrava nas imediações da agência de ônibus - ainda não existia Rodoviária em Afogados da Ingazeira -, para que os orientassem como chegar à casa de Cleodon. Ele, já de olho naquela garotinha de 18 anos, se prontificou a levá-los em seu automóvel.

A partir daí começou a paquera. Se apaixonou... e, no ano seguinte, no dia 28 de fevereiro de 1970, num dia chuvoso, na Igreja Católica da Estrada de Belém, no Recife, contraiu matrimônio com aquela que seria a mãe dos seus 4 filhos. O primogênito, Plínio, nasceu em 2 de março de 1971. Depois nasceram Patrícia, Horácio Filho e Petrúcia.

Horácio Pires, homem dinâmico e empreendedor, administrou as suas lojas com a ajuda da esposa e dos filhos, até os seus últimos dias.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 12-outubro-2019 / 6:45:52
Bem-vindo, Outono!

Ola Fernando, aqui estou novamente com uma mensagem de boas vindas ao Outono, que nos trás temperaturas mais agradáveis e, talvez, chuvas.
Meu neto Sean surpreendeu-me com uma boa noticia, ao anunciar que em fins de novembro estará se casando com sua linda noiva. Eles estão namorando há uns 4 anos. No próximo ano ele concluirá seus estudos com Merchant Marines que é a civil versão da US Navy.
Eu estou vibrando de alegria com a notícia. O pai dos 4 netos não está muito satisfeito. Outro dia estávamos a conversar e ele falou, Pap, a nossa casa agora está praticamente vazia... Quando volto do trabalho é só solidão, pois o último em casa é o JJ – Jason Joseph que está com 14 anos e no Hi School. Ele então falou: "recordo-me, agora, quando saímos da tua casa para a Universidade e depois para a primeira casa". dei uma boa gargalhada e falei: "Mas vocês estão frequentemente aqui a nos visitar... Tudo isto é parte do crescimento. O mais importante é mantermos nossas relações em bons termos.
Todos estes acontecimentos me ajudam a viver e absorver a alegria com os fatos.
Fernando, desejo que tenhas um bom fim de semana, e que Deus te abençoe e guarde.
Um grande abraço!
(28.09.2019)

Joseph de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead, Califórnia, CA EUA - 29-setembro-2019 / 9:18:46

Excelente iniciativa relembrando historias!!!

Diogo Leite Gomes <diogoleitegomes@gmail.com>
Arcoverde, PE Brasil - 23-agosto-2019 / 21:17:47
Uma bela vista panorâmica

Oi Fernando, gostei muito do vídeo fotografando a nossa querida cidade. É realmente uma peça preciosa, muito bem feita e fotografa de maneira elegante e bela o nosso rincão. Realmente mostra ser um belo e moderno local para se viver.
Desejo congratular-me com Sr.Jefferson Vasconcelos pelo belo trabalho. Fantástico. Que possa apresentar mais imagens preciosas como esta, no futuro próximo.

Joseph de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 21-agosto-2019 / 22:21:20
Oi Fernando. Aqui estou novamente para dizer um alô.
Acabei de rever algumas fotos e entrevistas para esta página as quais me trouxeram boas lembranças, de maneira especial a entrevista com Severino Campos, irmão de Augusto e Maria, esposa de Simão soldado, a quem eu chamava de Maía com muito amor. Ela foi uma segunda mãe para mim, eles eram filhos de mãe Marcinha.
Severino ficou sendo meu compadre, pois fui padrinho de batismo do seu primeiro filho (Fernando). São pessoas que amo até hoje e os recordo com muita saudade e amor.
O Severino ainda está conosco? Foi um grande exemplo de trabalhador.
Uma das melhores memórias que tenho daquele compadre amigo, foi quando eu estava no Recife buscando receber pagamento por um pequeno período que trabalhei na estrada de ferro; eles não podiam me pagar pois a papelada estava incompleta e eles me disseram para voltar noutro dia.
Eu desejava retornar para Afogados da Ingazeira, mas estava sem dinheiro. Fui até a área onde os caminhões ficavam, e por sorte achei quem eu buscava: lá estava Severino, conversamos um pouco e perguntei se ele podia me ajudar; ele disse que iria falar com o dono do caminhão, não me recordo quem era. Ele lhe falou que eu iria para Afogados e que pagaria após retornar pra casa. E assim consegui o valor necessário, sem problema.
Jamais pude esquecer do favor prestado por esse grande amigo. Com muita saudade e amor, meus comprimentos ao saudoso amigo e família.

Joseph de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 20-agosto-2019 / 6:55:16
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