AFOGADOS DA INGAZEIRA - MEMÓRIAS Guest Book

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Neste 10 de setembro, em decorrência de sérios problemas de saúde, faleceu aos 61 anos de idade, no Hospital Regional Emília Câmara em Afogados da Ingazeira, o radialista ANCHIETA SANTOS.
Havia sido operado no dia 5 de julho no Hospital da Restauração do Recife, para eliminar um tumor no cérebro. Devido ao agravamento do seu estado de saúde, a equipe médica sugeriu que ele fosse transferido para uma UTI em Afogados da Ingazeira, para ficar perto dos familiares e amigos.
Fomos informados que o sepultamento será realizado às 17h, no Cemitério São Judas Tadeu.
À viúva Marineide, e aos filhos, nossa sincera solidariedade.



Nesse vídeo, ANCHIETA gravou um depoimento na residência da minha família em Afogados da Ingazeira, no dia 5 de julho de 2007, há 14 anos.

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Nesse segundo, no dia 9 de fevereiro de 1992 - há 29 anos - solicitei que ANCHIETA entrevistasse seu Joãozinho Alves, na residência do ex-prefeito.

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Há 32 anos, ANCHIETA entrevistava Waldecy Menezes

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 10-setembro-2021 / 12:29:50
Prezado Fernando
Difícil classificar seu excelente trabalho. A verdade é que Afogados já nasceu grande. O traçado das ruas, a amplitude dos espaços, a magnífica Catedral, estão entre os sinais de vanguarda e progresso que felizmente se consolidam a cada gestão.
As ¨páginas¨ que você nos entrega não são estáticas, inertes, são pleno movimento. Um filme, e dos bons! Entre as cenas encontramos pessoas queridas nossas, desempenhando o papel que lhes era reservado naquele momento; e com que orgulho as revisitamos. Impossível não me emocionar ao reencontrar Tio Otaciano, marido de uma das irmãs de minha mãe, a mais chegada de todas, (um dos motivos da nossa mudança para Afogados) e com quem convivíamos amiúde. Ainda hoje os filhos de Tia Tonha são os primos mais chegados. Não só os filhos, mais os netos e bisnetos. Eles são a parte da família que mais cresceu e a quem nos somamos Christina e eu, com muita alegria e aconchego.
Rever tantos nomes e feitos, dá muita alegria e grandes saudades. Alguns conheci pelas falas de minha mãe Otilia, que a partir do casamento de Tia Tonha, passou a frequentar a sua casa em Afogados e fez grandes amizades. Também muitos afogadenses frequentavam a do meu avô Manoel José, em Carnaíba, constituindo-se em convivências cultivadas com respeito e consideração.
Cheguei em Afogados com 9 anos incompletos e saí com 21 recém feitos, mas são de lá a maior parte das minhas memórias afetivas.
Reencontrar Seu Helvécio, é sentir o cheiro das ervas da "Pharmácia" e o medo das injeções de Ivo. O Sr. Newton César, amigo da família de longas datas, marido de D. Creuza - delicada e calma e religiosa. O Terço de Santo Antônio, como esquecer? E o Cine São José, nossa diversão? Ele estava sempre por lá. Dr. Hermes, sem comentários; nossa referência na medicina competente, assertiva, múltipla, plena. Tenho as amígdalas graças a ele. "São o filtro do pulmão, no seu caso, nada de operar"; o pediatra em Caruaru era pela cirurgia. Nos tempos de hoje, vemos mais a defesa de interesses escusos que da saúde do povo.
De uma certa década em diante, tudo me interessou na publicação, Fernando. Seja pelo registro histórico, seja por ver documentado, com citação da fonte, histórias que já conhecia pela minha família. Enfim, são tantos os ¨personagens¨ de destaque, que deixo de mencionar os nomes. Seria injusto deixar de fora, por exemplo, todos os meus professores. Na vida escolar, a grande Genedi Magalhães - Diretora do Grupo Escolar Padre Carlos Cottat, onde cursei parte do Primário, aqui os representa carinhosamente.
No contexto de cidadã, minha referência é e será sempre Dom Francisco A. Mesquita, e tudo que a Igreja dele trouxe de consciência social.
As lembranças são inúmeras - do trem, das cheias do Pajeú, do Parque de Diversões do seu tio (morria de inveja de Lourdinha, que subia e descia nas canoas, o tempo que quisesse...) de meus colegas de turma, entre eles Saulo Gomes, das celebrações na Catedral, do Pastoril (aqui pra nós, todo ano ganhava o azul e eu, do encarnado, voltava para casa toda pionga), do sorvete de baunilha, de tantas e tantas coisas.
Você já sabe que seu Livro é indispensável à cultura, não apenas de Afogados da Ingazeira. Parabéns pelo pesquisador dedicado e competente, memorialista de primeira e exímio contador de histórias. O ¨Jornal Pequeno¨ tornou-se enorme na sua escrita. Quem sabe o redator não tivesse ideia de quão longe chegariam suas notas. Que o mesmo aconteça com ¨Afogados da Ingazeira - Páginas da sua história¨.
Fico por aqui, pois ainda tenho muitas estações a percorrer nessa viagem.
Posso pagar a passagem com um abraço?
Obrigada pelo presente.

MARIA DE FATIMA BRASILEIRO LYRA <mfblyra@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 8-setembro-2021 / 18:47:39


Quando a gente abre esse "livro de visitas" é que tem noção do significado do seu trabalho que percorre quilômetros e quilômetros informando e aproximando amigos e admiradores.
Que bom, Fernando! Que lazer (pra não dizer trabalho) fantástico.
Parabéns pela iniciativa.

Elvira de Siqueira
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 6-setembro-2021 / 20:54:59
Dileto Fernando Pires,

Com emoção, e muita expectativa, recebi o exemplar do seu segundo livro “Afogados da Ingazeira Páginas da sua História". E, ao folheá-lo, já percebi que estava diante de uma mega edição: o documentário real e pungente de nossas origens, de um passado que nos remete aos nossos antepassados, quando lemos o que fizeram, construíram e deixaram para nossa geração, e de como homens e mulheres enfrentaram questões e problemas inerentes à pequena cidade que crescia em beleza, exuberância cultural, social e educacional.
Parabenizo-o, Fernando, pelo esforço, tempo e idealização deste projeto, hoje concretizado em forma de livro. Trata-se de grande e importante iniciativa histórica para todos nós.
Encorajo-o a encaminhar alguns exemplares para escolas, bibliotecas, a outros espaços importantes de nosso Brasil, não só para divulgar o belo trabalho desenvolvido, mas também na certeza de que vai servir de fonte de consulta, inspiração e respeito à nossa história.

Maria Lucia de Araújo Nogueira
Recife, PE Brasil - 6-setembro-2021 / 19:55:23

Apresentei a Célio Pereira, esposo de Paula Pires, o material que já havia adquirido em pesquisas para a feitura do nosso segundo livro "Afogados da Ingazeira - Páginas da sua história", isso há alguns anos, e ele escreveu:

"Desta feita Fernando Pires se vestiu com um escafandro, e mergulhou o mais profundo para buscar o tesouro que o mar escondia há dezenas de anos, encontrando um baú de fatos históricos por demais significativos para os filhos da terrinha.
Poderia compará-lo, também, a um arqueólogo que escava a profundeza da terra na esperança de que o achado seja revelador, e seu horizonte se multiplique para que seu cabedal de conhecimentos se transforme, pois, tal qual fóssil revelador, permitiu enriquecer a história dos seus ancestrais.
Por fim, mais espetacularmente, ele se paramentou de astronauta, percorreu galáxias, e das ondas da comunicação que pairava no céu infinito, resgatou mensagens úteis que agora são reveladas para seus leitores.
Parabéns, Fernando, por mais esse feito, este compêndio – Afogados da Ingazeira - Páginas da Sua História – verdadeira “botija” que veio dignificar os filhos da sua terra natal."

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 2-setembro-2021 / 7:22:50

Há alguns anos, Fernando Pires me comunicou que estava reunindo dados de Afogados da Ingazeira e pretendia deixá-los para pesquisa de quem se interessasse em conhecer a história dessa cidade que nós tantos amamos.
Estimulei-o que seguisse em frente, mas não fizesse um arquivo apenas, transformasse sua pesquisa em livro, que teria grande valor para os afogadenses, em especial para os alunos das redes públicas e privadas.
Anos depois, ele publicou o livro “Afogados da Ingazeira – Memórias”, obra que recebeu maciça aceitação do público, sendo a edição esgotada em poucos meses.

Transcorridos alguns anos, e sempre prosseguindo na sua incansável pesquisa a respeito de tudo que diz respeito a Afogados da Ingazeira, sua história e sua gente, recebo um telefonema de Fernando Pires. Novos dados colhidos em diversas fontes fidedignas, lanço outro livro? E por que não? Chega-nos, agora, este “Afogados da Ingazeira – Páginas da sua História”.
Quem duvida que ele não vem rico de centenas de novas informações e as mais variadas histórias? Vem sim, quem o ler, verá. Assim como aconteceu com o livro anterior de Fernando Pires, este se esgotará em pouco tempo. Li-o e fiquei impressionado com tantos detalhes preciosos e curiosos, que, graças a Deus, não ficarão esquecidos sob a poeira do tempo. Parabéns, meu amigo!

Milton Oliveira - Escritor e Advogado

Milton Oliveira
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 1-setembro-2021 / 12:43:21

Breve comentário
Mauro Rêgo (*)

A vida sempre nos oferece surpresas, caminhos traçados por Deus, que são oportunidades de crescimento. Assim, cumprindo a minha missão de vida, fui transferido de São Luís (MA) para assumir um cargo comissionado na agência do Banco do Brasil S.A., em Afogados da Ingazeira (PE) em 1979, quando, então, conheci Fernando Pires. Tornamo-nos bons amigos, pois sua simplicidade e correção despertou minha curiosidade em conhecer seus gostos literários. Fiquei surpreso ao saber que ele se empenhava numa pesquisa de dados sobre sua cidade e sua gente, o que resultou, posteriormente, no seu primeiro livro: “Afogados da Ingazeira – Memórias”.
Por essa época eu, que também escrevia, publiquei, com a ajuda e interesse de Milton Oliveira, meus primeiros livros de poesias, Taça Vazia, em 1982 e Ganzola, em 1987. Foi nessa cidade que comecei a escrever o livro Santa Maria de Anajatuba, editado em 1999, onde me ocupo de sua história mesclada de memórias e reminiscências. Sempre ligado aos costumes e fenômenos que caracterizam a Baixada Maranhense, de onde sou oriundo, em 2004 lancei o primeiro volume de OS FANTASMAS DO CAMPO, seguido do segundo volume em 2009, que se ocupam das lendas e crendices dessa região. Recentemente lancei AS CRÔNICAS DE ANAJATUBA, uma coletânea de trabalhos publicados em vários jornais do Estado do Maranhão.
Agora, para minha surpresa, tomo conhecimento, nos originais, do novo trabalho de Fernando Pires: “Afogados da Ingazeira – Páginas da sua História”. Este, tão pródigo de informações quanto o primeiro, vem acrescido de centenas de dados novos, enriquecidos por meio de acirrada pesquisa em fontes incontestáveis.
Trata-se de um livro indispensável não só aos filhos desta terra do Pajeú, mas, igualmente, a todos aqueles que quiserem conhecer a história de uma região abençoada do estado de Pernambuco, região fértil em bravura, determinação e acolhimento.
Fico muito envaidecido em fazer esta breve apresentação do novo trabalho de Fernando Pires. Os afogadenses e os pernambucanos em geral, certamente se sentirão honrados com este “Afogados da Ingazeira – Páginas da sua História”. E não é para menos: quanta riqueza de informações catalogadas pela determinação de um incansável escritor e historiador. São Luís (MA), maio/2021

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(*) MAURO Bastos Pereira RÊGO, é professor, poeta, escritor, memorialista e historiador. Membro da Academia Anajatubense de Letras, Ciências e Artes (ALCA), de Anajatuba (MA); da Academia Itapecuruense de Ciências, Letras e Artes (AICLA) de Itapecuru-Mirim (MA) e Membro-Correspondente da Academia Vargem-grandense de Letras e Artes (AVLA) em Vargem Grande (MA)

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 1-setembro-2021 / 10:58:36

Opinar sobre um livro-pesquisa elaborado por Fernando Pires, até nos causa uma certa timidez, em virtude da sua condição de pesquisador e historiador dedicado e com profundo conhecimento de toda a história da nossa cidade, abrangendo também as regiões adjacentes.
Ele surge, de repente, assim como quem não quer nada e, sorrateiramente, esmiúça Livros de Tombo nas paróquias, jornais, revistas, documentos diversos. Compilou tudo e, quando terminou, tinha diante de si o seu primeiro livro “Afogados da Ingazeira - Memórias”. Com muito sucesso, diga-se de passagem.

Agora, mais uma vez reaparece Fernando, como quem desperta de um profundo sono e, dessa vez, vai buscar fragmentos históricos escondidos nas páginas do tempo para registrá-los no seu segundo livro: AFOGADOS DA INGAZEIRA – PÁGINAS DA SUA HISTÓRIA. As pesquisas foram ainda mais intensas: bibliotecas, diários, antigos jornais, revistas, registros diversos fizeram parte do cotidiano.

Debruçando-se sobre a pesquisa realizada, selecionou com todo zelo o conteúdo, como quem quer oferecer carinhosamente o melhor presente à sua amada terra. Aí está mais essa preciosidade escrita em linguagem simples e conteúdo rico, que Fernando passa às mãos de cada filho da terra que desejar conhecer a sua história.
O carinho que Fernando dedica à sua terra natal é indizível. Ele investiga, analisa e registra, com riqueza de detalhes, tudo o que está a seu alcance, desde os primeiros sinais, as primeiras casas, primeiros eventos, como tudo começou e como foi evoluindo até chegar aos dias atuais.

Ele acompanha o desenvolvimento de Afogados da Ingazeira como quem acompanha o crescimento de um filho. Parabéns, Fernando, por esse zelo tão bonito, essa dedicação ímpar que o impulsiona a levar o nome da sua querida cidade aos lugares mais longínquos.

Elvira de Siqueira
Afogados da Ingazeira, PE Brasil - 31-agosto-2021 / 20:52:52

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 31-agosto-2021 / 8:23:27

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 30-agosto-2021 / 11:35:26


Fomos informados, pelo primo Rodrigo Pires, do falecimento, nas primeiras horas deste domingo 29, de João Hermínio Figueiredo, o popular João Neguinho, aos 72 anos de idade.
No próximo "Álbum de Memórias", no nosso canal do YouTube, registrarei imagens captadas em 2007, quando ele se encontrava nas imediações do Beco de Zezé, em companhia de João Raimundo dos Santos (Jacó).

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 29-agosto-2021 / 12:19:26
Boa tarde, Fernando.

Esses dias tomei conhecimento de sua obra (na Biblioteca Pública do Recife); por ter uma das minhas origens na primitiva Fazenda Santo Antônio, hoje compreendida nos municípios de Afogados e Carnaíba, preciso muito de seu livro.
Dependendo da disponibilidade, uns 3. Qual o preço? O PIX ou conta corrente?
Sou de Serra Talhada e moro aqui em Recife.

Obrigado.
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Oi Joaquim,
Receberei meu 2º livro "Afogados da Ingazeira – Páginas da sua história" nesta próxima semana, com tiragem inicial de 500 volumes, e entrarei em contato.
São 334 páginas que abordam histórias desde 1835, a partir da Ingazeira.
Quanto ao primeiro, "Afogados da Ingazeira – Memórias", está esgotado. [Fernando Pires]

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Joaquim Pereira <quincasbaiao@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 28-agosto-2021 / 15:03:01
Lembro do autointitulado afogadense Durval Ferreira Lima, filho do Cabo Durval, colega de farda do meu pai, Pedro Góes, Pedro soldado.
Não sei em qual ano, mas lembro de quando sua família se mudou para o Recife, onde moro. Lembro dos nomes dos seus irmãos. Se não de todos, da maioria. O mais velho suponho que seja José - genro do também policial Joaquim José -, Djalma, Dário, Dalila e Zefinha.
Não lembro de outros. Também não me lembro do nome da sua mãe, mas, salvo equívoco, ela era tratada, carinhosamente, pelo Cabo Durval, por Preta.
Confirme, Durval.
Um abraço.

José Tadeu de Góes <jt.goes@bol.com.br>
Recife, PE Brasil - 28-agosto-2021 / 11:34:34

Quanta satisfação ao ler essas mensagens que são parte da minha infância/adolescência.
Fernando, você catalogou tudo que Afogados da Ingazeira me deixou na memória. Não sou afogadense, mas cheguei aí criança. Quando me perguntam de onde sou, respondo: sou afogadense, com orgulho. Lembro-me do cheiro da fábrica de doce de goiaba, do Sr. Virgílio, do (Grupo Escolar) Pe. Cottart, do raspa de João de Chica, do bar e a sinuca de Zé Panqueta, do posto de gasolina do Sr. Décio, pai de Reginaldo, e do bar de Geni Marinho.
Recebi minha formação cívica com esses professores que vc faz referência.
Toreba (pai de Hélio, meu colega no primário) era proprietário do ônibus (que fazia a linha Afogados/Tabira).

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Para quem não me conhece, sou Durval Ferreira, natural de Moreilândia, mas cheguei a Afogados da Ingazeira ainda criança, e lá vivi boa parte da minha juventude. Estudei o primário no Grupo Escolar Pe. Carlos Cottart, também no Pinto de Campos. Também, como Fernando Pires, fui seminarista, em Pesqueira.
Saí de Afogados há mais de 50 anos; vim para o Recife, e na Polícia cheguei ao posto de Major. Nunca mais voltei à terrinha. Sinto saudades...
Meu pai, Durval Ferreira Lima, foi volante (da polícia), na caçada de Lampião.

Durval Ferreira
Recife, PE Brasil - 25-agosto-2021 / 18:52:01
Recebemos, há pouco, a informação de Luciene Castro, do falecimento, nesta manhã de domingo 22, por atropelamento, do seu tio José Alves dos Santos (Geraldo Agostinho), ex atleta de futebol (do Guarani) .
Amanhã, Geraldo (foto) completaria 82 anos de idade (23.08.1939-22.08.2021).
Ele chegou a ser atendido no Hospital Emília Câmara, mas não resistiu aos procedimentos e foi a óbito.
Geraldo deixa viúva Luciene, e sete filhos.
Nossa solidariedade aos familiares.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 22-agosto-2021 / 13:48:26

Há 10 anos falecia Renato Bernardo Vieira
(26/07/1929 – 16/08/2011)

Sua Autobiografia

"Filho de Francisco Bernardo Vieira e Maria Landelina Dias Vieira, nasci em São Joaquim do Monte - PE, em 26 de julho de 1929. Com 1 ano e 2 meses meus pais resolveram voltar à terra natal, São Miguel, 3º distrito dos Bezerros, hoje Sairé e emancipado, onde passei a minha infância.
Aos 12 anos, em 1941, fui residir em Bezerros onde trabalhei em tipografia numerando talão de jogo de bicho. Fazia máscaras de papangu para vender, fui contínuo da Prefeitura e trabalhei no Hotel Comercial.

Em 1949 servi ao Exército Brasileiro, na cidade do Recife, num período de 1 ano e 3 meses. Quando dei baixa, em 1950, fui para Sertânia - PE, trabalhar no Censo de 1950. Em 16 de setembro de 1950 ingressei na empresa ANDERSON, CLAYTON, firma americana, compradora de algodão e agave em todo o Nordeste e Sul do país. Nessa empresa trabalhei por quase treze anos, nos Estados de Pernambuco, Paraíba e Alagoas.

Nos idos de 1952 viajei de trem para Afogados da Ingazeira, por acaso em companhia do amigo Raul Cajueiro de Albuquerque que também seguia para assumir a função de Escrivão da Coletoria Estadual e eu a chefia do escritório de ANDERSON, CLAYTON onde posteriormente assumi a gerência. Nos conhecemos em Sertânia, pois ele, por ocasião do censo de 1950, nos informava o preço de várias mercadorias concernentes ao serviço da Agência de Estatística chefiada por meu irmão José Bernardo Vieira.
Nessa agência, depois de 1 ano assumi a gerência. Na safra de 1954 – que foi ótima, compramos bastante algodão a ponto de armazenar na rua cerca de 4 extraordinários lotes de algodão e rama, porquanto a compra efetuada em Afogados era transferida para Sertânia a fim de ser beneficiada.
Devido as constantes viagens e sempre retornando a Afogados da Ingazeira, tornei-a minha sede residencial.
De Afogados fui para Viçosa-AL, Alagoa Grande-PB, Campina Grande-PB e Patos-PB, local onde assumi o pico mais alto da pequena montanha que era a fábrica de óleo. Foi para mim momento de grande satisfação, pois negociava a compra de óleo com fornecedores da Paraíba, Pernambuco e Ceará. A fábrica representava substancial investimento e por essa razão exigia muita dedicação para o seu equilíbrio.

Em 12 de março de 1961, casei-me na catedral do Senhor Bom Jesus dos Remédios com a afogadense Izaura Liberal Bezerra, filha do Senhor José Pedro Bezerra e Dona Eudócia Liberal Bezerra. Dessa união nasceram Walker e Franck, e do segundo filho tenho um neto de nome Renato.
Posteriormente fui nomeado secretário geral da Prefeitura Municipal de Patos-PB no Governo Otávio Lacerda. Dois anos depois deixei a Prefeitura, voltando para Afogados da Ingazeira, onde durante certo período lecionei no Ginásio Monsenhor Pinto de Campos e Estadual em companhia de Luís Justino, Luís Alves, Valdecy Menezes, Durval Galdino, Assis e outros.
Quando cheguei em Afogados ainda encontrei a empresa construtora Camillo Collier encarregada da construção da ferrovia. Empresa de funcionários bastante sociáveis que ajudava a cidade no seu desenvolvimento. Nesse período foi fundado o ACAI onde tomamos parte com vários afogadenses e funcionários da Collier.

Aluno do Colégio Monsenhor Pinto de Campos, e como ex-militar fui convidado para ser instrutor do Colégio Normal para os desfiles de 7 de setembro e outras solenidades. Os treinamentos eram realizados no período da tarde e em datas próximas aos desfiles.
Concluí o curso primário em Bezerros-PE, o ginásial em Afogados da Ingazeira-PE, o curso Técnico de Contabilidade entre Campina Grande-PB e Sertânia-PE e o curso superior no Recife.
Em 31 de março de 1967, por concurso ingressei na SUDENE, exercendo atividades por 30 anos. Como técnico, viajei por todo o nordeste, além do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Coincidentemente tive a satisfação de fazer a segunda fiscalização da fábrica de confecções localizada em Afogados da Ingazeira que recomendou a primeira liberação de recursos da SUDENE.
Durante o ano de 1967 eu viajava de trem a cada 15 dias, de Recife a Afogados da Ingazeira. Saindo do Recife às 5h do sábado e chegando às 17h em Afogados da Ingazeira e ao voltar no domingo saia às 9h chegava às 21h. Até que me organizei e transferi a família em dezembro daquele mesmo ano.

Não há como esquecer a convivência com Padre Antônio (professor de português e latim), Dr. Aloísio Arruda (matemática), Dr. Jesus (ciências), Professora Letícia Góes (francês), Profª. Terezinha Veras (história geral) e outros mais que eram dedicados e eficientes no desenvolvimento do Colégio Monsenhor Pinto de Campos.
Lembro-me bem do simpático Bispo Dom Mota que uma vez por outra visitava os alunos do Ginásio Monsenhor Pinto de Campos nos ensinando as práticas da vida com exemplos extraordinários.
Uma coisa que permanece em meus pensamentos foi quando, vizinho de Dr. Hermes Canto, constatei a sua dedicação e assistência aos inúmeros clientes num período em que tudo era difícil, especialmente comunicação e transporte. Lembro-me bem, que em várias oportunidades, chegando de uma atividade, e, ao se recolher, outro cliente batia em sua porta chamando-o para um atendimento médico na zona rural, sendo prontamente atendido."

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Domingo, 14 de agosto de 2011, Renato se sentiu mal e foi socorrido para o Hospital Esperança, no Recife. Dois dias depois, na terça-feira 16 de agosto, às 14h, falecia aos 82 anos, vitimado por uma pancreatite, quando seu coração parou definitivamente.
O velório aconteceu na Casa Baptista, na rua da Conceição, Boa Vista, no Recife. O sepultamento foi realizado em Bezerros (PE), onde seus pais estão sepultados.

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Renato foi um excelente professor no curso ginasial do Pinto de Campos, onde estudei na década de 1960 em Afogados da Ingazeira.
Aqui no Recife, no dia 5 de julho de 2008, fomos, eu e Milton Oliveira, ao seu apartamento para essa entrevista, onde colhemos suas memórias e histórias.

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 17-agosto-2021 / 14:43:40

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 13-agosto-2021 / 19:22:50

Relembrando

Hoje fui surpreendido com um grande lote de anotações feitas por Sylvia, minha esposa, de fatos que aconteceram em 1960. Nós éramos casados por mais ou menos ano e meio, quando a companhia proprietária do território residencial onde morávamos veio nos visitar; foi uma noite muito agradável, pois eles apresentaram para nós a oportunidade de comprar terreno naquela área para construir uma casa.
Nós ficamos surpresos com a ideia, e aceitamos de todo coração, pois a visita pela companhia foi uma surpresa, mas, é como se eles estivessem lendo nossas mentes. Aceitamos a oferta e compramos um terreno que foi uma bênção celestial que nos alegrou imensamente.

Desde aquele instante, naquela noite na cidade de Osasco, subúrbio da cidade de São Paulo, nossa vida mudou, passando a ter um propósito que era um plano para iniciarmos a construção de nossa casa - nosso objetivo principal. Silvia ficou em charge de planejar a planta da casa em todos os detalhes pois ela tinha conhecimento professional do assunto. Nós sempre fomos frugais, gastamos o que era necessário, e esta atitude tem nos guiado até hoje.
Naquela época eu trabalhava com Lençóis Santista, uma boa companhia onde trabalhei 5 anos e meio; lá eu tinha boas relações com todos, especialmente o meu chefe, Renato Blotta, e eu vendia todos os excesso de materiais que que não era necessário manter em estoque. Algumas semanas depois entrei em contato com um vizinho e perguntei se ele poderia me ajudar com a construção da casa. Ele era um senhor de uns 60 anos de idade, e residia próximo da nossa casa. Ele aceitou e ficou sendo meu assistente em tudo sobre construção.
Em determinado momento companhia começou a promover a venda dos imóveis. Achei pessoas interessadas nas suas aquisições e ganhei uma boa soma de dinheiro com essas transações, partindo para a construção da nossa casa com mais entusiasmo. Fizemos a fundação e paramos para fazer um balanço da situação, fiquei sabendo da necessidade de materiais diversos para a construção.

Nesse meio tempo vi que a fábrica onde eu trabalhava estava destruindo uma área para reconstruir da maneira desejada por eles; falei com meu chefe, contei minha história e ele perguntou o que eu queria. Disse-lhe que necessitava de algum material do que estava sendo removido, e necessitava, também, que o caminhão da companhia o levasse até à frente da minha casa que estava a menos de um quilômetro dali. A resposta foi fantástica para mim; ele simplesmente disse: só me diga quando!
Fiquei exuberante com a resposta e me preparei para receber a carga que aconteceu uma semana depois. Isso eu nunca esqueci de agradecer ao Senhor Deus, e aos homens de boa vontade. Trabalhei diariamente após o jantar, até o anoitecer e nos fins de semana, preparando o material a ser usado na construção da laje que tanto esperava para dar progresso ao resto da casa.
Isto foi o melhor presente que já recebi, e o que sobrou vendi por um preço razoável ao meu parceiro construtor que era um sertanejo expatriado como eu.

As anotações que Sylvia me apresentou foram feitas por ela, e são em detalhes vivos do custo monetário de tudo que pagamos para ter a nossa casa, que construímos com amor e dedicação, e, sem dúvida, gratidão aos amigos e ao Senhor Deus que nos proporcionou a oportunidade. -

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 12-agosto-2021 / 19:38:01

Reencontro com a Velha Casa do meu pai

Foi uma surpresa ver a "velha casa" dos meus pais, em Afogados da Ingazeira, de roupa nova, pintada e preparada como se para uma festa. O telhado novo, as paredes pintadas, bem como as janelas; é como se houvesse sido preparada para uma festa de casamento; isto me alegrou imensamente, pois até a parede da área ajardinada ao lado da travessa Coronel Paulino Raphael foi reconstruída. A surpresa foi grande, e a vontade de gritar de alegria com as velhas lembranças que me vieram à mente.
Lembrei-me quando ajudei meu pai fazendo sapatos encomendados para a época das festas de fim de ano, quando Sr. Simão soldado parava para desejar um bom dia ou boa tarde, e papai parava para ter uma breve conversação com ele, e a dizer: o senhor tem um novo ajudante, e nós todos riamos juntos. Ou então era alguém pedindo ajuda com medicação para alguém da família que não estava indo bem e necessitava de ajuda; papai parava e ia atendê-lo.

Nesse mesmo cenário, quando ainda não havia o muro do jardim, papai estava trabalhando, confeccionando sapatos, e eu e meu irmão Tarcísio estávamos brincando na área. Meu Pai, vendo que eu estava fazendo um "arco e flecha", me avisou: não aponte para ninguém, pois é perigoso; aceitei o conselho e afirmei que não o faria. Vendo meu irmão brincando, sentado no chão, apontei o arco e flecha e ele começou a chorar; meu pai levantou-se com a correia na mão, e aplicou alguma lapadas no meu traseiro; eu também chorei de dor com o castigo.
Meu irmão chorou mais pelo susto do que qualquer outra coisa, mas as lapadas que recebi foram bem aplicadas. Nessa época eu estava com uns 6 anos de idade. São memórias inesquecíveis.

Lembro me da última vez que vi a casa ser pintada, e o telhado ser reparado por pintores que eram amigos. Eles eram pai e filhos, jovens adultos que me lembro bem. Eu gostava quando isto acontecia, pois era como se recebêssemos uma casa nova. E assim aconteceu ontem quando recebi seu e-mail com a foto da casa reavivada, e tudo voltou à minha mente: "as vozes amigas, os sorrisos de amigos e de pessoas amadas e respeitadas".
Por isso dou graças ao Senhor nosso Deus, pelas bênçãos recebidas durante toda minha vida; por meus pais e família, que foram a base dos meus sucessos com exemplos que tenho passado para meus filhos e netos.

Louvado seja o Senhor nosso Deus que tem me dado amigos como você, Fernando Pires.
Até a próxima!

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 3-agosto-2021 / 17:59:18

A única carta que recebi do meu Pai

Hoje, relembrando da primeira fase da minha vida como marinheiro, veio-me o sentimento de solidão, isolamento que senti ao me estabelecer no Rio de Janeiro com a Marinha do Brasil. Nós éramos 350 jovens de várias partes do Nordeste, sediados no Recife, na Escola Aprendizes de Marinheiros, com o sentimento de que desejávamos uma vida responsável e respeitável que nos proporcionaria a possibilidade de alcançar independência produtiva e cheia de realizações.
E isto aconteceu de várias maneiras após participarmos das diversas escolas de aperfeiçoamento profissional. Eu fui para a escola de Eletrônica que muito me ajudou na vida civil. Durante este tempo eu escrevia frequentemente para meus pais, e ansiosamente esperava pelas respostas que eram escritas por minha mãe. Um dia, na minha resposta, mencionei que eu gostaria de receber uma carta escrita por meu pai, pois até então eu não tinha nada escrito por ele. Foi verdadeiramente uma grande alegria receber, um mês depois, uma carta sua endereçada a mim. Guardo até hoje esta lembrança histórica do meu pai.
Ele escrevia para minha irmã Firmina e a outros membros da família, e eu me sentia esquecido, mesmo sabendo não ser o caso, mas eu desejava ter uma carta escrita por ele, e isso aconteceu. Lembro-me bem quando li a carta, era como se eu estivesse ouvindo sua voz, o que trouxe conforto para mim, e relembro até hoje com carinho.
Não sei qual a razão desta lembrança, hoje, pois aconteceu na década de 1950, uns 70 anos atrás. Fato é que, desejando escrever algo para este Mural, veio-me à lembrança.
Agradeço ao Senhor Deus por meu Pai e minha Mãe.
Louvado seja o Senhor nosso Deus.

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 1-agosto-2021 / 6:03:36
Em Canhotinho, Pernambuco, no dia 30 de julho de 1931, há 90 anos, nascia Amaro Batista da Silva, conhecido entre os amigos - devido ao seu modo de andar - por Amaro pé-de-pato. Ainda criança, com apenas sete anos de idade, em 1938, seus pais Manoel Filipe da Silva e Maria da Conceição vieram para Afogados da Ingazeira, trazendo-o num “caçuá” (Cesto grande e oblongo, feito de cipós rijos...), no lombo de um jumento.
Chegando ao município, foram morar no sítio Santo Antonio onde residiram alguns anos. Católico praticante, desde pequeno aprendeu todos os cânticos da igreja, participando ativamente dos momentos religiosos. Como residia na zona rural, só vinha à cidade a cada quinze dias para ir à missa, ouvir a palavra do Senhor. Vinha à pé, e descalço, pois era tão pobre que não dispunha de uma simples alpercata para calçar.
Logo cedo já ajudava à mãe vender hortaliças cultivadas em casa. Nessas idas e vindas, ficou empregado na casa do Sr. Guardiato de Moraes Veras (sogro do médico dr. Hermes), onde passou boa parte da sua vida.

Em 4 de dezembro de 1955 - aos 24 anos -, casou-se com Josefa Batista Gomes, em Afogados da Ingazeira, com quem teve os filhos: Maria do Carmo, Luciene, José Ivanildo, Cleidismar, Alba Regina, Aldineide, Adelmo Luiz, Carlos Clério, Janaína Patrícia, João Bosco, Severino, Cícero Carlos e Eucária. Os quatro últimos faleceram ainda crianças. Permaneceu casado por 38 anos. Era um homem simples, humilde e honesto além de respeitado e respeitador. Carismático e muito bem relacionado com todos que o cercavam.

Várias histórias sobre ele são contadas. Gostava muito de futebol e, de tão apaixonado pelo esporte, não perdia nem os treinos do Guarani – time da época. No dia do seu aniversário levava para o bate-bola um bolo com refrescos para comemorar junto aos jogadores, seus amigos. Em outra ocasião – Amaro era possuidor de uma memória excepcional; conhecia como ninguém a placa de todos os automóveis de Afogados da Ingazeira – certo comerciante teve o seu carro roubado e por não saber o número da placa, recorreu a Amaro para informá-lo, pois sem essa informação não tinha como fazer o Boletim de Ocorrência na delegacia. Conta-se que esse automóvel foi localizado.

Dizia-se muito feliz porque a primeira pessoa a conversar com o bispo dom Francisco, quando este colocou os pés em solo afogadense, tinha sido ele.

Durante muitos anos foi gazeteiro do Diário de Pernambuco, em Afogados da Ingazeira. Era aficionado em jogo de bicho. Tinha o semblante de um homem feliz; só o víamos sorrindo. Mas, por trás dessa alegria, existia um ser humano debilitado.
Sofria da doença de Chagas que o levaria ao túmulo no dia 14 de dezembro de 1993, aos 62 anos e cinco meses de idade. A morte o levou quando fazia o que mais gostava: passar jogo de bicho. Ainda chegou a ser levado ao Hospital Emília Câmara, mas não resistiu. Está sepultado no cemitério São Judas Tadeu, em Afogados da Ingazeira.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 30-julho-2021 / 21:29:27
Há 26 anos (21.07.1995) falecia, na Casa de Saúde José Evóide de Moura, devido à uma isquemia cerebral, LUIZ GONZAGA DE SIQUEIRA (Luiz Guaxinim).
Filho de Sebastião de Siqueira Lima e Ana Antônia de Siqueira - nascido em 11 de novembro de 1917 - menino pobre, inteligente e trabalhador, desde cedo procurou ganhar o seu próprio sustento. Muito interessado pela música, tocava saxofone e, mais tarde, viria a compor algumas canções.
Em 1932, com quinze anos de idade, Luiz Guaxinim aprendeu a dirigir e passou a circular num carro de praça que lhe foi presenteado pela sua irmã Evangelina de Siqueira.
A vocação pela música, herdada de seu pai, continuava a lhe proporcionar momentos de êxtase, sempre que conseguia tempo para ensaiar. Por ser o menor dos componentes da Banda Musical Padre Carlos Cottart, além bastante magro, resultou o apelido de Guaxinim, dado pelo juiz de direito da comarca, Dr. Fausto Campos.

Em 26 de novembro de 1944, Guaxinim se casou com Elza Evarista de Siqueira, e dessa união nasceram quatro filhos: Maria de Lourdes, José Lamartine, Dimas e Maria Elza. Residia com seus familiares na Rua 15 de Novembro, em Afogados da Ingazeira.
Especialista em consertos de radiadores, era um dos mais antigos motoristas de praça; também, ótimo em forrar, com palhas ou vimes, assentos de cadeiras, trabalho que fazia sentado na calçada de casa, sob a copa do oitizeiro, enquanto conversava com amigos.
Desfrutava de confiança na sociedade, fato que o fazia ser requisitado para executar viagens para outros municípios, principalmente quando tinha de transportar mulher ou criança. Além de tocar na banda musical de sua cidade, Luiz Guaxinim tocou, também, em boas orquestras em Arcoverde, Pesqueira e Recife. Em 1938 foi integrante da Jazz Band Acadêmica do Recife, de muito sucesso na época.

Músico de qualidade, compôs belas páginas musicais: “Saudade”, “Só Você”, “O Hino de Santa Maria Madalena” entre outras. Eram hinos, valsas, boleros, sambas, etc., registrados em partituras brilhantes. Inclusive a valsa “Saudade” consta no livro “Bandas Musicais de Pernambuco”. Não tinha outro vício além da música. Quando jovem, gostava de fumar, mas havia abandonado o cigarro há muito tempo.
Católico, bem educado, modesto, tinha uma legião de amigos e admiradores, e nenhum inimigo.

Fernando Pires / Milton Oliveira <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 30-julho-2021 / 15:22:08


A amiga Luciene Castro me informou o falecimento da sua cunhada Edleuza Lima de Castro Aquino, aos 61 anos de idade, ocorrido no dia 16 último, no Recife.
Ela deixa viúvo Lila Alves, e os filhos Paulo Henrique e Cinthia Mirelly.
O sepultamento foi realizado em Afogados da Ingazeira.
Nossa solidariedade aos familiares.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 30-julho-2021 / 13:22:50


Quatro meses após a morte da nossa amiga Maria José Ramos Silva, TINA, em Teresina, no Piauí (20 de março), informaram-nos que neste 18 de julho faleceu o seu filho Saymonn Jordan Ribeiro, com o mesmo diagnóstico do vírus.

Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 24-julho-2021 / 19:42:50

O Irmão mais novo.

Lembranças do nosso passado não são sempre agradáveis e boas, mas, tratando-se principalmente de babes, nos trazem sempre um sorriso cheio de amor e carinho. Este é o caso com o babe meio-irmão do Padre Antonio de Pádua Santos.
O pai do Padre Antonio ficou viúvo, e algum tempo depois se casou com a segunda esposa e tiveram um filho Luciano Christóvam dos Santos e vieram visitar o Padre Antonio e introduzi-lo ao babe irmão.
Tínhamos acesso diário ao salão principal da casa paroquial, e lá tivemos nosso contato com o babe e família. Foram momentos memoráveis e ainda hoje relembro do evento com alegria.
Agora reencontrei o Luciano neste Mural, um homem adulto com 70 anos, jovial e residente no Estado de Alagoas, que deve ter muito pra contar. Quem sabe!

Zezé de Moura <jojephd@yahoo.com>
Rosemead - Califórnia, CA EUA - 20-julho-2021 / 19:38:10

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Fernando Pires <fernandopires1@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 20-julho-2021 / 18:52:23
Mais uma vez acesso esse importante Portal para cumprimentar o Editor e Redator Chefe Fernando Pires pelo trabalho fantástico em relação à preservação da Memória de nossa Afogados da Ingazeira e seu Povo. Como afogadense e membro da Família Pires, diria que o Trabalho de Fernando é primoroso e, na minha opinião, tinha (ou tem) que ser coroado de apoios para que nossa Gente possa se ver e sentir como éramos no passado mais remoto até chegarmos aos tempos atuais...
Dom FERNANDO PIRES saudações aqui da Bahia e mais uma vez nossos Cumprimentos pelo seu trabalho extraordinário...

Paulo Pires

__________________________________
Oi, Paulo... Forte abraço!

Paulo Fernando de Oliveira Pires <paulopires@uesb.edu.br>
Vitória da Conquista, BA Brasil - 20-julho-2021 / 17:33:46

Caro amigo, o Instituto Cultural Quincas Rafael - ICQR, projeto que tenho me dedicado nos últimos meses, com apoio de muitos parceiros voluntários, está com o site no ar.
Clique aqui, para conhecê-lo>

Casa de Pedra
Rua Paulino Rafael, 33 - Centro - Jabitacá - Iguaraci/PE
Contato: (83) 99992-0188>

Ademar Rafael Ferreira <institutoicqr@gmail.com>
Brasil - 15-julho-2021 / 7:29:45
Caro FERNANDO PIRES, é com alegria que volto às paginas do MURAL para agradecer-lhe pela apresentação desta publicação do Diário de Pernambuco, de 08/07/2021, tratando da modernização e reinauguração do Cine São José.
Tudo isto, graças à atuação e firmeza de afogadenses dignos do nosso respeito e estima, como Francisco Carlos Gomes e Augusto Martins, que, ligados a outros valorosos conterrâneos e membros do legislativo e Setur-PE, estão fazendo renascer o Cine São José, o já saudoso e distante "CINE PAJEÚ", onde vimos muitos coloridos da Paramount e "preto e branco" de outras, desde 1942 a 1952, quando saí da "Terrinha" para muito distante, e por isto, 'batizado' décadas depois, pelo Padre HEDILBERTO, como o "Filho Ausente". Mesmo assim, nunca esqueci meu Sertão, meus parentes e familiares que visito com carinho.
Parabenizo a todos conterrâneos por essa reinauguração, e agradeço ao nobre amigo FERNANDO PIRES por manter vivo, forte e ativo este MURAL, Chave Mestra da porta do Contato Nacional dos afogadenses.
Um forte abraço.
BATISTA

José Batista do Nascimento <afingape@hotmail.com>
Recife, PE Brasil - 13-julho-2021 / 16:13:48
Gostei muito da iniciativa. Eu sou (meio-)irmão do Padre (Antônio de Pádua Santos); tenho 70 anos e nasci em Pesqueira.
Lembro-me de dona Toinha Correia e Tarcísio que trabalhou no Bandepe.
Obrigado, boa noite.

Luciano Cristovam dos Santos <Luciano1951Cristovam@gmail.com>
Piranhas, AL Brasil - 8-julho-2021 / 20:29:19
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