CUIDADO, CUIDADO / SENÃO VOCÊ DANÇA...

Domingo desses fui visitar um casal amigo e lá se encontravam seus quatro filhos, adolescentes, assistindo o Faustão. Gritava o ex-gordo da Globo que “banda tal” vendeu mais de quinhentas mil cópias; “cantor b” ganhou disco de platina com 1 milhão de cd’s em todo o mundo.

Infelizmente, ouvi quando o mais jovem, de 16 anos, exclamou: - Amanhã vou à loja comprar esse “som maneiro”. Realmente pude observar o incrível poder de convencimento e persuasão que tem a mídia sobre a sociedade. Infelizmente, esse poder é exercido, muitas vezes, com interesses perigosos.

Em relação ao jovem, alertamos que nunca devemos confundir fuga com diversão. Ouvir seu rádio; assistir tv; fazer Cooper; ler; ir aos estádios em dias de jogos, ao cinema ver um bom filme ou aplaudir a uma peça de teatro; conversar e, apreciar uma música de qualidade são ações que fazem bem à saúde. Lazer é uma diversão que você deve praticar, espontaneamente, buscando ampliar sua felicidade. [Leia o texto completo]

"Autora" Geneci Almeida 10/12/09 - Recanto das Letras

Descem as cortinas... O palco já está sem os personagens principais.

Mas... Calma! O carnaval não acabou; terminou, apenas, mais uma festa de momo. Ano que vem, se Deus permitir, estaremos juntos, novamente, dando alma e movimento às nossas fantasias da vida.

Durante os quatro dias circulei por diversos locais de nossa querida Afogados da Ingazeira. Ainda na sexta-feira, na movimentada Avenida Manoel Borba, interceptei os rápidos e firmes passos de Dom Bisol; consegui atrair sua atenção num efêmero e proveitoso diálogo sobre o carnaval. Disse-me que “era a festa do povo”.

No sábado aplaudi um dos primeiros grupos na abertura oficial e pude observar a alegria de Merita executando suas improvisadas coreografias tão bem quanto embeleza os jardins do órgão onde trabalha. [Leia o texto completo]

Garota ferida em acidente continua na UTI em estado grave

A menina Amanda Letícia Lorentino Mandu Bezerra, 11 anos, permanece internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital da Restauração (HR), no Recife. Ela está entubada, em estado grave. A garota deu entrada nesse sábado (13), com traumatismo craniano, depois que sofreu um acidente na PE-292, numa curva do distrito de Irajaí, em Iguaracy, a 363 quilômetros do Recife.

Por volta das 5h50, um ônibus da viação Progresso capotou, provocando a morte de uma passageira e deixando 42 pessoas feridas. A agricultora Josefa Nunes Cabral de Lima, 52, residente em Quixaba, morreu na hora.

O veículo, que saiu do Recife na noite dessa sexta-feira em direção a Triunfo, levava 45 passageiros. [Do JC Online Com informações da Rádio Jornal às 9h32]

A ameaça dos trios à saúde

A Organização Mundial de Saúde (OMS) adverte para o limite da audição humana e dá a medida: 50 decibéis, uma unidade de medida de som, é o quanto pode suportar o aparelho auditivo das pessoas. Mais do que isso começam os problemas, que vão da insônia ao estresse, depressão, agressividade, perda de concentração, perda de memória, dores de cabeça, aumento da pressão arterial, gastrite, úlcera, surdez. E apesar desse quadro tão sinistro temos pela frente uma das festas mais barulhentas do ano, com um instrumento que vai contra todos os estudos científicos e todas as leis: os trios elétricos.

Para se ter uma ideia aproximada do mal que esses equipamentos sonoros fazem às pessoas, basta cotejar com as avaliações correntes sobre o nível de ruído e os decibéis que eles representam – sempre tendo por parâmetro aquele número anunciado pela OMS: um secador de cabelos produz barulho de aproximadamente 90 decibéis, a turbina de avião a jato chega a 130 decibéis – quase três vezes o volume suportável, e por isso os controladores de voo nas pistas não podem trabalhar sem aquela volumosa proteção para os ouvidos. Pois bem, quando as comparações chegam às ruas, nas proximidades de trios elétricos, os decibéis explodem acima de 130.

Não temos nada contra os trios elétricos, que representam uma das formas mais populares de entretenimento, principalmente para os jovens. Mas também entendemos que o excesso de barulho é uma questão de saúde pública e, por isso, um dever irrenunciável dos poderes públicos combatê-lo. Tanto é assim que o Ministério Público vem agindo rigorosamente em Pernambuco contra fontes de poluição sonora, com resultados para a saúde da população que só vão ser avaliados a longo prazo, dentro de um processo de conscientização, educação e rigor na aplicação da lei.

E lei existe em Pernambuco para isso. O Recife tem um Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico – a Lei nº 16.243, de 13 de setembro de 1996 – que instrumentaliza a autoridade municipal para agir contra os que imaginam que podem produzir o barulho que bem entenderem, como um estatuto de liberdade. Não é bem assim. A saúde coletiva prevalece sobre os interesses individuais. Ninguém pode ter o direito de tirar o sono, a tranquilidade e o bem-estar de outras pessoas, apenas por deleite pessoal.

Por isso a autoridade municipal do Recife diz que estão sujeitas aos efeitos do Código todas as atividades potencialmente geradoras de incômodo à vizinhança, tendo o ruído como natureza da incomodidade. Mais: a lei estabelece limites máximos de ruídos, de 10 a 70 decibéis – vai até além do recomendável pela OMS –, com horários próprios para cada tipo de geração de barulho, que vai dos sinos dos templos a fanfarras, máquinas, sirenes, explosivos, propaganda eleitoral e rádio comunitária.

O Carnaval tem um tratamento próprio, especial, no artigo 56 do Código do Meio Ambiente e do Equilíbrio Ecológico. Diz que por ocasião dos festejos momescos, da passagem do ano civil e de festas populares tradicionais é permitido ultrapassar os limites da lei em até 15%, “desde que os promotores e responsáveis obtenham autorização, mediante Alvará para Utilização Sonora”.

Daí perguntamos: os famosos trios elétricos cuidam do alvará? Também: eles sabem que 15% sobre 70 leva a um máximo permitido de 80,5 decibéis. Se não sabem, qual a autoridade que deverá fiscalizar a barulheira dos trios e exigir que baixem o som? Por fim, lembramos que o Carnaval é uma festa popular para divertir as pessoas, mas não pode tudo. A liberdade de algumas, ou muitas, pessoas, também aí tem limites, para o bem de todos. [JC OnLine - Editorial]

Acidente com ônibus mata um e fere 42

Veículo da empresa Progresso, que viajava do Recife para Triunfo, ficou sem controle e caiu de ribanceira entre as cidades de Afogados da Ingazeira e Iguaraci. Mulher de 52 anos morreu na hora

Uma pessoa morreu e pelo menos outras 42 ficaram feridas num acidente ocorrido no início da manhã de ontem, com um ônibus da empresa Progresso que viajava do Recife para Triunfo, no Sertão pernambucano. Segundo informações preliminares, o motorista do veículo teria perdido o controle da direção numa descida da PE-292, entre os municípios de Afogados da Ingazeira e Iguaraci, na mesma região. O ônibus caiu de uma ribanceira com aproximadamente cinco metros de altura.

A agricultora Josefa Nunes Cabral de Lima, 52 anos, morreu na hora, presa às ferragens. Pelo menos dois passageiros tiveram ferimentos graves e foram levados para hospitais de outras regiões. A menina Amanda Letícia Florentino Mandu Bezerra, 11 anos, apresentou um quadro sério de traumatismo craniano, sendo transferida para o Hospital da Restauração, no Recife. Outra passageira, Débora Maciel Correia de Souza, de idade não informada, precisou ser submetida a uma cirurgia e foi transferida para o Hospital Regional do Agreste, em Caruaru.

Os outros feridos foram levadas para o Hospital Regional de Afogados da Ingazeira e para Casa de Saúde José Evoide de Moura, na mesma cidade. De lá, oito terminaram transferidos para o Recife também com traumatismo craniano. O restante teve alta ou permanecia em observação. A maioria dos passageiros teve hematomas e passava bem. O motorista do ônibus, identificado como Paulo Fernandes Bezerra de Lima, em observação no hospital de Afogados da Ingazeira, comentou com algumas pessoas que não conhecia a estrada e, pouco antes de perder a direção, percebeu um problema mecânico no veículo, onde viajavam 45 pessoas, além do condutor.

O acidente aconteceu às 5h30, numa localidade conhecida como Sítio Canafístula, a dez quilômetros do Centro de Iguaraci e a 70 quilômetros de Triunfo. Segundo informações do 23° Batalhão da Polícia Militar, em Afogados da Ingazeira, a maioria dos passageiros reside no interior e estava indo passar o Carnaval na região. “Ainda é muito cedo para afirmações, até porque a preocupação é socorrer os feridos, mas soubemos que o motorista era novo na empresa e não tinha o costume de dirigir na região, que é difícil por causa dos muitos declives e das pistas estreitas”, confirmou o sargento da PM Eliandro da Silva. O acidente será investigado pela Delegacia de Iguaraci. [JC OnLine - Sertão]

ACIDENTE COM ÔNIBUS DA PROGRESSO OCASIONA DESABAFO DE DIRETOR DO HOSPITAL REGIONAL EMÍLIA CÂMARA

O acidente com o ônibus da Progresso na zona rural de Iguaracy acabou mostrando mais uma vez as dificuldades enfrentadas no setor de saúde, principalmente em períodos como o carnavalesco, mas com alguns ingredientes presentes também fora do contexto da festa de momo. O diretor do Hospital Regional Emilia Câmara de Afogados da Ingazeira, Dr. Marcilio Pires (foto), ao falar ao programa Primeira Página, da Rádio Pajeú, fez um desabafo sobre profissionais de saúde, notadamente médicos, que não cumprem seus plantões.

Com a chegada de vários feridos do acidente, o Diretor ficou à beira do desespero ao perceber que não havia um número suficiente de profissionais para atender a todos. A falta de um anestesista ocasionou uma transferência. E as ambulâncias também não eram suficientes, fazendo com que o diretor apelasse para as Secretarias de Saúde de outras cidades da região.

Infelizmente, a falta de mecanismos de punição aos profissionais e a carência de médicos na região são fatores que contribuem com tal realidade. [nilljunior.com.br]

Ônibus capota no Sertão, mata agricultora e fere mais de 40

Um ônibus da viação Progresso capotou no início da manhã deste sábado, no Sertão de Pernambuco, causando a morte de uma passageira e deixando 42 pessoas feridas. O veículo, que saiu do Recife na noite desse sexta em direção a Triunfo, levava 45 passageiros.

O acidente aconteceu na PE- 292 por volta das 5h50, numa curva do distrito de Irajaí, em Iguaracy, a 363 km do Recife. O veículo, de número 6809, caiu num barranco de cinco metros de profundidade e capotou.

A agricultora Josefa Nunes Cabral de Lima, 52 anos, residente em Quixaba, morreu na hora.

Entre os feridos, duas passageiras se encontram em estado grave. A menina Amanda Letícia Lorentino Mandu Bezerra, de 11 anos, foi encaminhada ao Hospital da Restauração, no Recife, com traumatismo craniano.

Já Débora Maciel Correia de Souza, que deverá passar por cirurgia, foi transferida para o Hospital Regional do Agreste, em Caruaru, por falta de anestesista em Afogados da Ingazeira, para onde os feridos foram encaminhados.

Em Afogados da Ingazeira, que fica a 25 km do local do acidente, os feridos se encontram Hospital Regional Emília Câmara e Casa de Saúde Dr. José Evóide de Moura. O motorista do ônibus, Paulo Fernando Bezerra de Lima, só sofreu escoriações leves e está em observações no Hospital Regional Emília Câmara.
[Do JC Online - Com informações de Celso Brandão/Rádio Jornal]- Fotos: Fernando Pires

FELIZ REENCONTRO!

Meu caro amigo Fernando, o mundo é mesmo pequeno! Hoje, sem qualquer planejamento, tive a grata alegria de reencontrar seu irmão "Nenéu" e a esposa Lu, numa sala de espera movimentada de um grande hospital paulista. Quando ele entrou, comentei com meu marido: ”parece que eu conheço essa pessoa, lá de Afogados da Ingazeira”. Passados 22 anos, Sid ainda acha graça dessa minha mania de ficar sempre achando que estou vendo gente de Afogados aqui em São Paulo. Quantos habitantes tem essa cidade? Uma vez, atravessando aqui uma avenida,escutei alguém falar "Fátima Pereira!". Parei, olhei atenta aquele exército de gente, e descobri Lúcia, Socorro e Dona Janete! Meu Deus, que grande felicidade!

Isso algumas vezes também me trouxe constrangimentos, mas hoje foi só alegria! Quando "Nenéu" entrou eu não conseguia parar de olhar pra ele. Contida, como as boas "senhoras paulistas da terceira idade" são, mas eu teimosamente ainda encontro dificuldades para aprender a ser, segurei minha ansiedade, demorei um pouco. Olhos postos, ora lia, ora virava a página levantando mais alto a lombada do livro, aproveitando para observar um pouco mais o casal que preenchia uma ficha à minha frente. Será que era ele? [Leia todo o texto]

SAUDADE DE VELHOS CARNAVAIS

A cada ano, quando se aproxima o período momesco, um misto de saudade e tristeza começa a invadir a alma de uma boa parte dos afogadenses, mais precisamente daqueles que já romperam a barreira dos cinquenta; comigo não poderia ser diferente.

Lembro-me com muita clareza dos anos 70/80, como aconteciam os nossos carnavais. O palco das festividades era o famoso ACAI - Aeroclube de Afogados da Ingazeira e a festa ficava por conta da nossa querida Orquestra de Frevos Pajeú, regida pelo saudoso maestro Dinamérico Lopes que tinha como pupilos os brilhantes músicos: Guaxinim, Zé Nenem, Tota Vasco, Zé Malaia - já falecidos- e, ainda, pesos pesados como Mestre Biu, Luis de Ernesto, Chico Vieira e tantos outros que faziam a alegria geral. Lembro-me, também, que em algumas ocasiões esse time era reforçado com músicos de Carnaíba, Pesqueira e outras cidades vizinhas que vinham abrilhantar o nosso carnaval e proporcionar ao folião o que existia de melhor.

As famílias reservavam/compravam as mesas com antecedência de 15, 20 dias, e até parceladamente, sob pena de não mais conseguirem, haja vista tanta procura até por casais das cidades ao redor.

E nesse clima alcançávamos o tão esperado Sábado de Zé Pereira quando, impreterivelmente, às 23h estávamos todos no ACAI: idosos, pessoas de meia idade e a própria juventude. Para as crianças estava reservada a matinée, no domingo às 17h.- a brincar e curtir um carnaval alegre, sadio, em paz, livre de drogas e outras anomalias que causa-nos tristeza nos dias atuais. Era com esse cenário e embalados por frevos como vassourinhas, jardineira, cabeleira do Zezé, pulga na cueca e tantas outras marchinhas que faziam a alegria dos presentes que a Orquestra de Frevos nos mantinha acordados e divertidos até as 5h, com o dia já raiando e a certeza de que mais tarde lá estaríamos novamente, no mesmo local e horário, até que chegasse a quarta-feira, deixando cinzas em nossos corações e a ansiedade por mais um ano até que essa cena voltasse a se repetir.

O que vemos hoje nos dá um nó na garganta quando comparamos com a nossa época: O nosso querido ACAI, que não teve o mesmo destino do Cine Teatro São José, foi demolido para a construção do anel viário; o que sobrou da nossa orquestra vem sobrevivendo a duras penas, com algumas apresentações esporádicas e, nessa época, é contratada pela Prefeitura Municipal para fazer o carnaval dos bairros e periferias de nossa cidade. De resto, temos o Desfile das Virgens, como também, o desfile de dois ou três Blocos da cidade, quando somos obrigados a ouvir uma parafernália de ritmos dos mais diversos (menos o tradicional frevo), importados não se sabe de onde, nem por quem, mas que, com certeza, perturbam a ordem e mexem com a sensibilidade auditiva dos nossos saudosos foliões.

Destarte, só me resta perguntar: O que fazer?

A POLUIÇÃO SONORA DE AFOGADOS DA INGAZEIRA

O conceito de “poluição sonora” é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por um ou conjugações de sons, admissíveis ou não, que direto ou indiretamente seja nociva à saúde, a segurança e ao bem estar da população e degradação da qualidade ambiental.

Nasci no município de Afogados da Ingazeira - Pernambuco, precisamente no sítio Riacho da Onça, mas tive a oportunidade de conhecer quase todas as capitais do Brasil e muitas cidades interioranas.

Atualmente resido na cidade de Teresina, capital do Estado do Piauí, que a exemplo de muitas capitais e cidades interioranas do Brasil, dispõe de uma Lei do Silêncio elaborada e aprovada pelo Poder Legislativo e uma delegacia de fiscalização da mesma.

Assim como muitos afogadenses que residem fora, gosto de passar o fim do ano em Afogados da Ingazeira. Nas minhas constantes visitas a referida cidade, tenho me deparado com uma coisa desagradável: a poluição sonora da cidade. São carros de som de propaganda e motos com seus canos de escape barulhento. Diante da poluição sonora da cidade não se tem sossego durante o dia.

Mas, desassossego maior aconteceu nos dias 15, 16 e 17 de janeiro de 2010, quando foi realizado na cidade um evento intitulado “Arerê”, com uma banda em cima de um de trio elétrico que se instalou nas imediações da avenida Rio Branco, situada na zona leste da cidade, área territorial com muitas residências de pessoas da terceira idade, casa de saúde e hospital. O show começava em torno das 22h e após as 3h da manhã o trio elétrico desfilava pela avenida Rio Branco, praça Padre Carlos Cottart e Monsenhor Arruda Câmara. Um elemento parecendo alcoolizado gritava ao microfone, tirando o sossego e estressando muitos afogadenses. O funcionamento de um trio elétrico pelas referidas praças após a meia noite (24h) contraria o bom senso, a razão, os costumes e qualquer tipo de verdade. Ou seja: é um verdadeiro absurdo.

O pior é que não se sabe a quem reclamar... Acredito que promotores de eventos dessa natureza desconhecem os limites de tolerância do decibel (unidade de intensidade física relativa do som) em determinadas horas e não pensam no sossego das crianças, dos enfermos e dos idosos de Afogados da Ingazeira. Entendo que qualquer evento festivo daquela natureza, realizado fora de épocas festivas, se trata de um “evento privado”, de interesse econômico e/ou político de seus gestores, em detrimento do sossego dos afogadenses que pagam imposto...

Acredito que o Poder Legislativo de Afogados da Ingazeira pode contornar o problema da poluição sonora da cidade criando uma lei regulamentando as áreas territoriais e horários de funcionamentos de trios elétricos, níveis permitidos (dB) de carros de propaganda e descarga de certas motos.

Carnaval com paz, saúde e um verdadeiro amor

O compositor Carlinhos Brown escreveu que “paz, carnaval, futebol / não mata, não engorda / e não faz mal / carnaval, futebol / se joga pra cima e vira sol...” Na verdade fala-se muito sobre o carnaval. Alguns chegam até relacionar a festa mais popular do Brasil com feitos satânicos. Bom, respeitamos todas as manifestações. Na verdade o carnaval é uma grande festa. Mesmo tendo sua origem em terras européias, essa cultura foi tomando corpo e alma, genuinamente, brasileira.

Ainda criança ouvia minha mãe cantarolar antigas marchinhas lembrando Chiquinha Gonzaga...”ô abre alas, que eu quero passar / eu sou da Lira, não posso negar / ô abre alas que eu quero passar, Rosas de Ouro é quem vai ganhar.”

Contava-me sobre o amor de Pierrot que desde criança era apaixonado por Colombina, mas nunca teve coragem de revelar seu amor. Ela, a Colombina, caiu na conversa e esperteza de Arlequim. Somente depois é que volta aos braços do seu verdadeiro amado enxugando suas lágrimas. [Leia o texto completo]

Yane alcança o seu melhor ranking

Pentatleta pernambucana chega à 12ª posição na lista mundial do esporte

A pernambucana Yane Marques segue fazendo história como a principal personagem do pentatlo do Brasil. Em ranking mundial divulgado pela União Internacional de Pentatlo Moderno (UIPM), Yane figura na 12ª colocação, com 142 pontos, na lista que reflete a temporada passada, quando obteve bons resultados. A posição da pentatleta é a melhor já obtida, não só em sua carreira, como também por um brasileiro. Em 2008, Yane havia terminado a temporada na 34ª posição do ranking, com 114 pontos.

No ano passado, Yane levantou as taças dos Sul-Americano e Pan-Americano da modalidade, além de conquistar o título do Campeonato Brasileiro. Entretanto, foi a participação da pentatleta na final da Copa do Mundo, disputada em setembro, no Rio de Janeiro, que a alçou a postos mais altos. Yane surpreendeu e fez história, conquistando a medalha de prata.

“Muitas coisas contribuíram para isso (o sucesso). A confiança aumentou, a dedicação também, assim como o apoio da família, o que é muito importante”, contou a sertaneja de Afogados da Ingazeira, que dedica o sucesso aos treinamentos realizados com Alexandre França, seu técnico. “Eu comecei com ele, que sempre se mostrou muito estudioso e procurava evoluir na sua área. Crescemos juntos em todo esse tempo”, enfatiza Yane.

A pernambucana quer seguir em alta no cenário . “Não significa uma tendência, mas a vontade, é claro, de seguir crescendo”, afirmou a pernambucana, que relembrou de sua influência para os praticantes do esporte: “Até os Jogos Pan-Americanos do Rio (em 2007), muitas pessoas nem sabiam ao certo o que era o pentatlo. Depois de nossas vitórias, conseguimos enxergar mais pessoas querendo praticar o esporte”, comentou. “O Projeto Avança Pentatlo atende aos jovens atletas daqui (de Pernambuco) e já está dando resultados. Esperamos continuar assim”, completou.

Yane está no Recife, mas vem treinando, no Rio, para as primeiras competições internacionais de 2010. Em 21 de março, ela vai disputar a segunda etapa da Copa do Mundo, na cidade do Cairo, capital do Egito. Depois, no dia 11 de abril, Yane compete na terceira etapa da Copa, na cidade de Medway, na Inglaterra. [JC OnLine - Esportes]


Pentatlo: Yane Marques já é a 12ª do mundo

A evolução da melhor pentatleta do país, a pernambuca Yane Marques, vem acontecendo a passos sólidos e ela já ocupa a décima segunda colocação no ranking mundial divulgado pela UIPM - União Internacional de Pentatlo Moderno. Essa foi a melhor colocação obtida até hoje por um atleta brasileiro no pentatlo moderno. Yane Marques terminou 2009 com 142 pontos enquanto a primeira colocada, Laura Asadauskaite, da Lituânia, somou 195 pontos. Em 2008 Yane foi a trigésima quarta colocada no ranking mundial, com 114 pontos.

Yane está se preparando para as primeiras competições internacionais de 2010 e no dia 21 de março próximo estará disputado a segunda prova da Copa do Mundo, no Cairo, Egito.

Depois, dia 11 de abril, compete na terceira etapa da Copa do Mundo, na cidade de Medway, na Inglaterra. No próximo dia 27 de fevereiro, na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, a Federação de Pentatlo do Rio promoverá uma disputa de triatlo que contará com a presença de aproximadamente 70 atletas.

O objetivo principal é descobrir novos talentos para o pentatlo além de treinar as revelações que surgiram nos últimos anos. [EsporteSite.com.br]

Fora do ar

O Sertão do Pajeú passou quase 23 horas sem serviço de telecomunicação. O roubo dos cabos de cobre que ficam em cima da caixa d’água de Afogados da Ingazeira “emudeceu” telefones móveis (Tim e Oi), fixo e deixou fora do ar a internet e rede bancária.

A primeira investida dos bandidos foi no sábado, quando parte da fiação foi furtada. Estimulados pela facilidade, eles voltaram no domingo e levaram o resto do material. O crime afetou dez municípios e os serviços só voltaram ao normal por volta das 16h de ontem. [JC OnLine - Cidades]